26.4.06

Farelo

A nota do PSB regional, de irrestrito apoio a Ademir Andrade, é um desastre.
O mesmo recurso à tese da "violência" - presentes no episódio do Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, onde campeava a corrupção, ou no episódio da perícia dos carros adesivados da prefeitura de Nova Déli - tornou a nota do PSB um primor de passadismo e descolamento do real.
Foi para o buraco, o PSB paraense, conduzido por seu líder, e com o beneplácito de seus comandados.

15 comentários:

Val-André Mutran  disse...

Exatamente as 19:17 postei em meu Blog a nota da Executiva Nacional do PSB: http://blogdovalmutran.blogspot.com/2006/04/ademir-pode-ser-explulso-do-psb.html#links.
Acredito que os socialistas do Pará ainda não estão bem certos do poder de velocidade da imprensa.
Quanta trapalhada!

Unknown disse...

È exatamente a minha opinião.Com isso o Diretorio estadual piora a situação do preso, ao vitimiza-lo.
Se fizerem isso na campanha irão mais cedo ao cadafalso.
Vou já lá no seu blog.

Ana Célia Pinheiro disse...

Juvêncio:

Sou leitora assídua do seu blog, que considero de nível muito bom.
No entanto, discordo da sua opinião.
É claro que o partido tem de ser solidário a Ademir, que ajudou a construir o PSB, e que é extremamemnte respeitado entre os filiados. E tem, sim, a nossa confiança, que ele conquistou ao longo de toda uma trajetória de lutas sociais.
Não se trata de vitimizar o ex-senador, mas de tentar garantir-lhe o devido processo legal.
Porque, o que temos, hoje, infelizmente, é uma inversão do direito: espanca-se e esfola-se primeiro, para só então perguntar o que se tem a alegar em defesa.
É um circo romano que já acontece, há milênios, em relação aos cidadãos de menores posses e poder político.
Mas que, com o advento da sociedade do espetáculo, passou a atingir, também, as camadas mais bem situadas na sociedade.
Quem ganha com isso? Será que temos de apostar na socialização do péssimo? Ou devemos pugnar, justamente, pelo inverso: o direito, de todo o cidadão, de ter garantida a integridade física e moral, contra a mera presunção de culpa?
Note-se que mesmo a eventual sentença condenatória não concede, ao Estado, o direito de tratar o condenado de qualquer forma - como se fazia, com a anuência geral, até as revoluções burguesas.
O que o PSB pretende, penso, é apenas isto: que se garanta, aos acusados, a cada um deles, o amplo direito de defesa.
Porque, numa eventual condenação antecipada, como está acontecendo agora, os prejuízos são, absolutamente, irreparáveis.
A ninguém é dado o dom da onisciência e a impossibilidade de contestação: nem mesmo ao hoje "intocável" Ministério Público ("quem controla o controlador"?). Acusação não é sentença condenatória, nunca foi.
Quanto à questão de a nota apontar o contexto político-eleitoral, creio que você há de convir que seria muita ingenuidade se não o fizesse.
Porque, para nós, é cristalino tal componente.
Não queremos "vitimizar" o senador - mas agradeceríamos se a imprensa não o satanizasse. E não iremos simplesmente recuar, com medo dessa possibilidade - não temos nada a esconder, nem a temer.
O que buscamos, simplesmente, é a verdade dos fatos. E temos convicção de que ela prevalecerá.

Anônimo disse...

Parabéns pelo estouro do blog! uhm, uhm... hj até aprendi palavra nova: beneplácito. :)

Anônimo disse...

8x23 disse...
Pela defesa até parece que a nota do PSB foi da Ana Célia. E foi. Não satisfeita em defender o Ademir no seu blog, sai correndo para tentar salvar o seu partidário em todo canto. Não vai adiantar: se fez, tem que pagar, sim. Se fossem outros ela seria a primeira a estar aplaudindo e festejando a medida.Aliás essa Ana é engraçada: escorraça todos do PSDB com críticas e mais críticas. Mesmo dizendo-se filiada ao PSB e assessorando o deputado Mário Cardoso, candidato do PT ao Governo, quer ser respeitada como jornalista isenta. Égua, assim não dá...

Anônimo disse...

