23.1.08

Presidente Vargas Livre

Com este slogan, um enorme e colorida faixa abre a passeata do Sindilojas, que atravessa a avenida sob o silêncio dos camelôs e discreto apoio dos moradores da avenida, que acedem aos apêlos do animador e debruçam panos brancos nas janelas.
Vinte faixas, todas com motes publicitários, cercam a passeata.
Além de comerciários, o poster percebeu a presença de alguns socialites no cortejo, gente que faz e acontece, e aparece no simpaticíssimo Bernardino.
Nenhuma palavra sobre Duciomar Costa.

19 comentários:

Edyr Augusto Proença disse...

Vizinho, clima estranho. Quebram as calçadas, menos em torno de um barraco imundo, que imagino vender cocos, que tem até tv ligada. Um privilegiado, imagino. Há uma espera. Tensão no ar. Operários terminam o piso no terreno do Basa. Será que eles irão para lá? Será que eles cabem ali? Se forem para o Bern, que pena. A Rádio Clube funcionou lá. No que será transformado? Ando pelas calçadas (o que resta delas) e eles nos olham com um misto de oferta de suas mercadorias apodrecidas e ameaça de ninguém vai nos tirar daqui. Festa estranha. Gente esquisita.

Anônimo disse...

O processo de ocupação das vias e logradouros públicos de Belém por trabalhadores e trabalhadoras do comércio informal não é uma experiência recente. Há muito tempo que o modelo econômico colocado em prática vem que desencadeando o maior índice de desemprego da história de nossa cidade, forçando a migração de homens e mulheres chefes de família para o mercado informal.

O último resultado do PIB brasileiro, revisado mês passado, teve mudanças significativas com a inclusão de setores da informalidade. O Brasil avançou novamente a oitava posição no ranking do PIB mundial. Nenhum governo responsável pode e nem poderá deixar de considerar em seu planejamento econômico o setor da informalidade

Em Belém, o principal foco de ocupação é o centro comercial, que se consolidou em um bolsão de geração de trabalho e renda na cidade, mas, há de se compreender, contudo, que apesar da geração de trabalho e renda, o espaço ofertado pela via pública gerou impacto desgastante para o Centro Histórico e Comercial necessitando de solução sustentada.

Muitas ações objetivas foram desencadeadas pelo poder público durante o período de 1997 a 2004 para garantir a desocupação dos espaços públicos, indiscutivelmente balizadas na participação entre poder público e a categoria dos ambulantes. Quem não se lembra da Praça do Operário à frente do Terminal Rodoviário de Belém juntamente com o calçadão das lojas Makel e Regatão, os quais foram transferidos para o Mercado de São Braz de forma pacífica e em comum acordo com os envolvidos. Assim como da transferência de vendedores de frutas que comercializavam na calçada do ver-o-peso, experiências importantes no campo da desoneração dos espaços públicos.

Atualmente os problemas avolumaram-se com o agravamento da situação econômica, mas também com a profissionalização do trabalhador e trabalhadora informal que com o passar dos anos, sem carteira assinada, começam a criar raízes profundas na informalidade. A repercussão negativa da ocupação do centro da cidade pelos trabalhadores e trabalhadoras do mercado informal, precisa ser combatida não com repressão, mas com propostas viáveis de reordenamento desses trabalhadores e trabalhadoras.

Por esses motivos eu não poderia me furtar, a apresentar alternativas que objetivem a solução a dicotomia entre a necessidade de sobrevivência dos trabalhadores e trabalhadoras de setor importante da nossa economia e a recuperação dos espaços nas vias e logradouros públicos:

1. Retomada do Projeto Via dos Mercadores, o qual ao término da gestão anterior encontrava-se em fase final de implementação, o objetivo era justamente o de garantir o ordenamento do eixo João Alfredo/Santo Antonio, fato que não se consolidou em função da troca de governo.

