A democracia pela internet: alternativa ao silencio oficial.
Quando a grande imprensa silencia, os blogs costumam bater os tambores digitais na internet , com sua fumaça virtual. Graças a eles, as páginas da história jamais ficarão em branco. Frequentemente, trazem garatujas.
Sob o manto indistintamente protetor do anonimato, muita leviandade, obscuridade e despropósito são ditas. De qualquer maneira, porém, a sociedade se livra da mordaça e do silencio conveniente e conivente da mídia, quando ela descumpre sua missão, e se torna uma extensão do poder institucional, que lhe cabia fiscalizar e criticar.
Não sou um internauta, mas toda vez que um grande assunto deixa de emergir na imprensa ou de suas página some súbitamente, vou atrás da voz do povo.
Mesmo com todas as interferencias, ela pode ser ouvida pelos filtros das páginas pessoais da rede mundial de computadores.
Foi num deses blogs, dos mais visitados dentre nos, o de Juvencio Arruda (o Quinta Emenda), que meu último artigo sobre o grupo Liberal teve a melhor reperussão.
Algumas intervenções não me fazem justiça, ao menos segundo minha ótica.
Mas outras exageram generosamente no reconhecimento (e até me oferecendo a honrosa prerrogativa de ser padrinho de formatura, aceita desde já), compensando qualquer pretensão à incompreensão e à ingratidão, algo que deve ser abominado ( por que envenena o espírito).
Reproduzo essas manifestações, mantendo-as na sua linguagem original, exceto por correções gráficas ( e algumas gramaticais), em homenagem à melhor compreeensão do que as examinarão agora, na forma convencional de um jornal impresso, que ainda não conseguiu chegar ao éter digital.
Quero agradecer a todos os inernautas, pro e contra, por seu interesse pelo Jornal Pessoal.
E particularmente ao dono do blog, terreno fecundo à controvérsia.
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Este artigo foi publicado na mais nova edição do Jornal Pessoal, do jornalista Lúcio Flávio Pinto, já nas bancas de Nova Déli. O artigo que provocou o olhar de Lúcio aos blogs está aqui, e ele reproduz, na edição impressa, todos os comentários do post, o que levou meu filho Lucas,16, a considera-la muito sinistra...rs, como bem observou o Lucio nas dificuldades do impresso em sua chegada ao éter digital.
Mas é muito bom saber que Lucio anda pelos blogs.
Obrigado, também por isso, à voce, Lucio.
29 comentários:
O Juvencio,
No turco do "kiosk" da esquina já tem o Guarasuco, mas nada do Jornal Pessoal. Quando é que o JP vai ficar digital (sugestao: por que nao fazer assinaturas e enviar o JP em formato pdf por e-mail? Seria o primeiro a fazer a assinatura).
Poxa, será que vou ficar sem ler os meus 15 minutos de fama.
Bom Domingo e parabens pelo blog.
ricardo
Olá Alemão.
Vou conversar com ele sobre essa interessante possibilidade, talvez até dentro de um contexto mais alargado.Mas spo quando voltar das "férias".
E seus 15 minutios de fama estão impressos no comentário...eheh
Bom domingo e obrigado pelo gentil comenario.
Já está embalado o livro e o dvd Amazônia Revelada - Os descaminhos da BR-163, projeto institucional realizado pelo CNPq/Denit sob a coordenação de meu querido amigo Alexandre Gavriloff.
Neste documento, prezado mestre, Lucio Flavio prestou um brilhante depoimento, lúcido, como sempre.
Abs
P.S.: À propósito. Serei o assinante n.o 2 e torço para Flavio realizar esta excelente sugestão.
Sugeriria mesmo uma singela homenagem ao ilustre jornalista. A partir de hoje, o chamaríamos de "Lúcido Flávio Pinto".
Na era do IVCzal e Vox Calati, surge a grata surpresa que os artigos de Lúcio Flávio ganhem o mundo virtual através de link de teu conceituado blog com o jornal Estado do Tapajós, de Santarém.
Ainda bem que nem tudo está perdido na imprensa escrita paraense.