8x23 disse...
Essa Ana CÉlia tenta, de qualquer forma, defender o seu partidário: parece, até, que a nota foi feita por ela. Se a medida fosse contra outros ela seria a primeira a festejar e achar certíssima. É engralcada essa jornalista: no blog que ela mantém acusa constantemente o pessoal do PSDB. Agora ela se diz PSB de carteirinha e ainda assessora o deputado Mário Cardoso, candidato do PT ao governo do Estado. Égua do jornalismo isento, esse dessa moça....

Unknown disse...

Ana Célia,muito obrigado pela visita e pelo comentário.Vou leva-lo logo mais à "ribalta",prática deste blog em casos dessa natureza.
Deixo aqui,e só aqui, por extensão ao procedimento acima, os meus comentários.

1.Concordo que o partido deve ser solidário ao seu líder máximo no estado, desde que não descure de suas responsabilidades de também agir da mesma forma com seu eleitores e simpatizantes.
Desconfio que eles não ficaram satisfeitos com a nota,nem com os procedimentos dos quais Ademir está sendo acusado.

2.A garantia de um processo legal não está nas mãos do partido,senão do Judiciário, que haverá de faze-lo,independente e por sobre qualquer instância partidária.
A nota, portanto, não terá esse efeito.

3.Não vejo a ação da Justiça e da PF como "inversão".Permita-me lembrar que as investigações começaram em dezembro, baseiam-se em quebras de sigilos telefonicos, em evidências contábeis claras,e fazem parte de uma estratégia nacional de investigação nas companhias que administram portos no Brasil.
Ademais, é bom lembrar que a Justiça Federal negou alguns pedidos de prisão, por entender que não haviam indícios suficientes,o que demonstra critério e equilíbrio da parte da autoridade judiciária.
Concordo que o circo da mídia contribui com a espetacularização da ação, e atinge, como voce diz, camadas cada vez mais inluentes da sociedade.
Mas, pergunto,não é exatamente para isso que todos lutamos? Para que a lei seja aplicada de forma indistinta? Não vejo a socialização do péssimo nesse nivelamento.Vejo a Justiça chegando aonde não chegava, nos é que precisamos nos acostumar a isso,e deixar de tratar esses acontecimentos da forma que o PSDB e o PTB trataram os episódios aos quais me referi no post.

4.Não tenho conhecimento de que Ademir tenha sido tratado com o estilo anterior ao da revolução burguesa, a qual, aliás, não merece deste poster maiores olhares romanticos.
Estou certo que, no momento da prisão, a autoridade federal, antes de algemá-lo, leu os direitos de Ademir.
Da mesma forma não o conduziu, após a tomada de depoimentos, a nehuma prisão ou delegacia imunda como as que temos por aqui, e alhures no Brasil.

5. Quanto a pretensão do partido,em evitar o que voce chama de condenação antecipada a gerar consequencias irreparáveis, o que é saudável e legítimo,cabe ressaltar que a sociedade, ao organizar-se jurídicamente no âmbito da esfera pública, engendra mecanismos de defesa para as ações presumivelmente danosas que teriam sido realizadas na CDP.Penso que também serão igualmente irreparáveis, à sociedade, os possíveis danos realizados pelos citados.

6.Concordo plenamente com a ausência do direito à condenação antecipada, sequer e principalmente ao Ministério Público Federal. Embora me considere admirador do trabalho do MPF - com o perdão da expressão machista e grosseira - a única instituição deste país que tem revelado possuir a bolsa escrotal necessária ao enfrentamento de toda sorte de maldades e patifarias praticadas neste país.
Mas nem ela, está nos arquivos deste blog, escapou de críticas em alguns de seus posicionamentos, no caso dos fundamentos da ação contra as obras da Alcoa em Juruti, e noutra querela com a decisão da UFPA relativa às exigencias de um concurso para enfermeiros do Hospital Barros Barreto.
Também foi criticada a decisão do MPF em se posicionar contra a pesquisa com células tronco,ignorando o caráter laico do estado,que deve proteger acima de tudo.