2. PROJETO RUA DO CIDADÃO, que consiste na estruturação de vias cobertas interligadas aos principais eixos do centro comercial, em áreas selecionadas especificamente para este fim (ex.: Estacionamento aos fundos da Igreja de Santana, Rua Manoel Barata entre a Igreja e o nº 703; estacionamento da Rua 28 de Setembro nº 53, entre outros

3. Viabilização de COOPERATIVAS DE CONFECÇÕES, para fomentar o abastecimento do mercado informal, possibilitando a geração de trabalho e renda para costureiras de nosso município.

4. Terreno do BANCO DA AMAZÔNIA - Terreno sem edificação na esquina com a Rua Padre Prudêncio para constituir um centro de comercialização de produtos e serviços. Parceria com o Banco da Amazônia, na cessão de terreno localizado a Avenida Presidente Vargas esquina da trav. Aristides Lobo, em regime de comodato, que seria desenvolvido em dois pavimentos, sendo o térreo para acolher atividades comerciais em formato “loja” e o segundo piso para um complexo de alimentação como Restaurante Popular, dentro de rigorosos critérios de higiene e segurança alimentar. (estou falando dos dois lotes que ficam atrás do da prefeitura)

5. CENTRO DE COMERCIALIZAÇÃO DE NAZARÉ - que a Prefeitura de Belém proceda desapropriação do antigo cinema Nazaré / Iracema para a implementação de um centro de comercialização com a criação de mini-lojas para os trabalhadores e trabalhadoras em formato de micro-empreededores.

6. COMISSÃO PARITÁRIA: para garantir a participação de todos os agentes envolvidos, que a Prefeitura de Belém constitua e instale, com base no artigo 9, §3º da Lei 7.862/97, no prazo máximo de sessenta dias, Comissão Paritária entre o Poder Público e Sociedade Civil, com a seguinte composição: 04 (quatro) membros do Poder Público Municipal e 04 (quatro) membros da Sociedade Civil, para acompanhar todos os processos pertinentes à atividade do comercio informal em logradouro público.

7. Que o Espaço palmeira que já é da prefeitura seja transformado em espaço de comercialização com mini lojas ( no formato das galerias que já existesm - a exemplo a galeria portuense).

Está mais do que provado que a violência da PMB não vai adiantar de nada... Muito diálogo e objetividade. sem peconceito por favor!!!!

Oswaldo Chaves

Unknown disse...

Perfeito, vizinho. Não diria melhor. São estranhas mesmo as "ilhas" que ficaram. E as soluções imediatistas deste irresponsável, deste cínico que apregoa Amar Belém,continuarão desfigurando a avenida.
Quanto ao Berna, pena mesmo.
Não sabia que a rádio havia funcionado lá. Lembro da telefônica - era a ITT? - nos anos 60, o único lugar onde se podia fazer ligações interurbanas.

Unknown disse...

Sim, Oswaldo Chaves, é claro.
Inclua aí que não devemos ter preconceito contra direito de ir e vir, e de não avacalhar a cidade.
Percorra também as pesquisas que denunciam a existencia de comerciantes por trás do "povo da calçada" e o enriquecimento de parte deles, já investido em outras atividades, essas formais, naturalmente.
Tem uma com o cooperativista João Claudio Arroyo. Vc pode achá-lo no gabinete da Governadora.

Obrigado pelo seu comentário.

Anônimo disse...

A grande verdade é que o caos a que chegou a situação dos camelôs no centro tem responsáveis bem diretos : Hélio Gueiros com sua demagogia, Edmilson Rodrigues que em oito anos de mandato só piorou a situação , deixando o centro completamente tomado e finalmente Duciomar, que não conseguiu nestes três anos apresentar sequer um projeto de solução. É muita incompetência junta.

Edyr Augusto Proença disse...

Vizinho,
Era a Western Telegraph Company. Quanto ao Bern, houve capítulo final de novela que parou o trânsito, na frente, para verem os rádio atores, após a apresentação.
E entre culpas de todos, admirando as sugestões do Chaves, infelizmente, acho que nenhum dos camelôs se dispõe a sair de seus pontos, na mais importante avenida da cidade. Infelizmente.
Abs

Edyr Augusto Proença disse...

Desculpe, vizinho, a invasão, mas é que o caos está à nossa volta. E vêm passeatas que não sabemos se devemos entrar. Aparentemente defendem nossa opinião, mas pode ser armação. E todos escondem o rosto para não assumir suas obrigações. Que coisa!

Unknown disse...

rsrs..estamos em tempos invasivos mesmo, querido.Fique á v0ntade...rs

Anônimo disse...

Há muito, que aqui no peito...

Lendo ali, lembrei da minha adorável, doce e de olhar candidamente severa, Mestra.

Há 20 anos, em uma suas(minhas) aulas, ops, seus(meus) ensinamentos de redação e português e de vida, a Mestra, ali na sua janela da sala, ops, janela da alma, pediu meu caderno e "de prima" escreveu um poema. Poesia pura.

Tinha acabado de cair um toró daqueles, e estávamos esperando a chegada dos outros alunos (como acontecia várias vezes - esperto eu - cheguava cedo, fingindo um: -ainda?!, só para tomar um suco gelado (não lembro mais de que fruta) naquela sala, batendo papo com a Mestra (oh, inveja que me persegue dos meus dias de outrora, em que conversávamos pessoalmente e não por 1-0-1-1-0-0-1! rsrs).

A poesia falava de sentimentos pós-toró. Do cheiro que vinha do rio e da praça, e que, para Mestra (para todos que conseguiam ver com os olhos de céu dela), tinha como ponto de encontro bem em frente àquela janela.

Falava (e lamentava por não existir mais) de uma Presidente Vargas de antigamente, em que folhas rolavam nas calçadas, em ventania pré-toró e das pessoas segurando seus chapéus!

Nos tempos atuais, por conta disso, toda vez que passo por aquela esquina, lembro do poema e de lembrar da Mestra querida. O que estaria pensando, agora? A praça e a avenida tão maltratadas!

Anônimo disse...

Mesmo que a PMB ofereça um espaço digno, como querem os camelôs - ou o sindicato da classe -, eles continuarão com suas lonas azuis e/ou pretas, sons altos etc, basta ver os da João alfredo, as barracas do Ver-o-Peso. Acabaram com qualquer padronização do espaço cedido. Espero que encontrem uma solução pacífica para a situação, onde, no final, todos, inclusive nós pedestres e amantes das caminhadas pelo centro, sejamos felizes na nossa querida cidade.

Anônimo disse...

O caro leitor Oswaldo Chaves tem razão em muitas coisas que escreveu.Vou me permitir comentar mais algumas outras. A situação em que a cidade se encontra não é exclusiva da Presidente Vargas. É só olhar a balbúrdia que são as feiras livres de Belém. Acho que a violência também não é a melhor solução pra esse tipo de situação, mas temos que observar que muitos dos ditos trabalhadores informais, não podem de fato obstruir a passagem dos pedestre, afinal de contas foi pra isso que as calçadas foram feitas.
Quanto a situação ter chegado a esse ponto é óbvio que nenhum gestor municipal enfrentou a situação da forma que devia. Podíamos nos perguntar quantos empregos formais o município consegue gerar de modo que pudesse absorver a mão-de-obra da região. Digo isso por que muitos dos ambulantes são pessoas ainda jovens e que tem pouca perspectiva de conseguir colocação no mercado de trabalho convencional.
É necessário observar ainda que essa história de camelódromo é conversa fiada, é só olhar os arredores das grandes lojas da cidade. Outro fato que gostaria de comentar é que a saída dos ambulantes das calçadas da Makel e Regatão, foram ocupadas pelas lojas que estão lá e os produtos vendidos por essas lojas tem a mesma procedência dos produtos dos ambulantes. Quanto ao Terminal Rodoviário,de uma passadinha agora lá e veja que como as festas de fim de ano já passaram os vendedores de cd´s e dv´s piratas já estão lá pra quem quiser ver e comprar.
Não tenho uma solução pra essa situação, mas ainda aposto que programas que incentivem indústrias na região poderiam ajudar muito. Quanto a essa aberração que está atualmente no Palácio Antônio Lemos é melhor nem comentar.

