Duas opiniões sobre o post Gusa em Alerta.
De Bia.
Juca, o que aborrece mesmo é o recorrente cinismo e a evidente hipocrisia dos compradores internacionais. Sabedores que compram produtos originários de trabalho escravo e da devastação ambiental, armam-se de habeas corpus preventivo, previnem-se de "culpas futuras" através de basófias como esta. 
Não fosse esse o objetivo, se pretendessem efetivamente usar seu poder de barganha para garantir efeitos positivos na mudança das relações de trabalho e de produção do carvão na Amazonia, suspenderiam imediatamente as compras. 
Valei-me, São Benedito! 
Não há Pondera que nos ajude! 
Beijão.
E de Alex Lacerda de Souza, analista ambiental do IBAMA.
Então, se se confirmarem as ameaças, será suspensa a exportação, pois tanto o trabalho escravo quanto a produção ilegal de carvão continuam a toda, sendo estimada o dano ambiental em mais de 500 hectares desmatados POR DIA, em florestas secundária, somente para as guseiras do Pará e do Maranhão, e para a qual não existe, por enquanto, a menor possibilidade de ser atendida de maneira legalizada.
Já foram aplicadas, pelo IBAMA, milhões de reais em multas, e o setor siderurgico exige ser tratado com diferenciação pelos órgãos ambientais, com "flexibilização" da fiscalização, e o pior, por conta de pressão econômica, tem conseguido. 
E assim não se sentem obrigados a plantar para repor o que consomem, e acham que a reposição deve ser financiada com dinheiro público, como bons empresários brasileiros que são.
Circulam, todo dia, no eixo da PA-150, mais ou menos 300 gaiolas por dia, sem autorização para transporte ou origem do carvão. 
Cada uma leva em média 80m³ de carvão.
Um comentário:
Pois é, mas o espasmo de moralidade está aí. Esperto é quem fizer dele o pulo do gato. Não adianta ficar lamentando sobre o que poderia ter sido.
Cabe a quem tem liderança no setor liderar um movimento pela adoção de um selo de qualidade social dos produtos produzidos na Amazônia. Com a palavra os líderes comunitários, os coordenadores de ONG, exportadores sérios, as universidades, os governos municipais, estadual, federal e governos estrangeiros sensíveis a causa ambiental e a humanização do trabalho.
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