7. Em relação ao contexto político da nota, para mim o busílis da questão - porque vejo um partido maior que seu líder regional e não o contrário,como parece raciocinar o partido - entendo que a nota deveria proteger primeiro a legenda, no tom do seu post Impedimento, em seu blog.
Ali voce protegia a sua figura pessoal ( mostrando que voce experimenta limites), a sua carreira de jornalista ( ao revelar sua condição partidária de maneira aberta),a credibilidade de seu blog ( ao dizer que não poderia cobrir o episódio e porque) e o respeito aos seus leitores ( que podem até discordar de voce mas não vão poder chama-la de mistiicadora).
Havia ali autenticidade e sinceridade, qualidades ausentes na nota do PSB, não por uma questão de redação, estou certo, mas por conta da influencia de um viés político que não cola mais: a tese da perseguição.
Perplexidade, tristeza, confiança na justiça.Ficase a nota por aí e estava de bom tamanho.
O passadismo a que me referi no post deriva da estratégia que norteou a nota:privilegiou-se a esperteza em detrimento da sabedoria.
Daí sua crítica, que aceito, sobre minha ingenuidade.É que estou vendo que as estratégias do marketing na política sofreram profundo e irreversível revés desde a instauração da crise em agosto passado.
Em variados graus de conhecimento e exposição á mídia,e à opinião pública, todas as agremiaçoes e lideranças políticas foram atravessadas por denúncias de corrupção.Reitero: todas.
Aqui,em Brasília,no país inteiro.
Desse modo, quem aparecer de bonzinho na campanha vai levar uma surpresa!
O que fazer? Como sair da crise do "modelo"? Quisera saber,Ana Célia.Com um pouco de sorte talvez encontre uma saída até julho.
E vou postá-la aqui no blog,já que não vou me envolver em campanhas este ano.

8.Quero me desculpar, a voce e a todos os socialistas, se me fiz colocar como satânico ao abordar a questão nos posts relativos ao episódio.
Nada tenho de pessoal contra Ademir Andrade, a quem atendi pessoalmente na criação,direção e redação de sua campanha ao senado em 90.São de minha autoria os slogans "Senador Coragem" e "Constituinte Nota Dez", eixos de sua campanha naquela eleição.
Mas não posso concordar com as acusações e com as evidências que amparam sua prisão.
Como não concordo com a gestão autocrática que imprime ao horário eleitoral do PSB.
Como discordei de sua intenção de mutilar o porto de Belém.
E por aí vai.

Para encerrar,também tenho a convicção de que a verdade prevalecerá.
E se não for a que já está prevalecendo, todos os dias, até o final da campanha,assumirei os erros decorrentes de minhas opiniões postadas, e me retratarei à exaustão, em favor da inocência dele e de todos os envolvidos.
Ao menos no âmbito dos leitores deste blog, estou seguro que eventuais injustiças serão amplamente corrigidas.
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Agradeço sua visita, suas discordancias - no tom e nos fundamentos - também sou fã de seu blog e, embora não lhe conheça pessoalmente, sua fama a precede.
Pelo João Vital e pela Mirtes Morbach, dois jornalistas a quem admiro e confio, e que falam muitíssimo bem de voce.
Um abraço,Ana Célia.

Unknown disse...

Pinky, querida, voce sempre aparece nas horas agás...rs.Te mail hoje.Bjs

Ana Célia Pinheiro disse...

Querido Juvêncio:

1) De forma alguma estamos descurando da nossa responsabilidade. Pelo contrário: queremos, sim, a apuração das acusações feitas pelo MPF. E vamos lutar por isso. Para não acabar em pizza gigante na Domingos Marreiros. O que não concordamos é com essa antecipação condenatória. Que, aliás, não contribui em nada para a democracia.

2) A nota não se arvorou a capacidade de garantir o devido processo legal, porque, como todos sabemos, essa é competência e dever do Judiciário. Mas, como você bem sabe, é preciso chamar a atenção da sociedade para a necessidade de observância a esse “detalhe”. Para evitar, justamente, que espetáculos midiáticos acabem funcionando como barreira à garantia de um direito elementar de Cidadania.

3) Não classifiquei como inversão a ação da PF e do MPF. O que critico é a pompa e circunstância diante dos holofotes da imprensa, uma espécie de circo romano revisitado, ao vivo e em cores. Se há suspeitas, indícios, que sejam investigados – é para isso que nós, contribuintes, pagamos nossos impostos e que promotores e policiais recebem seus salários. Mas, se há culpa, não são promotores e policiais que vão dizer – é o Tribunal. No máximo, podem afirmar que há indícios – e só. É verdade que todos lutamos contra os privilégios das camadas sociais mais bem postas, muitas vezes imunes à ação do Judiciário. Mas, discordo de você num ponto: fazer justiça não significa linchar. O que precisamos é garantir que todos, de qualquer condição social que seja, possam ser investigados, quando houver razão para isso, e punidos, se for o caso. Mas não que o circo romano se estenda, assim, a todos. Pelo contrário: temos é de acabar com o circo, mesmo em relação ao Zé da Silva do Tucunduba.

