28.7.07

Num Minuto Eu Te Falo

Juca,
num dia desses,num bar da cidade,encontrei o Edmilson e obviamente que trocamos algumas figurinhas sobre eleição.
Ele me disse com todas as letras que não é ingênuo a ponto de acreditar que conseguiria se reeleger (sic) num partido como o Psol,que tem apenas 1 minuto de televisão e rádio.Deixo pra vc a análise das palavras do Ed


Este comentário anônimo, postado ontem na caixinha do lapadão Revirando o Lixo, se verdadeiro, pode ter sido uma boutade de Edmilson, um recôndito desejo do anônimo em vê-lo voltando ao seu aconchego petista, ou, no limite, uma declaração sincera do professor, arquiteto, ex deputado mordedor de dedos, e ex prefeito de Nova Déli.
Pessoalmente fico com a primeira hipótese.
Decerto há um pêso relevante, na definição das chances eleitorais, no tamanho do tempo de mídia eletrônica numa campanha majoritária, e só nela.
Mas uma campanha não se resume a isto, prova-o o desempenho de Ademir "CDP" Andrade - um minuto e meio no horário eleitoral - nas eleições de 2002 ao governo do Pará, quando só foi ultrapassado por Maria "Databrain" do Carmo na reta final do primeiro turno.
Num espaço municipal, onde eleitor e candidato estão muito mais próximos, cresce o pêso relativo de outras variáveis como 1) o poder de mobilização ( o PSOL tem ), 2) o recall do candidato ( Ed lidera as pesquisas) , 3) a avaliação de quem o sucedeu ( Duciomar tem 70% de reprovação), 4) a densidade de outras candidaturas que disputam a mesma faixa politica ( até o momento o Airbus petista não apresenta uma candidatura naturalmente densa, e o PMDB e o PSDB estão em frangalhos), 5) a conformação inicial da disputa ( já com indicações de polarização com Valéria Pires Franco ), 6) o potencial de alianças da legenda ( um grande obstáculo ao PSOL), 7) la plata ( outra bronca para o PSOL) e, por fim, a 8) a criatividade da campanha ( sempre um desafio) e 9) a performance nos debates eleitorais ( onde Ed nada deve a ninguém)
Acho difícil, no panorama atual, que ele fique fora do segundo turno, considerando a combinação das vantagens e desvantagens de sua candidatura.
Aí, mermão, numa eleição plebiscitária, os dois candidatos terão o mesmo tempo de mídia eletrônica e, de novo, a combinação das variáveis acima.
Quando, e se, ele chegar lá, a gente volta a especular.

11 comentários:

Anônimo disse...

Hey, Juca, sempre esse seu amor pelos VIC-Valéria: dividamos as esquerdas e assim ela chega lá!

Anônimo disse...

Por tudo isso comentado e pela atual conjuntura se esperava o ex-petista de volta ao ninho.Porém, pelo menos em se tratando de DS, a corrente petista que "possui" o atual governo do Estado, não se tem disposição nenhuma(em se tratando de hoje) para o convite(que ele está esperando) ao ex-prefeito.Ao mesmo tempo vemos uma aliança já costurada entre PT-PMDB para a prefeitura de Nova Déli, onde naturalmente o PT espera encabeçar a chapa, já que o PMDB, diga-se Sobrancelhudo, estará mais preocupado com a reeleição do filho em Ananindeua e não se importaria em ser o vice na chapa.Aí surgiria um nome problema:o PT não possui nome com densidade eleitoral suficiente para disputar a prefeitura e é nisso que Edmilson está se enfiando.Só nos resta aguardar.

Unknown disse...

Marginal das 2:10.
Moderei positivamente seu comnenário para expor, a todos os leitores do Quinta, a gravidade de sua doença, o tamanho de sua hipocrisia, e a abismo de sua covardia.

Anônimo disse...

O PT vem com a Sueli para prefeita. A arrogancia da DS não deixararia ela de fora. E tome a força da maquina do estado na campanha dela. As custa de todos nós paraenses ou não.
Beijo Juva

Anônimo disse...

