11.12.05

Tudo a Ver

O Liberal e Adufpa.Quanta intimidade de marcas,como se auto remetem,como se reforçam.

2 comentários:

Jubal Cabral Filho disse...

Caro Juca, também tem esta carta publicada neste mesmo jornal, escondidinha na Voz do Leitor:
"Pelo direito ao trabalho na UFPA

A greve ora em curso na UFPA e demais universidades que possuem associações docentes vinculadas ao PSOL e ao PSTU ultrapassou todos os limites do bom senso e responsabilidade. Não precisamos do Ministério Público para reconhecer que é um movimento abusivo. Como chegamos a este ponto? Apenas a intransigência do MEC e a insensibilidade do Governo Federal não explicam tudo. Na minha singela opinião, a greve teve forte caráter político-partidário, o que complica qualquer diálogo. Ademais, o “comando nacional de greve” chegou ao MEC com uma proposta fechada, e nas palavras do próprio comando com itens “inegociáveis”. Ora, se são inegociáveis, como negociar? Curiosamente, após a última assembléia, uma dirigente da Adufpa, com expressão raivosa, queixava-se na TV que o motivo do prolongamento da greve é o fato de não termos obtido nenhum ganho salarial. Ora, nobre colega, para se conseguir “algum” ganho é preciso negociar. Chegar ao MEC com planilhas de impacto orçamentário e dizendo onde e como o Ministério deve empregar o dinheiro é muita arrogância, não? A “companheirada” dos Cefets percebeu a tempo que a barca estava furada e negociou por fora. Cadê a pauta unificada, nobre colega raivosa?

Assim como a greve do PSOL e PSTU fracassou, a atitude agora é no estilo “kamikase”, vamos ferrar de uma vez a instituição, vamos ser todos irresponsáveis, viva a execração pública! Bem, eu não sou filiado à Adufpa, não gostava dela nem quando ela era braço universitário do PT-CUT, não suporto o “assembleísmo” direcionado e emocional. Assim como estamos em uma sociedade democrática e numa instituição onde todos somos caciques e ninguém é índio, resolvi “avaliar” eu mesmo a “conjuntura” e “tirar” a minha posição: como dezembro “já era”, eu, em 2 de janeiro de 2006, vivo e com saúde se Deus quiser, vou esperar meus alunos do curso de Farmácia para iniciarmos a disciplina Bioquímica II, exercendo meu direito ao trabalho. Farei isto nem que seja à custa de liminar (afinal, estamos no país das liminares) e com o conhecimento prévio do coordenador do referido curso. Esta é a situação patética na qual chegamos".

Nazário de Souza Messias Jr.
Avenida Almirante Barroso, 1.404, apto 002 - Marco
Belém

Só remeto pra mostrar a indignação de professores e alunos com esta situação atual de perdedores de 15x0 que querem continuar o jogo.

Unknown disse...

É para voce ver que o jornal caminha na direção contrária a de seus leitores.Para trás.Abraço.