Assim definem as testemunhas do que ocorreu na sessão ordinária de ontem na Câmara de Belém. Um vereador chamou outra vereadora de “galinha”. (Mas hein?... galinha? Ainda existe isso?)
Aí ela atirou uma plaqueta de identificação nele, que revidou
acertando outro vereador. O clima, é claro, contaminou as galerias, lotadas de espectadores do horror.
O principal personagem da baixaria foi o vereador Iran Moraes, do PTB, que há quatro anos deu uma declaração aos jornais acusando a UFPA de estar em conluio com a Prefeitura de Belém num concurso público, com objetivo de efetivar a claque petista do ex prefeito Edmilson Rodrigues.
O reitor mandou um desmentido agudo aos jornais, o vereador enfiou o rabicó entre as pernocas, e nunca mais se engraçou com a UFPA.
O mais interessante desse episódio, entretanto, é que veio à tona uma informação curiosa: a Câmara retira das notas taquigráficas as provas das baixarias que rolam na casa. Em outras palavras, quem consulta os Anais só encontra ursinhos de pelúcia e flores.
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