Blogueiros:
Aqui no conjunto onde moro, uma grande maioria é Valéria. É impressionante como as pessoas querem uma mulher para governar Belém.E essa mulher é a Valéria.
Já acho que isso vai acabar virando uma onda difícil de segurar.
Leio o jornal Diário do Pará e constantemente o nome da Valéria é citado de maneira negativa e o comentário que ouço em todos os lugares, é que batem nela porque não querem que ela seja prefeita.A única coisa que sei é que ninguém acredita no que falam dela.
Não sei como a governadora vê a candidatura da ex governadora, mas uma coisa é certa, seria uma dobradinha bem interessante para Belém.
É melhor ter a Valéria como prefeita e fazer um grande acordo com ela, do que deixá-la crescendo para 2010.
Não esquecendo que para a governadora Ana Júlia é mais seguro ter como aliada a ex governadora do que o deputado Jader Barbalho.

Anônimo disse...

Acho que o anônimo das 10:10 esqueceu de outros nomes importantes nas próximas eleições.
Onde fica o ex governador Simão Jatene nesse quadro todo?
Ele sai para prefeito ou espera o governo?
Nesse caso,eleita prefeita, com quem ficaria a Valéria, com Jatene ou com a governadora Ana Júlia?
Perguntar não ofende.

Anônimo disse...

Acho que o anônimo das 10:10 mora no conjunto Atalanta, alí no Umarizal!

Unknown disse...

Ahhahaha...o conjunto lá é bacana,né?
Ahahahaha

Anônimo disse...

"Simão Jatene"? Esqueçam. Uma coisa que as pessoas precisam entender é que a dinastia tucana acabou. Ela começou como começou a petista, por um acaso. Almir tinha 4% de intenção de votos em 1994, o mesmo que Valdir Ganzer, do PT. Mas a estratégia de campanha (e não apenas de comunicação) do Almir foi mais eficiente: chamou para a briga o virtual eleito, Jarbas Passarinho. Bateu, bateu, bateu; xingou, xingou, xingou; colou cartazes "Xô passarinho" por todo o estado. Associou a liderança nacional paraense mais incontestável da história (Passarinho) aos desmandos da ditadura e foi crescendo. Enquanto isso o PT fazia besteira. Assim Almir ganhou a liderança entre os opositores e se fez governador com uma campanha barata. A partir dai, enriquecido pela máquina, passou a fazer campanhas cada vez mais caras. A de 1998 foi considerada, pela Veja, a campanha mais cara da história do país. A de Simão Jatene custou, só em camisetas, 6 milhões de reais; em marketing, mais 3 milhões. Isso projeta uma campanha de 30 milhões para ganhar... da Maria do Carmo, que ninguém sabia quem era até a campanha de 2002. Agora, o dinheiro que eles acumularam embaixo do colchão está sendo consumido como gasolina de avião. Jatene não vai jogar o seu (o nosso?) dinheirinho em uma aventura eleitoral para pilotar uma cidade que depende, em 90%, dos governos estadual e federal para sobreviver. Enquanto isso, o numero de veradores do PSDB caiu a um terço da eleição até agora em todo o estado. O Partido está se desfazendo porque se alimentava de grossas somas de dinheiro. A fonte de alimentação, agora, está com Ana Júlia. E ponto.

Anônimo disse...

Ouvi esta semana de um publicitário da cidade,que para o sucesso de uma campanha publicitária o quisito indispensável é a boa qualidade do produto que se deseja vender.Portanto, não será fácil para o PT, mesmo com todo poderio econômico, apresentar Suely e Mário Cardoso.

Anônimo disse...

Concordo contigo Juvencio. O Ed está escondendo o jogo.Pois ele sabe que é o favorito para as próximas eleições.E o principal- já demonstrou coragem suficiente ao sair do PT e se candidatar ao governo do estado( que tem vários estados, que se quer conhecem Belém,muito menos a administração dele na PMB, por um partido que além de ter somente um ano de criação, ainda era dirigido por uma turma de desvairados.
Imagine agora, que seu fiel escudeiro LUIS ARAÚJO, é nada mais que simplesmente, o secretário geral do PSOL.E parece, pelo que andei ouvindo por ai, que no congresso do PSOL ficou aprovada uma resolução que permite a coligação do PSOL com partidos de esquerda.
Aguardem o EDMILSON 2008.