Demorei meio século para descobrir que prefiro ser corno manso, ou seja, se tiver que ser traído, algo de que ninguém que conheço escapou, prefiro a mansidão à brabeza. Se uma mulher quiser ou precisar trair, não vai ser a braveza do marido ou sua mansidão que impedirão. Talvez um manso até seja menos traído por ser, quem sabe, mais amoroso.
Calma pessoal, não é a minha autocrítica. Ou, pelo menos, ainda não.
É um trecho do delicioso ensaio de Hermelindo Neder, compositor premiado internacionalmente em trilhas sonoras de cinema, e Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo.
É um, digamos, manual para quem vai chegar lá.
Todos, segundo o autor.
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