Juvêncio: Agradeço ao carinho dos seus leitores, à sugestão do Ricardo, ao endosso do Val-Mutran e ao interesse de todos. Estou tentando uma fórmula que combine o acesso à internet com minha opção pela pobreza. Sempre que preciso dar um passo além do tamanho atual do JP, surge o problema: fazer dinheiro. Mas como? A única receita do JP é a venda avulsa, que não gera acumulação, só o necessário para continuar saindo, franciscanamente pobre. Seguir requer receita publicitário, que não quero. Mas continuarei tentando, à luz das sugestões dos internautas. Quanto ao texto de abertura da matéria, peço duas pequenas correções na reprodução no seu blog. Não há, no iriginal, a vírgula depois de "emergia". E no trecho seguinte, "porque envenena o espírito" ficou "por quem envenena o espírito". Uma vírgula e um "m" mudam muita coisa, não é mesmo? Festas de fim de ano à altura do merecimento de todos nós e um 2007 fecundo e desafiador, é o que lhe desejo e a toda confraria da inteligência. Lúcio Flávio Pinto.
Grande Juvêncio, eu também fiquei feliz pela edição do JP com a matéria do teu Blog e os blogueiros.
Para todos nos, caríssimo.
E as correções foramfeitas.
Abs.
Luluquefala responde ao Lúcio:
Burro também lê o seu jornal, que é pessoal. E burro também merece votos de um feliz 2007 da sua parte.Lembre-se de que a confraria dos menos inteligentes é bem maior do que a sua. E o pior, também é sua leitora.
Mesmo sendo pessoal, continuarei lendo o seu jornal.
Um abraço,
Luluquefala e lê.
Vaidade, vaidade, tudo não passa de vaidade!
Luluque fala e lê e gosta das benesses do poder só póde ser codinome de Vic Pires Franco.
Tem alguém com inveja aí?
A Ana Júlia bem podia convidar o Lúcio Flávio para assumir a FUNTELPA.
Luluquefala responde ao aônimo das 08:50
Me respeite e não me confunda. Sou Luluquefala e vou continuar falando e me divertindo aqui no Quinta. Se você anda naqueles dias de azedume o problema é seu.
E se o deputado Vic gosta das benesses, coitado dele. A festa está acabando e só faltam 14 dias.
Já que pelo jeito vc não é chegado ao deputado Vic, desconte as suas mágoas,derrotas e perdas nele, e não em mim. Deixe-me viver livre para continuar deixando meus comentários aqui no Quinta, inclusive sobre vc e seu amado mestre. Só quem pode me impedir é o Juvêncio e eu sei que ele está adorando.Tenho dito.
essa luluquefala é codinome de algum "beija-flor" mal resolvido... O lulu quer ser luluzinha.
Olá Juvêncio,
Parece que tem mais uma Lu por aqui. E brigona como eu srsrsrs
Adorei a nova edição do JP. Quando li não acreditei. Nossa, aquele post virou uma festa, hein?
O Lúcio dar destaque aos comentaristas dos blogs foi muito legal, o povo paraense carece disso. Parabéns a você e a ele por proporcionarem isso.
Quanto ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, além da eficiência e da ética com que trabalha, é uma pessoa muito especial, tanto que suas palavras fizeram com que eu me apaixonasse novamente por esta profissão que, se não nos torna ricos, nos enche de satisfação em alguns momentos, como quando leio o JP.
Grande abraço com muita admiração e respeito ao Lúcio Flávio e sua mais do que necessária Agenda Amazônica.
Luciane Barros Fiuza de Mello.
Estudante de jornalismo.
Lulu que fala falou que o vic está puto com o jatene porque o ainda governador se recusa a apoiar o nome da valéria para o TCE....
Tenho que tirar o chapéu pra esse luluquefala. Como ele diverte a gente com suas tiradas bem humoradas e suas histórias exclusivas ou novelescas. Não acredito no aônimo das 8:50 que diz que o lulu é o deputado Vic.Aliás não entendi o motivo pelo qual o tal anônimo afirmou isso no seu comentário.Inveja do Lulu ou do Dep Vic, só pode.
Vá em frente Lulu, não dê confiança para os que estão icomodados com vc. Mande brasa!!!
Se continuarem lhe perturbando, chame o Sílvio Sá que ele bota a boca no trombone e resolve.
Juvêncio,
Depois da eleição da Ana Jília, a grande novidade deste final de ano bem que poderia ser o Lúcio Flávio colocar o seu JP no mundo virtual. Até os anjos o leriam...
Tem coisa mais chata que anônimo?
