23.5.07

Juruti News

A ALCOA se movimenta.
O diretor de comunicação do grupo no Brasil estacionou em Juruti.
Uma jornalista, Rogéria Almeida, foi contratada em Santarém, e em Nova Déli a Temple Comunicação, que assessora a empresa, se posiciona na guerra de releases.
Em breve deve começar uma, digamos, ofensiva parlamentar.
Ontem o poster foi procurado por várias pessoas, a comentar o pedido de cancelamento da licença do empreendimento em Juruti.
Há os que acham que os MP's se precipitaram ao declarar um iminente estado de conflito, com possibilidade de depredação das instalações do projeto. Dizem que é a Polícia quem deveria ter sido acionada pelos dois ministérios, e não a SECTAM.
Outros entendem que o contencioso que já se verifica só poderia amainar se o foco da pressão - o licenciamento - fosse revisto.
É possível que uma instituição científica, forânea, desembarque na área.
O poster começa a considerar a hipótese de visitar Juruti na primeira semana de junho, e durante dois ou tres dias, aplicar suas baterias de métodos qualitativos de pesquisa de opinião.
E depois trazer suas impressões ao blog e seus leitores.
Com todos os ônus correndo à minha conta.
É que depois de velho fiquei perdulário. E, confesso, ando com saudades de um pãozinho de massa fina com recheio de goiabada que nunca vi em lugar nenhum, e lá experimentei na última vez que estive na pequena cidade, em 1991.

7 comentários:

Anônimo disse...

Hummm... pão com goiabada, é? Não vá aproveitar para comer coisas proibidas, hein?! Hahahahaa... Sou fã incondicional das delícias gastronômicas da região oeste do Pará, mas ontem provei uma farinha de coco do interior de Bragança que é uma delícia! Vou tratar de "importar"!
Beijo.

Unknown disse...

Ahahaha...bom gosto.
Essa farinha de côco deve ser uma delícia Franssi.
Já as coisas proibidas, na última vez que falei delas aqui no blog ganheiuma carraspana do Alex Lacerda, analista ambiental do IBAMA e comentarista cardeal aqui do blog. Ele tinha tod razão
Não falo mais nelas...rsrsrs
Bj prá voce.

Anônimo disse...

Juca, as palavras textuais do sr Tiniti Matsumoto Jr, que estão gravadas:

"Para que nós pudéssemos aproveitar ainda o primeiro período seco - porque o nosso projeto tem três períodos de chuva e dois períodos de seca - nós tivemos que correr e fazer uma mobilização, ao mesmo tempo que nós iniciávamos a obra. Isso, ocasionou, com bastante certeza, o que se levantou de problema com a estação de tratamento de esgoto daquela área do porto. Porque para essa fase preliminar, nós temos também instalações provisórias. Eu não gostaria de, nesse momento, polemizar não, mas foi sim um potencial, que nós depois também de ouvir e dialogar com representantes daqui da sociedade, vimos que poderíamos sim causar um grande problema, se nós não corrêssemos e consertássemos. Por isso que foi importante, por isso nós que estamos abertos ao diálogo. E sanamos o problema. Não existe mais nenhum problema de vazamento de esgoto lá no igarapé do Maranhão, no igarapé HM. Já refizemos, já montamos outro sistema de tratamento e esse sistema de tratamento definitivo ficará pronto agora em meados de maio. Então não temos mais esse problema."

Unknown disse...

rsrs...cuidado prá não se rasgar todo, viu?

Anônimo disse...

Pra quem é esse comentário, seu Juvêncio? É para o Matsumoto, para o anônimo que postou o comentário, ou quem?

Unknown disse...

É para um anônimo que teve seu comentário moderado negativamente.

Anônimo disse...

Juca, ontem a sessão da Assembléia Legislativa esquentou com um projeto de lei do deputado Márcio Miranda instituindo um imposto a ser pago pelas mineradoras para compensar danos ambientais decorrentes da lavra. O deputado Gabriel Guerreiro foi à tribuna e fez uma verdadeira catilinária contra a idéia, disse que iria derrubar a lei, se fosse aprovada, que o certo seria uma caução, espécie de depósito que as empresas fariam e utilizariam em caso de acidente ambiental. Aí os deputados Carlos Bordalo e Airton Faleiro viram digitais da CVRD na proposta de caução, o deputado Jordy entrou na discussão, a sessão foi suspensa para que os líderes se reunissem e chegassem a um acordo. Foi redigido na hora um substitutivo, mas quando foi colocado em votação, não havia quorum. Detalhe: toda essa polêmica, na verdade, só tem efeito político. O projeto é inconstitucional.