O presidente do Tribunal de Justiça do Pará aprova a resolução do Conselho Nacional de Justiça que manda demitir os parentes e aderentes de autoridades do Judiciário. Mas reclama que as medidas deveriam se estender aos Executivo e Legislativo.
Concordo com ele e aproveito para sugerir que outras distorções entre os poderes sejam corrigidas. Existem grandes assimetrias entre salários, férias, jornada de trabalho, entre outras.Não é razoável, por exemplo, que um professor doutor em final de carreira, com trabalhos científicos publicados, receba o mesmo que um ascensorista do Congresso ou um assistente judiciário.
4 comentários:
Pois é... E eu sonhando todo dia em me tornar uma profdra... Que sina, não? Mas ascensorista tem que ganhar, no mínimo, insalubridade!!!!!
foi ótimo ler isso ao fim do dia, assim, cheia de trabalhos lidos em frente ao PC, com metade do músculo do pescoço doendo... e um diploma de dr guardado numa pasta por aí...
NEPOTISMO
AS DISTORÇÕES SE APRESENTAM EM TODAS AS ESFERAS DE PODER..., IMAGINE O QUE UM SIMPLES MORTAL, TRABALAHDOR PODE ESPERAR DE UM PODER ONDE UMA JUIZA É CAPAZ DE SURRUPIAR O PAPEL MOEDA DEPOSITADO EM CONTAS DO JUDICIÁRIO? SERÁ QUE REALMENTE PODEMOS CRÊR QUE O PODER CONTITUÍDO É DEPOSITÁRIO DE CREDIBILDADE E ISENÇÃO PARA TRATAR COM AS CAUSAS QUE LHE POSSAM PARECER CONTRÁRIAS AOS SEUS INTERESSES(OLHA O CASO LÚCIO FLÁVIO)??? TÁ AÍ TAMBÉM O CASO DE ELDORADO , O ESTADO PROTAGONIZANDO UMA VERGONHA MUNDIAL. SERÁ QUE A CÔRTE PODE ARGÜIR AUTONOMIA ? E O CORPORATIVISMO FALA ALTO NO PLENO?
ESSA RESOLUÇÃO DO CONSELHO SÓ É VÁLIDA SE EXTENDIDA PARA AS OUTRAS ESFERAS DO PODER? SR. PRESIDENTE FAÇA O DEVER DE CASA, DÊ EXEMPLO... DEPOIS CONTITUA UM FÓRUM COM A SOCIEDADE CIVIL PARA QUESTIONAR A PRÁTICA JUNTO AOS OUTROS PODERES .
a ausência nominal do autor é por motivo de segurança.
Sr. Anônimo.
Em princípio,e por eles,este blog não discrimina comentários anônimos.Principalmente quando não contém acusações levianas,injúrias ou difamações,como é o seu.
A desembargadora a que o sr. se refere,Ana Teresa Murrieta,já está sob processo.É um escândalo,não há dúvidas.
Mas creio que ela,ou melhor,suas atitudes,não representam a justa medida do Judiciário paraense.Aguardemos seu julgamento para ver quem está com a razão.
O caso Lúcio Flávio já foi objeto de comentário neste blog (veja,por favor,o post "Liberdade de ImprensaR",nos arquivos do blog).
O caso Eldorado,com efeito,é uma nódoa na história política do estado.
A Côrte deve,sempre,arguir e se portar com autonomia.Cabe a sociedade identificar e denunciar possíveis atrelamentos.
Quanto a resolução do CNJ ser levada aos outros poderes é exatamente o sentido da nota.
E,pelo que foi publicado nos jornais de ontem e hoje,o desembargador Milton Nobre,além de não possuir parentes no TJE,já tomou as providencias recomendadas na resolução
Quanto ao anonimato,sugiro que escolha um pseudônimo.Mais leve,acho.
Obrigado pelo comentário.
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