11.4.07

Capital do Amor

Do blog do Noblat.

Prefeitos inflacionam preços em Brasília

A cidade está agitadíssima desde que aqui desembarcaram há dois dias alguns milhares de prefeitos ou de seus representantes com a intenção de arrancar dinheiro do governo federal. É a 10a. Marcha dos Prefeitos. De dia, eles visitam ministérios e gabinetes de senadores e deputados. À noite, parte deles entope boates e inferninhos. Disparou o preço cobrado pelas acompanhantes

10 comentários:

Anônimo disse...

Essa luta interna na DS vai acabar em caso de policia!
Quem leu a matéria ¨agricultores denuciam maracutaia¨(1ºcaderno atualidades pagina 9) do jornal O LIBERAL de domingo(08/04/07).
Passou a conhecer a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) essa federação é uma dissidência do Movimento dos Sem Terra (Mst), entre suas lideranças, o maior expoente é justamente o denunciado, Raimundo Nonato, mais conhecido como Nonato da Fetraf¨.
Até ai tudo bem, é mais um movimento social que se organiza e encontra problemas na sua organização com pessoas oportunistas.
Mais no caso do Nonato é diferente.
Para vocês entenderem essa caixa preta que é a Fetraf e a Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Pará vocês tem que entender a verdadeira engenharia política orquestrada pelo ex-delegado do MDA no Pará, Carlos Guedes, atual Secretario de Planejamento Participativo, Orçamento e Finanças (Sepof) e pelo Nonato da Fetraf. O que eles têm em comum?
Ambos são da DS e participam das reuniões da coordenação estadual da tendência.
Quando a DS nacional ganhou o comando do MDA, indicou para comandar a delegacia no Pará, o gaúcho Carlos Guedes.
E, diga-se de passagem, enquanto Guedes esteve à frente da Delegacia do MDA no Pará, realizou um bom trabalho dentro do que foi pensado pelo MDA para o Pará.
Mais como todo bom candidato, Guedes tratou de construir sua base política. Coincidência ou não, depois que Nonato entrou na DS, a Fetraf passou a ter uma relação privilegiada no MDA. Em especial com o ex-delegado (Carlos Guedes), e com o atual Delegado do MDA, conhecido pelo sobrenome de Abucatra.
Na verdade todas as linhas de financiamento do Pronaf (programa nacional de apoio à agricultura familiar). Que é coordenado pelo MDA, são centralizados politicamente para Fetraf, que tem como coordenador Nonato da Fetraf, sendo que essa pratica não é surpresa pra ninguém do PT, todos sabem que as tendências Internas do PT dividem assim suas bases políticas no meio rural, a Fetagri (federação dos trabalhadores rurais do Pará). São ligados ao campo majoritário do PT, quando eles coordenavam o INCRA no Pará, os recursos do INCRA eram direcionados para Fetagri. Depois que denunciaram o uso dos programas para fins pessoais e eleitoreiros, que inclusive resultou na prisão do ex-superintendete e atual deputado federal pelo PT do Pará, Beto da fetagri, como é conhecido na Fetagri.
Sendo que na Delegacia do MDA no Pará ainda não se chegou ao ponto de ninguém ser preso, mais estar perto de acontecer, não pelo uso do erário publico para fins pessoais, mas sim para fins políticos.
Quando Carlos Guedes foi convidado a coordenar o programa de governo da então candidata Ana Julia, teve que afastar-se da Delegacia do MDA e por conseqüência afastar-se da sua promissora base política, a Fetraf. Em um acordo político, para não perder o apoio da Fetraf via Nonato, indicou a senhora Soraya Viana Almeida, para ser a Delegada-adjunta do MDA no Pará. Estaria tudo bem se a referida senhora não fosse a esposa do ¨Nonato da Fetraf¨, e as suas indicações não param por ai, o atual Delegado do MDA, senhor Abucatra conta com o apoio de Carlos Guedes para continuar a frente da delegacia, a chefa de gabinete do MDA, Gisele Mendes, é uma indicação da ex-delegada adjunta do MDA, e atual Chefa de gabinete da governadora Ana Julia, Helena Nahun.
Helena Nahun foi uma indicação estratégica do atual titular da Sepof, Carlos Guedes, para vigiar as ações políticas de quem se aproxima da governadora, Helena é os olhos e ouvidos de Carlos Guedes no palácio dos despachos.( detalhe importante, Helena Nahun era adjunta de Stefani Henrique na coordenação de relações com a comunidade da prefeitura de Belém na gestão do PT, o mesmo Stefani Henrique que foi indicado por Carlos Guedes e André Farias para coordenar o orçamento participativo estadual, e por conseqüência coordenar a campanha de Carlos Guedes em 2010, para Deputado federal ou governador, caso acabe a reeleição)
Carlos Guedes depois de assumir a Sepof, nomeou seu assessor, Mauro Rodrigues, para junto com Nonato da Fetraf, fomentar a sua candidatura em 2010, pelo interior do estado. Mauro Rodrigues cansado de viajar a custa do erário publico com um DAS 3, pediu ao seu chefe e virtual candidato a sucessão de Ana Julia, um DAS maior, e foi atendido, foi nomeado DAS 4 da Sepof.
E assim a campanha de 2010 se aproxima rapidamente.
Pt saudações