Cláudio

Anônimo disse...

Claudio,
Vc disse tudo... Solução de continuidade é típico dos governos sem compromisso com a cidade. reafirmo que é insustentável a ocupação das calçadas. Mas, reafirmo que somente o diálogo nos trará de volta o passeio público.
Quanto aos trabalhadores(as) querem sim debater um projeto adequado... Mas este modelo de buraco fechado com concreto é um absurdo. É melhor mandá-los logo para o Santa Izabel. Vamos sim - mesmo sendo redundante - explorar os modelos que são harmônicos com a realidade de nossa cidade: as pessoas aprovaram as galerias. Então pq não reproduzi-las.

Oswaldo Chaves

Anônimo disse...

Caro Juca

Impressionante , não li nos comentários acima , ninguém defendendo o desrespeito ao código de posturas do município ,é lógico que alguns políticos idiotas e demagogos já se apresentaram como defensores dos pobres, VAMOS MANDÁ-LOS PRA CASA .
Está na hora de nossos jornalistas , pautarem também como tema da próxima campanha pra prefeitura tais assuntos que interessam a grande parte da população , mas em momento nenhum vieram seriamente no passado .
Será que quem quer uma Belém limpa , linda e ordenada não vota?

Anônimo disse...

Modelos harmônicos, é?
que tal umas tendinhas na calçada do seu prédio/casa, com todo o respeito?
Vai dialogar até a próxima geração, cidadão, e não terá resultado.
Basta deixar a primeira lona ser instalada e verá.
Experimente, com todo o respeito.
Aqui na pobre Belém não há limites
para camelô e botecos de calçada e de mesas nas ruas.

Anônimo disse...

Todos têm que trabalhar. Ganhar seu pão de cada dia. Emprego e serviço pra todos. Viva la revolucion! Mas...

...tá fueda mesmo.

Olha só. D'agora mesmo, passando pela Antonio Barreto já vi bronca futura, presente.

O DETRAN instalou um posto avançado entre a Wandenkolk e a Doca. Bacana, só para procuradores e despachantes, mas é bacana.

Pois bem. Tamanha 12:45h, fila dupla, DOS DOIS LADOS DA RUA!!! Isso mesmo, Antonio Barreto, antes da Pizza Huth, onde o fluxo de carro é por demais.

Quase na frente do posto, uma towner vendendo lanche, cadeirinhas e baquinhos de plástico, catchup's, maioneses e mostardas a gosto. Mas ali, alguem oeferecendo algo que não vi o que era, mas era...

Cedo ou cedo, virará o que vira sempre.

E assim caminha a humanidade... belemense.

Anônimo disse...

