Talvez o leitor não se lembre direito da cena que apareceu na mídia, tantas e tão ricas foram as imagens de fim de ano - do papa Bento XVI atravessando a Basílica de São Pedro com aquele estranho chapéu que parecia de Papai Noel até as multidões se atropelando para compras nos pontos de comércio populares e nos shoppings, sem esquecer, é claro, pelo céu iluminado por fogos de artifício no réveillon em boa parte do litoral brasileiro. Mas ali por volta do Natal, um magote de prefeitos se manifestou nos corredores do Congresso Nacional simulando enforcar os próprios pescoços com as respectivas gravatas. Diziam-se os alcaides de língua de fora, sem condições de pagar a seus funcionários o aumento do salário mínimo que os parlamentares queriam embutir no Orçamento, apavorados com as conseqüências de serem colhidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, em vigor desde 2000, que em casos de má gestão financeira pode até dar cadeia.
Daí em diante uma surpresa espera o leitor que clicar aqui, para ler na íntegra o artigo de Ricardo Setti,em nominimo.Espera-os também uma corja que se descortina a cada linha do texto.
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