Anônimo disse...

se não forem para Niterói nesse fim de semana, eu agradeço!

Unknown disse...

Who? The girls?...rsrs
Have a nice weekend, sister.
Kisses for you.

Anônimo disse...

haha.. é uma piadinha idiota. Por onde eles passam, eles deixam um cheiro de naftalina no ar..rsrs.. Não tenho nada a ver com as meninas, elas que cobrem caro mesmo!

Anônimo disse...

É, ale, mas o cheiro de naftalina não consegue mascarar o cheiro de podre que emana dessa gente.

Anônimo disse...

Juvencio,

Esta é uma das poucas leis que muitos dos que ali estavam, acostumados com práticas ilegais, não conseguiram burlar: A lei da demanda e da oferta! hahaha

Abraços

Yúdice Andrade disse...

Sabe como é: em Brasília, eles não poderiam deixar de fazer o que estão acostumadíssimos a fazer em/com suas cidades.

Anônimo disse...

Queria primeiro fazer uma observação sobre o meu comentário que segue: Penso que o comentário do anônimo das 1:32, colocado em Capital do Amor, deveria ir no post "Primeira baixa?", no qual o Juvêncio prevê mudanças na Coordenadoria de Comunicação Social com a substituição da jornalista Fátima Gonçalves pelo professor Fábio Castro, em função de disputas internas por maiores espaços de poder DENTRO DA DS, e não entre as diversas correntes do PT, como especula o bloggista.
A mudança de fato já ocorreu. Fátima, da estratégica posição de Coordenadora (que tem status de secretária de estado, portanto de ordenadora de despesas – mais de 25 milhões no orçamento, somente no ano passado), passou a ocupar a gerência de jornalismo da CCS. Em breve, outras mudanças virão, para pavimentar o caminho do grupo rumo ao polpudo orçamento da propaganda e publicidade do governo do estado, visando consolidar a posição do grupo ao qual o professor é ligado. E, dissem, que o Puty, e mesmo a governadora, que avalizou o golpe dado por seus “queridinhos”, tem tudo a ver com o episódio. A onça tem sede e ainda vai beber muita água...
Tem candidato a marketeiro por aí que deve estar coçando as mãos. O professor Fábio que o diga.
Voltando ao comentário do anômimo das 1:32, alguém bem informado, queria fazer algumas reparações ao que foi colocado: A Fetraf – Federação dos Agricultores na Agricultura Familiar – criada nacionalmente em 2001 -, NÃO é exatamente uma dissidência do MST, mas sim de dissidências ocorridas na CUT, envolvendo a Contag e o MST. Maiores informações sobre a Fetraf podem ser obtidas na homepage da Fetraf-Sul (http://www.fetrafsul.org.br/ ), berço da entidade rural.
No Pará, a Fetraf surgiu em 2006, e não se pode também afirmar que seja fruto de uma dissidência do MST paraense. É antes a composição de um grupo que fazia parte do MST, liderado por Raimundo Nonato Coelho (citado pela reportagem de O Liberal), com o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e outros grupos “independentes”.
No entanto, a saída de Nonato e seu grupo do MST, ao contrário do que ocorreu no interior da CUT, não foi por divergência político-ideológica, mas porque foram oficialmente expulsos por, digamos assim, desvio de conduta; o que também pode ser traduzido como voar com as próprias asas, o que, às vezes, leva alguns a meter a mão na caixa, digo no caixa.
