Opinião do jornalista Lúcio Flávio Pinto, na Coluna do Estado, cuore do Estado do Tapajós, edição já nas bancas de Santarém, e na web, é claro.
"Já li e reli algumas vezes a lista com os 648 candidatos que disputam cargos nesta eleição. Confesso que ainda não consegui eliminar o risco a que estou sujeito: de anular alguma (ou algumas) das opções, se quiser votar consciente, como pede a propaganda do Tribunal Superior Eleitoral.
Desde que o país voltou a ser democrático, nunca mais mandamos um representante capaz de travar um debate de respeito no Senado. O que mais tinha essa possibilidade - e também o que chegou mais longe - caiu rápido e saiu pela porta dos fundos, para nunca mais voltar.
Foi Jader Barbalho, agora pedindo pateticamente um lugar que lhe está garantido, o de deputado federal (ao invés de "o grande líder", tornou-se apenas "mais um" político).
Ele, como todos os demais, a maioria já tendo aparecido de público com algemas, fazem-nos sentir saudades de Jarbas Passarinho e Aloysio Chaves.
O que dá uma medida do deserto de homens da temporada eleitoral".
6 comentários:
Só assim para se saber que um dia LFP votou no Jader...
Se fosse só o voto, ainda me conformova, viu anônimo das 17:01. Afinal, na eleição de 1982, quem não votou? Naquela época ele era a nossa esperança para enfrentar a ditadura. Ledo engano. Deu no que deu.
Mas o pior do nosso amigo Lúcio é a admiração, o encanto mesmo que ele mantém pelo Jader. Basta ler o Jornal Pessoal - e são muitos, é bom que se diga, para perceber que , por trás de cada palavra tem algo mais. Quem sabe não seja as lembranças da juventude, do tempo do Paes de Carvalho. Lúcio, embora tenha tomado uma posição bastante crítica ao períopdo do Jader no Governo, ainda enxerga nele um grande líder, de uma capacidade sem igual, de uma habilidade como poucos,e bote adjetivos, adjetivos. Sinceramente, que nem parece o Lúcio que todos conhecemos e admiramos, mesmo quando discordamos de alguns de seus pensamentos.
Quem sabe não esteja pelo fato do Jader não ter vindo disputar o Governo do Estado a maior frustração do nosso querido jornalista.
Aí só tem uma saída, LFP: vota nele pra deputado federal e espera mais quatro anos.
Até lá pode ter, ainda, a alternativa do rebento.Já que o primo, ao que parece, está com a bola muito mucha.
Ah! ...mas que choradeira por 82.
Qual que é? Havia opção melhor? Custa abrir a camisa e dizer: fomos enrabados!
Daí a dizer que LFP - uma sigla! - é jaderista...francamente...rs.
Voces estão de gozação.
O deserto de homens na luta pelo Pará, junto à federação,sempre existiu.
O que o nosso Estado nunca deixou de ter foi uma floresta de homens defendendo, junto à federação, seus próprios bolsos! VENDILHÕES DO PARÁ!
Estão aí a Transamazônica inacabada; as Eclusas inexistentes; A riquesa mineral do Pará fazendo a felicidade do Maranhão e da VALE;O nosso potencial hidroelétrico sendo dirigido pelo Maranhão em Brasília (e não em Belém), onde implantaram a sede da ELETRONORTE. Até esse passarinho,do Acre,está usufluindo o que o Pará lhe deu em Brasília e o outro nos USA...
FORA! CADÊ NOSSA ELITE DIRIGENTE?
Hmm, saudades do Passarinho e do Aloysio Chaves? É esse o cara que voces tanto admiram? Que tristeza!
Só a mente obtusa, como do leitor de 13:58, pode vislumbrar que o respeitável jornalista Lúcio Flávio Pinto, pode sentir saudades de JP e AC.
O texto, uma verdadeira radiografia moral dos candidatos nestas eleições, deixa bem claro que, sob esta análise, os nomes de JP e AC se posicionariam muito melhor do que os atuais candidatos ao senado.
Esse é, a meu ver, o cerne da análise do Lúcio.
Quanto à ironia da saudade, ela me cheira a despeito.
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