17.5.06

Aquece a Fogueira

O blog recebeu um interesante comentário a propósito da questão das verbas de propaganda do governo Jatene, objeto do post Comunicação Tucana, logo abaixo.
O leitor não se identificou, mas percebe-se que é bem informado.
Sorte do blog e de seus leitores, que acabam sabendo das coisas antes delas acontecerem.

Acredito que o Governo do Estado já esteja com a resposta na agulha.
E que só não se manifestou , ainda, por conta de uma estratégia jurídica.
Os comentários são muito pertinentes. A matéria do Diário do Pará, Rádio Clube e TV RBA, todos veículos do deputado Jader Barbalho, denunciam o gasto pelo Governo de mais de 40 milhões em propaganda.
Mas, no balanço geral do Estado, ano 2005, esse número chega a pouco mais de 20 milhões, o correspondente a menos da metade que a constituição permite gastar.
Fontes fidelíssimas indicam que a quantidade de veículos de comunicação utilizados como mídia , principalmente no interior do Estado, é muito significativo e diversificado,o que comprovaria a divisão do bolo.
É importante, também,como bem observou o Carlos Barreto, indicar as campanhas educativas e de serviços.
Nâo vamos esquecer que, hoje, temos rádio, tv e jornais menores por esse Pará afora.
Bem diferente dos tempos dos Barbalhos que jogaram toda mídia pra dentro de casa: em 1982, na campanha do Jáder, o Diário era um pasquim com impressão quente. Passados 20 anos e alguns governos é só contar quantos veículos o grupo RBA tem hoje.
Em Belém e no interior.

3 comentários:

Anônimo disse...

Importante é olhar esse orçamento e identificar o que pode estar sendo maquiado para manter o dínamo da propaganda de Jatene funcionando. O passo seguinte é saber se o que foi pago está de acordo com os preços de mercado cobrados nas praças mais caras do país.
Fazer crer que todo esse poder de comunicação é pago apenas com o limite constitucional faz despertar em nós São Tomé.

Unknown disse...

É o seguinte:
1.O orçamento não dá prá ser maquiado.Dá prá ser suplementado.Mas, ao final do exercício soma-se tudo e fim de papo.Tem-se a conta certa.
2.Quanto as tabeklas de preços acho que no caso o matril publicado em O Liberaçl deveria sim, ser objeto de açõ de ressarcimento ao estado pelos valores cobrados a maior, já ue a tabela leva em consideração a circulação do jornal, notóriamento objeto de grosseira fraude.
3.É bom despertar em nós a sensação de São Tomé.Comprovar a acusação é sempre o que se espera, ou publicar seu desmentido.
Aí sim, vendo a gente crê.
Lendo, eu não acredito.

Anônimo disse...

Amarelolândia

A arte de iludir usando o dinheiro público não escapa nem dos argumentos do "informado" anônimo que apressou-se em defender os gastos indecentes do governo tucano com propaganda. Indecentes não porque seja indecente gastar com propaganda, mas porque o global, seja ele 20 milhões ou 40 milhões, é, em um estado miserável como o Pará, abusivo e imoral - ainda que legal. O defensor da derrama de dinheiro público escreve, justificando, "no balanço geral do Estado, ano 2005, esse número chega a pouco mais de 20 milhões, o correspondente a menos da metade que a constituição permite gastar". Ora, senhores e senhoras! Os gastos com a rubrica "publicidade" no Orçamento é um mecanismo de maquiagem odioso. Inclui apenas os gastos com veiculação de propaganda em mídia impressa, eletrônica e televisiva, deixando de fora os gastos com impressos, displays, produção de rádio e TV, etc, que correspondem, certamente, a mais 20 milhões. Digamos, contudo, que os gastos somem "apenas" 20 milhões. Isso é mais de 3 vezes o que o governo tucano gastou com segurança pública. 4 vezes o que gastou com educação. O Pará precisa se livrar desses sanguesugas! Se, como disse o porta-voz anonimo da propapaganda amarela, os gastos forem de 20 milhões, em média, por anos, em 12 anos de governo amarelo o estado gastou 240 milhões com propaganda. Se ninguém acha que isso é indecente, nada mais o é. O Pará não pode continuar a ser o penico dessa gente.