9.6.06

Grilagem

Do jornal O Estado do Tapajós on line, edição de hoje.

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e do Museu Emílio Goeldi chegou ao número de 30 milhões de hectares grilados no Estado do Pará.
O estudo não buscou tanto esmiuçar o imbróglio jurídico da documentação das terras, mas detectar o tipo de irregularidade na posse das áreas. Um dado interessante do estudo do MMA aponta que, segundo o Incra, 45% do território da Amazônia não têm titulação ou destinação.
Já no Pará 67% das terras não têm registro ou têm registro fraudulento. Esta situação favorece o mercado ilegal de terras, que tem sido utilizado em grande medida para acessar financiamentos junto aos bancos.
Segundo Roberto Araújo, pesquisador do Museu Emilio Goeldi e também coordenador do projeto, um simples contrato de compra e venda tem sido aceito por cartórios que emitem o registro através do qual é possível acessar os créditos bancários.

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