Em 2002 fiz um curso no IUPERJ, no Rio de Janeiro, o maior centro de estudos em Ciência Política e Opinião Pública da América Latina.
Delícia de curso. Toda quinta, depois do almoço pegava o avião até Brasília. Uma escala de hora e meia pra pegar a conexão que descia no Santos Dumont, perto da casa de um brother, botafoguense como eu, onde dormia depois de beber e saber todas.
Dia seguinte tava cedo na padaria da Real Grandeza com a Voluntários da Pátria. Sanduíche de queijo cuia e presunto Parma, Toddy gelado, e O Globo nas mãos.
Foram três meses nesse cansativo e agradável corre corre.
No curso, quase 40 assessores de políticos, professores e marketeiros de cinco estados do Brasil, metade cariocas.
Esses, de todas as legendas e coligações.
Brizolistas, gente do PT, pessoal de Duque de Caxias que não são ninguém além deles mesmos, silveiristas de Niterói,tucanos sob um céu sem estrelas, meninas lindas do Serginho Cabral, ecologistas...
Conteúdos densos, discussões objetivas sob a batuta do Marcos Figueiredo, almoços rápidos naqueles restaurantes de Botafogo, o bairro.
Doze sextas feiras de aprendizado e uma constatação curiosa.
Os cariocas, que respiram a política da Maravilhosa, sem exceção – e essa é a questão deste post – têm pavor do Garotinho.
Gente do ramo, de vários partidos, no mesmo tom: Garotinho nunca!
Convém não subestimar a opinião dessa galera.
Cuidado Brasil.
Clica aí em cima,no vermelinho,e vê se me entende.
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