O deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) gasta um quarto de página no caderno Painel, de O Liberal deste domingo, mas não consegue fazer uma defesa decente da zona franca paraense, dos critérios de escolha dos municípios, e da paternidade do projeto, disputadíssima, mas indelevelmente ligada à figura soturna de Sarney.
Foge completamente da primeira pergunta, à falta de argumentos para contestar seu futuro colega, o tributarista Helenílson Pontes.
A defesa da inclusão de Almeirim é completamente esdrúxula
Contudo, ao admitir que o texto só foi aprovado porque os industriais do sul impuseram todas as restrições possíveis à concorrência, dá bem a medida do caráter eleitoreiro das zonas.
Terá um peixe pra vender nas eleições de outubro, essa turma da zona.
Mais saboroso, todavia, será o prato servido por Helenílson, que temperou o problema na dose certa.
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