Depois do episódio com o vice prefeito, o presidente municipal do PMDB em Santarém, deputado estadual Antonio Rocha, escaldado, manda o aviso: nada de graçinhas com a legenda.
Perguntado pela reportagem de Miguel Oliveira, d'O Estado do Tapajós, sobre o apoio da legenda ao PT em 2008, disse o filho do Lago Grande:
Depende do tratamento que o governo do PT der ao PMDB em Santarém.
Se formos bem tratados a gente continua a ser parceiro, caso contrário... (risos).
O articulador político da atual administração, Beiçola Martins, deverá se comportar, para estancar a crise na "aliança da gente", que se arrasta desde setembro de 2005 e recrudesceu na semana passada.
Até porque não tem alternativa. O PPS já pulou fora, o PSB não é lá essas Coca Cola, e o PDT tá mordido. Sem apoios, uma campanha pela reeleição da atual gestão não levanta sózinha.
Talvez com um guindaste do porto de Rotterdam.
E o que é pior: enquanto se perdem nessa briga de cozinha, as negociações e o preenchimento de espaços na nova administração do estado avançam rápidamente.
O blog não vai estranhar se Santarém ficar com o vice.
E solamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário