Cenas do ataque de Donizete Oliveira aos manifestantes do
Greenpeace. Na imagem inferior um de seus capangas amarra a faixa em sua pick up para ser destruída, enquanto o bandido olha, ameaçador, para o fotógrafo.Na primeira, faca na mão, corta a faixa (Fotos de Jeso Carneiro/
Gazeta de Santarém)
Não foram apenas cenas de violência, o que se viu ontem em Santarém, na esteira dos protestos do Greenpeace.
Foi uma solda que juntou décadas de predação, hordas de criminosos a invadir florestas e culturas, toneladas de papelórios estéreis de políticas públicas e a incapacidade secular do estado brasileiro nos três níveis (a bordoada é a mesma para todos, registre-se de antemão, para não ficarmos presos, mais uma vez, ao jogo de empurra nojento dos gestores públicos) em se antecipar às ações dos bandos organizados em ação no Oeste do Pará.
As cenas de Santarém, que envergonham o Pará e o país, escorrem impunes no verniz da face matreira das autoridades.
Não tomem pé da situação, nos próximas dias, e pode explodir o caldeirão do Oeste, entregue, como se vê nas fotos, ao mais completo descontrole.
E esse animal travestido de sojeiro, um marginal reincidente que anda à solta por Santarém, sabe-se lá a peso de quanto e a quem, deve ser imediatamente sobrestado em sua tentativa de transformar a cidade num reduto de covardes, pela Polícia e pela sociedade santarena.
Ou pelo que sobrou delas, depois desse episódio.
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