Desculpem o "realismo on the rocks", mas solução pra camelô não há. O que há é mudanças de cima pra baixo na forma como eles se (des)organizam. Mudando todos para um camelódromo, ou terreno baldio, ou buraco da palmeira apenas serve como paliativo de um problema sem solução que é "O" grande problema do país. Se um político é doido o suficiente pra peitar os camelôs, com tropa de choque, quebra-quebra nas ruas, sangue e eventuais mortes, com certeza ele vai conseguir fazer o que o atual governador do Mato Grosso conseguiu quando era prefeito. Lá teve tudo isso, mas hoje há camelódromo. Depois que a poeira baixar, se os camelôs que forem remanejados não voltarem pro mesmo lugar, novos virão, porque o estado é pólo migratório e não tem emprego pra tanta gente. Pelo menos um consolo, eu "acho" que quem fizer isso, não perde tantos votos, porque a maioria dos camelôs não tem domicílio eleitoral em Belém. Também tenho certeza que nenhum dos últimos 4 prefeitos tem alguma responsabilidade suprema, é só ir no centur e pesquisar nos arquivos de jornais para ver que o problema dos camelôs aqui remonta há pelo menos 5 décadas. Não adianta tomar partido de camelôs, eles estão errados e pronto. Não se pode achar que só porque o indivídio não tem emprego que ele tem o direito a ocupar uma calçada. O mesmo acontece com os flanelinhas, que extorquem os donos dos carros cobrando um imposto por não ter emprego. "Ouvi" falar que no México essa atividade é ilegal por lei, lá é extorsão mesmo. Que se faça o mesmo aqui, quem sabe o desenbargador não obriga a retirada dos flanelinhas das ruas? Essa é a minha única esperança em relação a Belém, o fim dos flanelinhas.

Anonymo

Anônimo disse...

Situação delicada esta!!

De um lado o nosso direito (e anseio) de ver a presidente vargas livre e limpa, onde todos possam transitar pela calçada, entrar e sair de predios, empresas,....

De outro lado, a situação de centenas de familias que dependem desta renda para sobreviver. Dependem do local de trabalho ser estrategico, porque pelo tipo de produto que é vendido, a compra se dá por impulso, pois até onde sei ninguem sai de casa dizendo assim: Estou indo no "camelo" comprar esta ou aquela coisa!!!

O que fazer então? não tenho a pretenção de ter as respostas para tudo, mas ouso apontar tambem alguns caminhos:

1)aloca-los em um lugar onde se tenha atrativos para criar um fluxo de pessoas, pois só assim terão oportunidade de vendas. Ex. de atrativos: posto do correios, casa loterica, farmacias, restaurante popular, posto de emissão de documentos (RG, CTPS, Titulo de Eleitor,...),....

2)Seja realizado um trabalho de conscientização e qualificação para que o ambulante se torne um empreendedor, com a definição e adequação das mercadorias a serem vendidas, de forma a garantirem uma atração ao local( a exemplo da "feira do paraguai em Brasilia).

3)Que sejam oportunizados aos interessados cursos de qualificação profissional para que o mesmo seja inserido no mercado formal, se for este o seu interesse.

Por fim, acredito que não existam pessoas que escolham quando crianças serem ambulantes e se preparem ao longo da vida para serem! elas terminam encontrando esta como unica oção digna de garantir o seu sustento, o que é culpa sim deste e de outros politicos que já governaram nossa cidade.

Espero do fundo do coração que nossas autoridades não tratem estas pessoas como animais, e nem hajam de forma preconceituosa, pois, ali estão trabalhadores que ousam tentar sobreviver trabalhando na rua, sujeitos a problemas de toda ordem e sem a segurança que irão ter no final do dia o dinheiro para comerem no outro dia.

FB

Anônimo disse...

puxa, todo mundo querendo sua bélém de antigamente e socialites acompanhando passeatas(nos meus tempos eram socialistas...)
ò mores!!!
mas a pça da república - que nome! - com o capim crscendo a ponto de pastar cavalos é uma vergonha
ò tempores!!
jc

Anônimo disse...

Caro Juca
São tantas as opiniões, que lanço uma idéia. Faz uma enquete perguntando se os vendedores amulantes devem ou não permanecer na Presidente Vargas, na Padre Eutíqui os em frente ao Castanheira; Tenho certeza que a retirada de tais elementos será aprovada por mais de 90 por cento dos que responderão.
o mais, sem delongas, cumpre-se a lei e se retire, nem que seja na porrada os que infernizam os transeuntes e enfeiam a nossa querida Belém. Terá chororo somente uns 30 dias.