Juvencio, tem um artigo muito bom no blog do Lauande do próprio Lúcio Flávio Pinto. O Lauande completa tb com artigo dele que vale a pena ler.
jorge_correa_linhares@yahoo.com.br
Leio o JP,considero-o valioso para a formação crítica de seus leitores. Mas, sob o ponto de vista tecnológico, parece-me que ele ainda não entrou no século XXI. Concordo com o Ricardo (8:31),em que seja adotado recurso em TI para sua divulgação/venda, senão fica parecendo que ele ainda é da época da "bolacha maria com q'suco" ou da "torrefação do
portuga" (com todo respeito aos saudosistas). Denis
O Lúcio Flávio bem que poderia entrar no mundo dos blogs, fazendo o seu. Com certeza chegaria a muito mais leitores do que o seu Jornal Pessoal.
ô anônimo Denis das 12:03PM, o Lúcio é um guerreiro. São tantas as dificuldades para rodar o jornal do jeito que lemos. Realmente sinto por não ter este compêndio amazônico mo mundo virtual.
Por enquanto, o único jeito de ajudar neste nobre trabalho, é comprando o JP avulsamente.
Sou designer gráfico, confesso que tenho tremenda vontade de doar minha mão-de-obra para ajudar Lúcio.
Bem que poderiamos realizar um mutirão pró-JP digital! que tal?
Sou jornalista e não consigo entender como um jornal pode ter o título de "JORNAL PESSOAL".
Se é jornal, não pode e não deve ser pessoal. Deve ser sim impessoal.
E se é peesoal, não pode ser jornal.
Acho que faz um ano ou mais que encontrei com um conceituado jornalista em São Paulo e começamos a falar do Pará. Lá pelas tantas ele perguntou sobre o paradeiro do Lúcio, pois haviam trabalhado juntos em um grande jornal. Eu respondi a ele que o Lúcio tocava o seu próprio jornal.E quando eu disse a ele o nome do jornal, o sujeito ficou pasmo. Jamais imaginaria, como jornalista, um jornal com esse nome. E creditou o desaparecimento do Lúcio da grande imprensa nacional ao seu jornal pessoal.
Finalmente ele me fez uma única pergunta: Como um leitor pode acreditar num jornal com esse nome se de saída ele se chama pessoal?
Se é pessoal, é só o que ele pensa e mais nada.
E se nós pararmos pra pensar, o Lúcio ficou famoso mesmo depois que levou uns sopapos do Ronaldo Maiorana.
Finalmente, o Lúcio bem que poderia trocar o nome do seu jornal, para "Jornal do Lúcio". Seria mais autentico.
Bem...em primeiro lugar voce não é um joprnalista.É um imbecil.
E dá várias garantias disso.
Vamos a ela.
1.Se é jornal, não pode e não deve ser pessoal. Deve ser sim impessoal.
E se é peesoal, não pode ser jornal
O sofisma,de terceira categoria, pode ser fácilmente destruído por muitos caminhos.Vou escolher um, o mais simples: a história de credibilidade da publicação, que comprova que se há pessoas diferentes de outras - como há diferenças entre voce e Lúcio - é possível haver jornais pessoais muito mais "jornal" que os ditos impessoais.
2.Acho que faz um ano ou mais que encontrei com um conceituado jornalista em São Paulo e começamos a falar do Pará. Lá pelas tantas ele perguntou sobre o paradeiro do Lúcio, pois haviam trabalhado juntos em um grande jornal.
É estranho que um "conceituado" jornalista do Estadão desconheça o paradeiro de Lúcio, que sempre escreve no Observatório da Imprensa, passagem de nivel obrigatória a qualquer conceituado jornalista. Lá pode ser lido o "paradeiro" de LFP.
3..E creditou o desaparecimento do Lúcio da grande imprensa nacional ao seu jornal pessoal.
Com boa dose de razão, é possível que suas escolhas tenham lhe afastado da grande imprensa.Qual publicação "impessoal" iria acolher um jornalista "pessoal"?
Mas creio que suas atividades editoriais e autorais também contribuíram para seu afastamento dos jornais diários.
4.E se nós pararmos pra pensar, o Lúcio ficou famoso mesmo depois que levou uns sopapos do Ronaldo Maiorana.
De novo, aqui, voce mostra que não é jornalista e que é um reles mentiroso.