4) O que foi que eu disse, Juvêncio? Não disse que ele foi tratado em tais condições, mas que, mesmo o eventual condenado, tem direitos. Quer dizer: se é assim em relação a alguém com culpa provada, quanto mais em relação a um cidadão sobre o qual recaem, apenas, suspeitas. E a referência não foi às instalações – e não acho que ele devesse ir para alguma prisão imunda, como também não acho que quem quer que seja deva ser submetido a tais condições. O meu pensamento é, portanto, este: não quero a socialização do péssimo, mas o fim do péssimo, para todos os cidadãos.

5) Saúdo todos os mecanismos de defesa da sociedade, contra o mau uso do dinheiro público. É para isso que todos lutamos – aí incluído o Ademir. Para que os recursos públicos sejam utilizados – e bem utilizados – em favor da coletividade. Quanto a isso, estamos visceralmente de acordo.

6) Também admiro o trabalho do MPF. Só acho que nada, numa sociedade democrática, pode funcionar sem limites. Queremos, sim, a investigação – queremos que vá até o fim, fazemos questão disso, até para provar a inocência do senador. Mas é fato que, às vezes, o MPF pisa na bola. Coisa que, aliás, o próprio FHC já dizia – e eu lembrava disso, hoje, a um amigo do PT. É como o programa do Gugu: se a gente deixar, ele detona, porque o Ibope dispara. O que fazer? Arrancar os cabelos e crucificá-los? Não. Creio que temos de entender é que são, sobretudo, seres humanos. E, como todos os seres humanos, sujeitos à tremenda fogueira das vaidades. Daí a importância da instituição, do não-humano, do impessoal, para puxar essas rédeas.

7) Para mim, sinceramente, Juvêncio, há uma questão política, sim. Uma das primeiras coisas que a gente aprende em política – e você sabe bem disso – é que não existem essas “coincidências” extraordinárias (quem sabe a política não seja o território, por excelência, da teoria do caos, não é mesmo?). Então, é muito estranho todo esse aparato, esse espetáculo, às vésperas das eleições, principalmente quando se leva em conta o fato de Ademir ser potencial candidato ao Governo do Estado – embora, na verdade, ele esteja bem mais inclinado à Câmara Federal. E, diante da pirotecnia, o que fica, agora? O Ademir pode morrer dizendo que não fez nada, mas já estão lá, garantidas, as imagens das algemas. Prova da inocência, que é bom – e veja só aonde chegamos: ele é que tem de provar! – só virá muito depois da campanha, devido à demora do trâmite processual (aliás, nem sequer existe processo; só inquérito). Então, não há como descolar a questão da armação, para a mídia, do contexto eleitoral. Agora, há outra questão aí que você tocou, que também me preocupa muito: a qualidade e o poder do marketing eleitoral. Infelizmente, a Justiça Eleitoral foi muito tímida nas mudanças à legislação e ainda sobrou muito espaço para a manipulação, principalmente na tv. E essa é uma preocupação que tenho, e não é de agora: como é que nós, sociedade, podemos nos defender dessa ação? Como é que a democracia pode se proteger de um poder como esse, que mexe com o inconsciente coletivo; com o que há de mais primitivo em nossas mentes?

8) Você apenas exerceu seu direito democrático, Juvêncio. Não o coloquei ao lado dos “maus”, até porque tenho acompanhado seu blog e vejo que não é esse o seu perfil. Mas vocês há de convir que, no geral, a imprensa está massacrando o Ademir. Abre manchetes com as acusações e coloca a defesa ao lado do sabão Jacaré – e nós sabemos que, infelizmente, essa é a prática “normal”. Não critico opiniões – pois, se quero ter o direito a emiti-las, tenho de defender, enfaticamente, igual direito a outrem. Aliás, agradeço a sua atitude, a oportunidade que nos abre, em espaço tão respeitado, para que possamos apresentar o outro lado dessa história. Quem dera, Juvêncio, todos agissem assim. Dá um beijinho na Mirtes, porque no João eu mesmo dou...

