........................................................................Por Walter Pinto
Pouquíssimos belenenses sabem que a cidade tem cerca de 210 praças. Parece incrível. E onde estão todas essas praças, além das antigas do centro? Estão no subúrbio. São praças ínfimas, de um metro e meio, quase imperceptíveis nesgas de terra que um carrinho de cachorro quente e duas mesas de plástico ocupam totalmente.
O cronista que vos escreve está rotundo e precisa perder peso. O cardiologista o aconselhou caminhar. Já se passaram três semanas e as caminhadas ainda não começaram. Uma dúvida o persegue: a caminhada pode ser na praça de um metro e meio ao lado da sua casa? Se não for possível, pode ser, então, na Praça Ferro de Engomar?
Médicos são terroristas. Traçam sempre um quadro muito sombrio. Com certeza, esse vai dizer que, se tiver que ser numa praça, que seja numa de verdade. Já vejo, inclusive, ele berrando, incisivo: - Tem que ser na Batista Campos!
Não tenho nada contra a Batista Campos e até admiro o vai e vem constante das pessoas, empenhadas em manter a forma. Mas é que na minha pracinha, há o boteco do Praxedes e a loura mais gelada do mundo. É verdade. Depois da caminhada, uma cervejinha vai pegar muito bem, ninguém é de ferro.
Quanto à pracinha Ferro de Engomar – que perto da minha, é gigante – o negócio é mais por uma questão de preservação da memória. Quantas noites de farra no extinto bar 3x4, quantos amores, quantos risos, quantas garrafas entornadas? Uma parte da juventude do cronista ficou naquele triângulo formado pelas avenidas Veiga Cabral, Arcipreste Manoel Teodoro e Presidente Pernambuco. É tudo uma questão de afinidade. O médico, rapaz sensato, com certeza há de concordar com estas justificativas.
Por falar em cardiologista, Antonio Maria, o grande cronista pernambucano das noites cariocas, autor de clássicos da MPB como Ninguém Me Ama e Manhã de Carnaval, era cardíaco, mas nunca deu muita bola ao fato. Até criou um neologismo para se definir: era um cardisplicente. Seu coração não suportou o tratamento de choque a base de uísque. Vai ver, Maria não tinha uma pracinha ao lado da casa.
Pouquíssimos belenenses sabem que a cidade tem cerca de 210 praças. Parece incrível. E onde estão todas essas praças, além das antigas do centro? Estão no subúrbio. São praças ínfimas, de um metro e meio, quase imperceptíveis nesgas de terra que um carrinho de cachorro quente e duas mesas de plástico ocupam totalmente.
O cronista que vos escreve está rotundo e precisa perder peso. O cardiologista o aconselhou caminhar. Já se passaram três semanas e as caminhadas ainda não começaram. Uma dúvida o persegue: a caminhada pode ser na praça de um metro e meio ao lado da sua casa? Se não for possível, pode ser, então, na Praça Ferro de Engomar?
Médicos são terroristas. Traçam sempre um quadro muito sombrio. Com certeza, esse vai dizer que, se tiver que ser numa praça, que seja numa de verdade. Já vejo, inclusive, ele berrando, incisivo: - Tem que ser na Batista Campos!
Não tenho nada contra a Batista Campos e até admiro o vai e vem constante das pessoas, empenhadas em manter a forma. Mas é que na minha pracinha, há o boteco do Praxedes e a loura mais gelada do mundo. É verdade. Depois da caminhada, uma cervejinha vai pegar muito bem, ninguém é de ferro.
Quanto à pracinha Ferro de Engomar – que perto da minha, é gigante – o negócio é mais por uma questão de preservação da memória. Quantas noites de farra no extinto bar 3x4, quantos amores, quantos risos, quantas garrafas entornadas? Uma parte da juventude do cronista ficou naquele triângulo formado pelas avenidas Veiga Cabral, Arcipreste Manoel Teodoro e Presidente Pernambuco. É tudo uma questão de afinidade. O médico, rapaz sensato, com certeza há de concordar com estas justificativas.
Por falar em cardiologista, Antonio Maria, o grande cronista pernambucano das noites cariocas, autor de clássicos da MPB como Ninguém Me Ama e Manhã de Carnaval, era cardíaco, mas nunca deu muita bola ao fato. Até criou um neologismo para se definir: era um cardisplicente. Seu coração não suportou o tratamento de choque a base de uísque. Vai ver, Maria não tinha uma pracinha ao lado da casa.
4 comentários:
Walter e Juca. Esse anônimo é seu amigo Ronaldo Brasiliense, um ex-cardisplicente. Hoje, depois de passar pelas mãos do Jatene (o cardiologista, entendam bem!)faço ginástica todo (no nosso tempo a gente fazeia física, lembram?). Troquem a preguiça pela praça Batista Campos e a cerveja gelada por um bom vinho tinto, de preferência com uva merlot, que tem mais alcalóide para desentupir as coronárias.
Grande abraço.
Ronaldo
PS: vejam o www.blogdobrasiliense.com.br que esté em teste.
Caramba,que grande honra Brazuca,el comedor de bichos de cascos..ahahah.Vamos seguir seu exemplo.Soube anteontem,pelo Walter,que estavas com um blog no ar.Googlei mas ...nada.Pelo endereço vejo que é um site...eheh
Quanto às mãos em que voce anda,muito boas,não tenho ouvido queixas de quem passa pelas do Jatene daqui..rsrsrs.
Vou já lá lhe ver.Abs
Ps. Difícil vai ser tomar o merlot.
Ah, já ia falar disso, Juca e Walter! Depois do susto do Dindo, vcs dois outros rotundos queridos da minha vida, por favor, se cuidem! Corações inteiros para aguentar as curiosidades da pessoinha que estou gestando, hein!
Pôxa Helena...até me emocionei.Claro que vamos contar muitas estorias pro nosso netinho(a)Beijos pros tres.
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