22.4.09

Fez e Aconteceu

Dentre os agraciados na cota de passagens do gabinete do deputado federal Vic Pires Franco (DEM) resplandece mais um que faz e acontece na coluna do simpaticísimo Bernardino Santos. É o empresário Izan Anijar, que também e cama, mesa e pucarina do Seventy.
Nos idos tucanos, dizendo eles, Vic indicou Izan para superintendente do INSS no Pará.
O tucanato said no.

12 comentários:

Anônimo disse...

eita tucanada boa de negócio sô...

Anônimo disse...

Quero meu voto de volta!
RENUNCIA VIC!!!!

Anônimo disse...

O Sr. Izan foi nomeado superintendente do INSS, e permaneceu no cargo por quase 2 anos, sucedendo ao Dr. Isaak Bentes, que foi o primeiro nomeado pelo dep. Vic para a função, e que pediu para sair do cargo quando sentiu o que estava acontecendo.

Estes anos que o dep. Vic mandou no INSS são lembrados por todos os empresários paraenses, como anos de muita harmonia e concordia com a fiscalização e com a área de multas!

Parsifal Pontes disse...

Olá Juvêncio,

A respeito deste episódio das passagens, acabo de postar um texto em minha página, que, com a sua permissão, ouso colar abaixo:

Nós, patrimonialistas.

O patrimonialismo é uma herança do absolutismo mesmo nas democracias maduras: nós, os políticos, queremos ser reis pelo tempo dos nossos respectivos mandatos.

Por isto, o marco legal de que o Poder Público só pode fazer o que estiver expressamente permitido em lei, abstendo-se de cometer tudo aquilo que não estiver lavrado, é uma quimera que só vale nas querelas.

As democracias cuidadosas admitem esta realidade política e cuidam de detalhar as condutas vedadas, pois o exercício do patrimonialismo é diretamente proporcional à falta de restrição legal expressa.

Foi nesta linha a recomendação do Ministério Público Federal ao Presidente da Câmara dos Deputados, quando o órgão constatou os desvios de finalidade das passagens que a Casa estava consentindo aos parlamentares: a Mesa Diretora quedou-se inerte.

O episódio das passagens aéreas, que está a macular reputações e a ratificar outras já maculadas, mais que um erro pessoal foi um procedimento consentido pela Câmara Federal e pela República: quando aquela não se quedou às recomendações desta, esta, através dos seus procuradores, deveria acionar os responsáveis.

A imprensa nomina deputados que desviaram a finalidade da verba, mas, em um detalhamento menos injusto, estaríamos em uma situação em que toda a Casa, em todos os mandatos, desde que a verba foi instituída, estaria incursa no mesmo procedimento.

Uns vão para o exterior, outros para estados diversos do seu, alguns cedem a parentes e a amigos. Todos atendem à demandas políticas que recebem de suas bases, seja para deslocamento por doenças ou para atividades relacionadas com o exercício político.

Portanto, não deve ser concorrente, do ponto de vista resolutivo, que mandemos ao cadafalso os que foram nominados: não posso crer que, para exemplo, um Deputado como Fernando Gabeira, deva ser abatido por ter cedido, como ele mesmo confessou, ao patrimonialismo.

A opinião pública deve pressionar a Instituição para mudar o procedimento e como não se fala com instituições e sim com pessoas, responsabilizam-se os deputados, e estes só serão rendidos se, nas demandas justas, se quedarem à opinião pública.

Assim se constrói uma democracia sólida e isto nós estamos vendo no Brasil: a Mesa da Câmara Federal decidiu hoje seguir a recomendação dos Procuradores Federais e restringir as passagens ao deputado e a algum agente de seu gabinete que necessite cumprir agenda exclusiva do mandato.

Pela interpretação da resolução anterior, era assim que deveria ser feito sempre, mas, o patrimonialismo sempre será mais forte que as entrelinhas da doutrina e, para alquebrá-lo, a restrição expressa da conduta é um imperativo.

Observe-se que estes desvios de conduta só estão vindo à público pela transparência cada vez maior dos atos do agente público, o que proporciona a pressão definitiva de uma sociedade que amadureceu mais ligeiro que a República.

Não é prudente, todavia, na esteira destes acertos de contas, mandarmos ao cadafalso aqueles que, por inércia, cometeram o desvio: o erro foi conjuntural e assim deve ser corrigido, com medidas como a adotada hoje pela Câmara.

Obrigado,

Parsifal Pontes

Anônimo disse...

JUCA: Estou perpexo porque até agora os senhores não falaram do nosso politico mor Jader com esta história de passagens. Sempre sabia da honestidade e capacidade do Dr. Jader e vcs a jogar pedras neste grande politico. A esta hora ele está rindo da cara de vcs.

Anônimo disse...

O Sr. Parsifal, falou com muita propriedade, porém mesmo existindo a possibilidade do uso das passagens por outras pessoas sem configuração de um ato ilegal, devemos ter responsabilidade, é visível a todos nós brasileiros que não faz sentido este tipo de atitude, só para os políticos que nunca enxergam com os olhos do povo e sim com os seus bolsos que isto é permitido. ´
A uníca maneira que uma mentira e criminosa é quando dita em juízo, e nem por isso as pessoas vão sair pelo mundo a fora mentindo.
Nem tudo que é permitido uma pessoa de bem deve fazer, pois alem da justiça, existem também, e até bem mais importantes os princípios morais e éticos

Anônimo disse...

E VERDADE CADE A COTA DO JADIR SERA QUE ELE NÃO FAZIA FARRA COMO ESTA.
SENÃO A CARA DO VIC TEM QUE SE LUBRIFICADA COM BASTANTE OLEO DE PEROBA.
NOBRE DEPETUDO VENHA JUSTIFICAR-SE

Anônimo disse...

Feliz 22 de Abril!

Anônimo disse...

CARO JUVA ESTOU HOJE EM OUTRO ESTADO A TRABALHO POIS OS IMPOSTOS TENHO QUE PAGAR.
HOJE NÃO ME DESGRUDEI DO BLOGG POIS ESTA CARA DE PAU DO VIC ME DEIXA DE QUEIXO CAIDO, QUE VERGONHA.
PIOR E SE ELE NÃO TIVE OUTROS PARES PAROARAS NA MESMA SITUAÇÃO FICA INSUSTENTAVEL SEU MANDATO.
CASSAÇÃO JA.

Anônimo disse...

filho de servidor publico federal que chegou a ter cargo com direito a carro e motorista, sempre tive que ir a escola de onibus pois não se concebia que o uso do carro oficial servi-se ao filho em idas e vindas da escola....portanto tirar passagem pra namoradinho de filha adolescente ir ao estados unidos é uma VERGONHA, que independe se era habito ou não o politico sério não precisa de normas pra saber o que é etico ou contra o erário publico...FALTA DE VERGONHA E CARA DE PAU...isso sim.Assim justifica-se o crescimento do patrimonio em milhões.

Anônimo disse...

É, agora Lulusecala...rs

Anônimo disse...

O que mais me intriga é ver esse tal de Isan Anijar,quase todos os dias nas colunas sociais dos jornais do Pará,como um grande empresário da terra e coisa e tal,e o vejo agora precisando de um favorzinho do parceiro Vic,para manter as aparências.

O professor