Ana Célia Pinheiro disse...

Ao Anônimo 8X23:

1) Infelizmente, queridinho, você está mal informado: já deixei a assessoria do Mário Cardoso.
2) Também acho que quem faz tem de pagar. Mas isso só pode acontecer após sentença condenatória; não antes.
3) Não sei, sinceramente, a que “outros” você se refere...
4) Não escorraço o PSDB – publico matérias calcadas em documentos. Quem tiver correções a fazer, que as faça – meu blog é abertíssimo. Mas, até hoje – veja-se só - não recebi sequer um desmentido.
5) Quanto ao jornalismo isento: quando assessoro um político, todo mundo sabe. Ruim é quando alguém não faz isso às claras, preferindo o checão, às escondidas, no final do mês...
6) Por fim, queridinho, não fique com tanto ciúme. É feio, viu?

Anônimo disse...

Quanta baboseira ! Quanto deboche !
Defender oindefensável ?
O jornalista é um porta-voz da sociedade, do povo como um todo e deveria pautar-se sempre nesse contexto.
O resto é filosofia barata.

Unknown disse...

Obrigado pelas suas palavras,Ana Célia.Darei seu beijinho à Mirtes.
Bom trabalho e boa sorte.
Um abraço.

Anônimo disse...

8x23 disse...
Para a jornalista isenta Ana Célia: o que você diz da prisão, na época, do também ex-senador Jader Barbalho, preso com a mesma pirotecnia, algemas, cobertura da imprensa e , aliás, com acusações idênticas a do seu protegido Ademir: uso indevido do dinheiro público. São casos e pessoas parecidas, ou não? Pelo rosário de justificaticas e defesa de seu partidário, deu até pena do Barão de Tucuruí, ou melhor, de Novo Progresso e outras áreas dauela regi~~ao. Ou a a jornalista isenta Ana Célia desconhece as façanhas do Barão??? Quanto ao eu trabalho, é verdade que faz às claras, sempre, vide a chancela nos recebimentos por parte do Josiel Martins pelas bandas de Capanema. Já quanto ao ciúme, não se preocupe queridinha: não dá pra ter, por razões óbvias, nem de ti, nem do Ademir.

Ana Célia Pinheiro disse...

Ao Anônimo 8X23:

Queridinho:

Seu estilo "literário" é inconfundível. Tenho pena, apenas, dessa sua mania de se esconder. Por que não assume, meu amor? Dá tanta vergonha assim, é?
Seu chororô em relação ao "escorraçamento" do PSDB, no post anterior, é de uma singeleza tocante.
De igual forma, quase fui às lágrimas com essa sua defesa ($) implícita do Barão de Inhangapi - esse sim, cada vez mais rico e mais hipócrita.
Que falta faz aquele jornal (como era mesmo o nome?).Que isenção exemplar, sem financiamento partidário de qualquer espécie! Poderia, talvez, abrigar matérias extraordinárias sobre o Barão de Inhangapi e o aumento patrimonial, em sete vezes, de seu querido Duzinho. Ou, quem sabe, estampar as fontes de financiamento do Barão (uma loucura!). Aquilo é que era jornalismo! Nesse ponto, tenho de admitir, não chego nem aos pés...
De resto, confesso que fiquei profundamente magoada com a sua virulência. E com as acusações que você me faz - porque sei que vêm de pessoa honestíssima, uma vestal militante e juramentada. Por causa disso, acho até que vou passar a noite inteira andando de um lado pra outro na ponte do Galo. Toda descabelada e gritando: Ò céus! Ó céus! Ó céus! Beijinhos.

Unknown disse...

Réplicas e tréplicas publicadas,encareço aos debatedores que retornemos ao objeto do post.
Peço desculpas ao Oito e à Ana Célia, mas vou exercer a moderação em qualquer comentário que resvale para o campo pessoal,entre comentaristas,a partir de agora.
Sugiro,respeitosamente, que se interessar-lhes manter a polêmica que façam uso de seus e.mails pessoais para tal, bastando que o Oito se habilite no Blogger, mantendo seu anonimato, se preferir.
Ana Célia já está habilitada.
É só clicar em cima de seu nome,em azul, que abre a tela de seus contatos pessoais.
Obrigado aos dois.