Outra reparação ao anônimo das 1:32, que vai mais no sentido de complementar a análise feita – a da articulação do Carlos Guedes com a Fetraf, via MDA, visando construir sua base política e sair candidato nas próximas eleições – é que a DS, como um todo, nunca consolidou uma base social, principalmente no campo. A DS, assim como a Fetraf, é fruto de divergências entre agrupamentos de esquerda (ô classe desunida), e tem o seu núcleo principal na região sul. Guedes, Rosetto, ex-ministro do MDA, bem como o atual titular da pasta, Cassel, são todos gaúchos, e de perfil “intelectual classe média urbana”. O que não é necessariamente uma desqualificação, mas aponta para a carência de articulação da DS com os movimentos sociais.
Então o elo precisava ser feito, daí vem o processo de COOPTAÇÂO da Fetraf, que era a única entidade rural “disponível” no momento. Paralelo a isso, constata-se a intensificação de uma blitz-canetada sobre os sindicatos urbanos. Tudo através da máquina estatal, às custas dos nossos impostos, meio mais rápido para chegar e se manter no poder.
Uma leitura atenta das portarias publicadas no Diário Oficial do Estado ao longo desses três meses mostra que nomes hoje ligados à Fetraf foram alçados a cargos DAS. Peguem alguns nomes, por exemplo, os da Sagri, pesquisem na internet (o Google é uma boa ferramenta), comparem com nomes publicados em matérias jornalísticas ou em sites do MST e vocês verão o resultado. Comecem pela letra A....
Resumindo: a destituição da Fátima tem sim tudo a ver com a disputa interna na DS; os grupelhos querem se consolidar no poder; necessitam ampliar sua base de sustentação, particularmente no meio rural, dominado pelo MST e Fetagri (afiliada à Contag); precisam também conquistar posições no sindicalismo urbano (a Vera Paolini sabe do que estou falando); para isso estão aparelhando a máquina estatal e não hesitam em fazer alianças espúrias (não me refiro aqui à Fetraf como um todo, sim ao grupo liderado pelo tal de Nonato, conforme noticiado pelo O Liberal).
Daí voltamos ao início de nossa história: a mudança na CCS, com o remanejamento de uma jornalista incômoda de um cargo estratégico e, no meio, a exoneração da sindicalista Vera Paoloni do cargo de assessora da presidência do Banpará, são sinais que eles estão dispostos a passar o rolo compressor por cima de de tudo e de qualquer um que contrarie a vontade de mais poder dos intelectuais a serviço dos próprios interesses.
E a revolução? Bom, companheiros e companheiras, essa virá, quem sabe, depois que eles fizerem a reforma agrária além de seus quintais floridos, após um relaxante banho de piscina, devidamente regado por um bom malte escocês, caviar e champagne, em toda simplicidade.
Ah, poética esquerda. Outros outubros virão... de caixas vazias e sonhos perdidos...

“Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando
Ela não vê que toda gente, já está sofrendo normalmente
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando”
(Ela desatinou - Chico Buarque)

Anônimo disse...

Luluquefala pergunta:
Será que eles pagam as suas princesas com o dinheiro do FNDE ou do FNS ? Afinal tudo começa com F.
F de... Deus me perdoe !

Anônimo disse...

E pensar que esse era o único Partido que ainda se arvorava a ser chamado de Partido da Ética.
Tudo igual, tudo igual.
Interesses pessoais em primeiro (e único) lugar.
O pt (minúsculo mesmo) pulou , sem pudor, para a fossa que reune o resto.
Todos melados daquilo, mas se esbaldando.