24.9.07

A Sessão da Corrupção no TCM (2)

Cabra Macho

O conselheiro Alcântara não contou conversa.
Mandou tocar um cd com a gravação da sessão da posse do conselheiro Lavareda, um inequívoco e definitivo sinal de confirmação das denúncias.

Seguem algumas frases do conselheiro, proferidas logo após a audição do cd, que dão a idéia do tamanho do escândalo que abalou o estado.

“A inspetoria de Marabá é uma espécie de reserva de mercado da corrupção no TCM”

“A indicação do conselheiro Lavereda é um estropício”

“ O voto da desembargadora Eliana Abufaiad ( que reafirma a ilegalidade da indicação de Lavareda) é um açoite no TCM ”

“ Não subscrevo o que dizem do conselheiro Lavareda"

“ A lista enviada a governadora pelo presidente da Corte foi feita à sorrelfa”

“ Eu sou diferente. Não quero ser confundido. Não vim (para o TCM) achacar prefeitos e ordenadores de despesa”.



O conselheiro Alcântara - corregedor do TCM à época da Operação Rêmora, em novembro de 2006 - disse que estava de férias no dia da operação.
Tomando conhecimento do envolvimento do auditor rêmora, o marginal Luís Fernando, dirigiu-se à Policia Federal, ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal, nesta ordem, tentando ter acesso às gravações telefônicas e outros elementos do processo, o que lhe foi negado, em todas as instâncias, pelo sigilo decretado sobre a ação da PF.
No dia 4 de janeiro deste ano, deixou a corregedoria.
Levou os documentos comprobatórios de que todas as medidas de sindicãncia e afastamento do auditor marginal foram executadas após a sessão em que botou a boca no trombone, numa evidência clara da extemporaneidade das ações do presidente do TCM, Ronaldo Passarinho.
Enquanto isso, e até final de julho deste ano, o marginal rêmora continuava no TCM, agindo com desenvoltura no sul do Pará, arrematou Alcântara.

Cabra Mole

No cd, ficou claro o temor do conselheiro Zeca Araújo em ratificar as declarações que fez a Alcantara sobre a corrupção no orgão, dizendo que não permitiria que suas declarações fossem usadas indevidamente, e que aquela não era a hora de serem levantados tais assuntos.
Era hora da festa de Lavareda.

6 comentários:

Anônimo disse...

É importante não esquecer que tanto o conselheiro Alcides Alcântara quanto a Deputada Regina Barata defendiam a legalidade da nomeação para a vaga de Conselheiro de algum dos auditores que entraram sem concurso no TCM, e isto foi amplamente rejeitado pelo TJE, que sequer chegou a debater a legalidade da indicação de Governadora, até porquê tratava-se de um mandado de segurança que pretendia defender exclusivamente o direito daqueles auditores nomeados.

Anônimo disse...

Enquanto o pau corre solto lá pela Assembléia, a candidatura de Paulo Chaves vai de vento em popa no seu fiel eleitorado, o high society.
Essa semana sua equipe festeja mais um importante apoio para a sua campanha:
Trata-se da decoradora de festas Fátima Petrola.
Parabéns e bola pra frente, PC.

Unknown disse...

Eu li, na Troppo deste final de semana. Muito simpática, a Fátima.

Anônimo disse...

Anônimo das 6:29. escutei o cd da sessão de posse do Daniel Lavareda, o conselheiro não defendeu os auditores não concursados; disse que se eles não tinham direito, menos ainda teria o Daniel de ser indicado, já que apenas estava ocupando provisoriamente a função. O homem foi coerente.

Anônimo disse...

Deputado das 3:37
Aproveite para deixar a sua valiosa opinião da audiência pública de ontem na sua Assembléia.
Nós do Quinta, ficaremos agradecidos pela participação de mais um deputado por aqui.

Anônimo disse...

Lendo o anônimo das 11:33 fiquei pensando qual seria o slogan da campanha do arquiteto de todas as bonitas obras de Belém, Paulo Chaves.
Que tal " CANSEI ! QUERO LUXO E FANTASIA"
Ou então, "CHEGA DE POBRE ! AGORA É A NOSSA VEZ. PAULO PREFEITO"
E por último, " PSDB OUTRA VEZ. PRA VIRAR FREGUÊS"
Com a palavras, os marqueteiros de plantão.