Quem deu os sopapos em Lúcio não foi Ronaldo Maiorana e sim o segurança covarde que estava à seu seriço.Sua tentativa de atribuír a fama de LFP ao episódio ilustra de forma inequívoca seu caráter e seus objetivos neste comentário.
5.Finalmente, o Lúcio bem que poderia trocar o nome do seu jornal, para "Jornal do Lúcio". Seria mais autentico.
Se voce tivesse assinado seu comentário com seu verdadeiro nome - se é que algum dia voce saberá qual é, verdadeiramente - ele não se tornaria autêntico.
Continuaria sendo a marca de um pulha.Autêntico.
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Aos leitores do Quinta: permiti esta pérola de comentário para que voces possam avaliar o nível, a intenção,e a inveja que grassa entre os detratores de LFP, uma corja.
Grande, mestre Juvêncio!
A fama do LFP -- realmente invejável -- decorre, sobretudo, da qualidade do que ele escreve, onde quer que escreva.
A "grande imprensa" não tem lugar para LFP? Pior pra ela! Com ele, a "grande" imprensa seria maior. E melhor.
Um grande abraço a você, e um feliz ano novo.
Elias Tavares
Olá, venerável Elias (vai com v minúsculo para não associa-lo ao grau maçônico).
Perfeito comentário,obrigado.
E o poster tem, de vez em quando, que administrar estas chatices, por seu caráter pedagógico, pelo que mostra a superficilidade e o mau caratismo dos detratores do Lucio.
Evidentemente o anonimo desconhece o Quinta e menospreza a inteligencia de seus leitores.
Mas um ótimo 2007 prá voce e os seus.Um grande abraço.
Meu caro Juvêncio:
Seu texto e o do Elias muito me honram. Para merecer de verdade os conceitos que expressaram vou ter que me esforçar muito mais. Obrigado pela generosidade.
Para ajudar o debate, informo:
1. O Jornal Pessoal começou como uma página dominical, que eu mandava de São Paulo (onde então morava) para Belém, em A Província do Pará, em 1972. Nessa época eu trabalhava na grande imprensa, na qual fiquei até 1988 e da qual saí por opção (também pessoal). Portanto, não há incompatibilidade entre jornalismo pessoal e grande imprensa. Nem entre imprensa alternativa e grande imprensa (eu trabalhava em O Estado de S. Paulo e, ao mesmo tempo, escrevia em Opinião).
2. O jornal é pessoal porque é feito por uma única pessoa. Não por egolatria, mas por ser o único tamanho viável para mantê-lo. Uma pessoa a mais no custo o levará à falência. O subtítulo do JP é A Agenda de Lúcio Flávio Pinto, incorporando a Agenda Amazônica, semanário que criei - e escrevi sozinho, pelos mesmos motivos econômicos - durante dois anos. Encerrada a Agenda, dela a Memória do Cotidiano passou para o Jornal Pessoal. Daí o subtítulo. Que também serve para indicar o jornalista responsável pela publicação, exigência da legislação sobre imprensa a lei 5.250, de 1967.
3. Dois meses depois de me ter tornado jornalista profissional, em maio de 1966, assinei minha primeira coluna, semanal, em A Província do Pará: De Arte, Gente, Fatos & Livros. Meu jornalismo, portanto, sempre comportou a opinião. Sempre demonstrada, baseada em fatos, como exige o jornalismo.
4. Eu fui agredido tanto por Ronaldo Maiorana quanto pelo seu segurança, sugestivamente conhecido como "Saddam" (evidente associação com o violento ditador iraquiano, que acaba de ser enforcado). Ambos foram poupados de processo penal porque admitiram a culpa e negociaram uma pena alternativa com o representante do Ministério Público do Estado, materializada (sem qualquer possibilidade de intervenção na transação por parte da vítima - eu) no pagamento de cestas básicas no calor de 50 salários mínimos (pelo empresário) e um salário mínimo, pelo PM-segurança. Quando fui agredido eu já estava com 39 anos de profissão, 22 deles na grande imprensa, sendo 17 em O Estado de S. Paulo, no qual ganhei três Prêmios Esso com outros profissionais do jornal.
Esses os fatos - e eles são sagrados. Em torno deles, as opiniões são livres.Um abraço, Lúcio Flávio Pinto
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