21.8.07

A Ciência Entra em Campo

Gilberto Rocha é um geógrafo paroara com doutorado na melhor escola de geografia do país, a Universidade de São Paulo. É o coordenador do NUMA - Núcleo de Meio Ambiente - da UFPA.
Sugestão de um comentarista anônimo do blog, Gilberto sobe à ribalta do Quinta com um interessante ensaio sobre a divisão do estado.
Como sempre, a ciência esmaga os incautos, os espertos, os emotivos, e os endinheirados financiadores de consultorias transversais, por assim dizer.

8 comentários:

Anônimo disse...

Saudações Ministro,

Virá um contraponto dos tapajônicos à altura.

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Como o V. execelência não é da várzea não deve saber que por aqui apenas tracajás têm costume de ser pego na praia, quano vai subir para desova. Pitiús a gente pega esse tempo de malhadeira mesmo.
Mas te garanto que esse ano elas sobem mais cedo.
Só pra te avisar restam 20 garrafas na freezer.

Uma abraço!

Anônimo disse...

Primoroso trabalho do Dr. Gilberto Rocha. Parabéns!
Ressalte-se sobre a análise postada aqui no Quinta, que a região que ficaria o Pará (Belém e região nordeste), responde por quase 80% do ICMS gerado no ESTADO, enquanto o Tapajós é de 7% e carajás por 13.51%, mas, na distribuição do fundo de participação aos municípios, essas duas outras regiôes recebem mais do que arrecadam, ou seja o Pará com 491 milhões, Tapajós com 115 e carajás com 137 milhões.Logo, fica fácil concluir que a pujança do setor mineral e da pecuária em nada ajuda, a tese dos emancipacionistas.

Antonio carlos de Andrade Monteiro

Anônimo disse...

poucas pessoas - apenas duas - apareceram até agora para comentar um trabalho acadêmico fruto de pesquisa científica feito por um doutor pela USP....mas VÁRIAS costumam aparecer neste blog para comentar as falas do deputado A ou B sobre o separatismo
um deputado diz que os separatistas não são torcedores de Remo ou Paysandu nem devotos de Nossa Senhora de Nazaré(?????)
outro deputado diz que as regiões separatistas são "exploradas" por Belém......
ambas as(equivocadas)teses são desmontadas pelo brilhante e objetivo trabalho do professor Gilberto Rocha, que conseguiu trazer uma visão moderna a um tema tão contaminado por visões antigas e ultrapassadas de mundo.

Anônimo disse...

Pois é, quando a ciência chega, os separatistas correm pra debaixo do teclado do computador.

Val-André Mutran  disse...

Caro Antonio Carlos de Andrade Monteiro.
O que dá a medida exata do necessário processo de corte do cordão umbilical a ser feito já!
Sds

Anônimo disse...

pelo visto o senhor val-andré mutran não leu o artigo do professor Gilberto Rocha

Anônimo disse...

Olá Juvêncio,

Li o trabalho do Professor Doutor Rocha: irreparável no que tange ao destrinçamento do DNA do movimento separatista.

É certo dizer que na descrição dos elementos que lhe sustentam a pena, o Doutor Rocha não demonstra, em momento algum, objetos que poderiam depor contra ou a favor da divisão: apenas fotografa a gênese da mesma.

Portanto, esta parte da lavra, até serve para processar o porquê do sentimento, e, ao contentamento dos separatistas, retira da parte contrária, se quiserem tomar por verdadeiro o que disserta o Doutor Rocha, o discurso de que o movimento é uma manobra capciosa de poucos políticos.
Afirma o Doutor Rocha que o movimento tem raízes absolutamente histórico-sociológicas e econo políticas, no mais amplo significado científico.

Na peroração, embora não se leia a desqualificação do intento, lê-se que o autor oferece uma alternativa para se manter intacto o território: a integração das meso regiões poderia ser o elixir paregórico à dor de estômago que incomoda os separatistas.

Neste epílogo, o Doutor Rocha recorre a um discurso que eu já ouvi de todos os governos do Pará, desde que eu, pés descalços e peito nu, ia aos comícios em Tucuruí.

O contra ponto da alternativa é que ela jamais será implementada, pois o vidro do elixir é sempre tomado, todo, por projetos que não contemplam a diversidade regional de um Pará que é grande demais para ser um só.

Nesta ótica, embora possa parecer um paradoxo, o discurso da integração meso regional, se efetivaria, exatamente, pela divisão territorial.

Um abraço

Parsifal

Unknown disse...

Obrigado pela visita e comentário, caro Parsifal. Apreciei bastante o trabalho do Gilberto, colega de turma de minha irmã mais nova.
Tempos chegarão que estas questões estarão superadas, para o bem estar de todos - ainda unidos, ou separados - assim espero.
Um abraço.