23.11.07

Calma Gov, Calma

Perguntada sobre quantas celas para mulheres mandou construir neste primeiro ano de governo, ( Ana Julia) Carepa respondeu: “Neste primeiro ano de governo, como as nossas delegacias não estão todas prontas, é política do nosso governo que todas as delegacias que possamos inaugurar tenham local adequado para a prisão de mulheres e crianças”.

Este trecho da entrevista da governadora Ana Julia ao Jornal da Globo de ontem, 22, provocou imediata reação da Agência UNAMA , que em expediente à CCS esclareceu que de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente não cabe, em nenhuma hipótese, a prisão de crianças.

-----

Olha, o blog acredita que as crianças entraram por descuido no discurso da governadora. Pelo sim pelo não, a Agência UNAMA, que trabalha e apoia medidas de proteção à criança desde sua fundação, marcou presença na questão, que serve para mostrar que o brutal episódio de Abaetetuba, e replays em outros lugares, tirou a gov do eixo, por assim dizer.

28 comentários:

Anônimo disse...

Há que se explicar a dona Ana que inauguração de prédio não é política pública. Aliás, melhor nem dizer nada. Ela não vai entender mesmo! Delete.

Anônimo disse...

No filme "Tropa de Elite" a expressão "vai dar m****, Capitão" (perdoem a má palavra, ainda que em asteriscos...), registra a reação dos soldados do BOPE, diante de uma situação comprometedora.

Para o Governo, o gesto da delegada Flávia Verônica ainda está dando muita... dor de cabeça: agora é o Supremo Tribunal Federal que pede explicações ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Vê-se o governo estadual acossado por todos os lados: Câmara, Senado, Supremo, Ministério Público, Igreja... Só falta a Anistia Internacional!

Anônimo disse...

Já sei! O primeiro ano é sómente
para arrumar a casa, a "herança maldita" etc, etc, aquele blá-blá-blá manjaaaaaado.
Não deu tempo de fazer nada.
Nem a prometida e propalada "mudança".
Para o ano...quem sabe...
mas aí teremos eleições municipais
e , hum, a governadora estará muito
ocupada de novo, naquelas reuniões petistas interminááá´veis.
Salve-nos quem, seu Juve???!!
E " a gente que acreditemus nas mudâncias".
Tudinho igual a tucanagem, até nos
montes de aspones dêaéssico$$$.
Socorro!!! Chamem o síndico!!

Unknown disse...

Professor, não tenho essa informação da cobrança do STF ao TJ paroara. Vc tem mais detalhes?
Abs

Unknown disse...

Última forma, professor. Acabei de ler no Noblat.

Anônimo disse...

Esta Governadora e seu vice são dois despreparados! Só falta acontecer um outro Eldorado dos Carajás, episódio que ela criticou(e se aproveitou)tanto!

Anônimo disse...

é preciso dizer ao anônimo acima que o Tim Maia kmorreu, e recomendo a leitura da obra do Nelsinho Motta, sobre a vida do mesmo; não dá mais prá chamar o síndico. Outra coisa, é que realmente, deve se construir celas para menores infratores sim, nas delegacias, justamente para impedir o que se comenta, que devem ser presos em locais separados dos adultos; outro fato, no caso de Abaetetuba, é que um simples furto, crime em que não há violência à pessoa, não havia necessidade da menor ficar presa tanto tempo - os menores infratores que devem ficar presos são aqueles que comentem delitos com violência e grave ameaça à pessoa - o que parece que não é o caso da menina de Abaeté; se o MP fizesse as visitas carcerárias mensais teria, provavelmente detectado a presença da mesma na celas da delegacia - agora só vai pegar para os delegados, nada para o promotor ou a juíza. É o que acho. Chamem o CNJ!! (No lugar do síndico é claro). Recomendo que se ouça a corregedora do MP/PA.
joão carlos rodrigues

Anônimo disse...

descuido,juvêncio???
fico muito emocionado com sua tolerência para com a nossa querida governadora.
Se ela se "descuida"com algo tão óbvio e simplório,imagina nas grandes questões mais complexas??
Quem sabe eu não consiga adquirir sua tolerância, caro juvêncio e engula esses "descuidos" da nossa querida Governadora.
Na nossa política paraora existem vários "descuidados".Ou seriam descuidistas???
Muita tolerância,Juvêncio

Unknown disse...

Caro João, há diferenças entre crianças e menores infratores.
Existem leis, e elas precisam ser respeitadas.
Ademais, a adolescente de Abaeté não poderia ficar presa por momento algum nas condições que ficou.
O STF já cobrou, do TJ parora, as explicações obre a atuação da juíza da 3a vara Criminal de Abaetetuba, e o CNJ deverá fazer o mesmo com o MP estadual.
O que não impede que a Corregedora, conforme sua sugestão, adiante o serviço.
Se bem que essa não é uma característica do MP paroara.

Unknown disse...

Das 5;44.
É preciso ser tolerante, com o óbvio pelo menos.
Já pensou se tudo que ela disser vc não engolir?

Anônimo disse...

PRISÃO DE CRIANÇAS!?
Ahhhhh.... por isso ela foi com tanta raiva pra cima dos "baixinhos" Nélio Palheta e Ney Messias!
Tá explicado!

Unknown disse...

Ahahahah...mas que maldade...rsrs

Anônimo disse...

Caro Juca,

As autoridades governamentais do estado deve responder politica e juridicamente pelos atos daqueles que, ocupando cargos públicos no setor de segurança pública, não observaram as determinações previstas em lei, como foi o caso da prisão da menor de idade e sua colocação em cela com presos do sexo masculino.

Sob este aspecto nos resta manter a mobilização para que o tema não saia da agenda de debates públicos, acompanhar a apuração dos fatos e precionar para uma punição dos culpados compatível com a violência das ações praticadas no exercício do poder de polícia.

Outra questão da maior importãncia diz respeito a política de segurança pública que tem pautado a ação dos órgãos do governo estadual nos últimos 12 anos e dez meses.

Logo, me refiro a política proposta pelo governo atual. Eu não sei se há de fato uma proposição de política de segurança apresentada pelo atual governo e, se há, qual o grau de detalhamento das proposições. Mas queor lembrar desde já que "diretrizes gerais" não constiuem política pública, ainda que possam sinalizar itenções.

E a política executada pelo governo de uma coalização de partidos que governou o Pará nos últimos 12 anos.

Qual a política desenvolvida nos últimos doze anos? A ausência de selas para mulheres em delegacias de cidades como Abaetetuba e Parauapebas me parece sinalizar um grave problema grave de "ausência de políticas públicas para o setor" ou de "adoção de políticas de segurança destituidas de atenção com quesitos básicos relacionados as noções mais fundamentais de respeito aos direitos humanos".

Quem sabe esse não seja um bom momento para uma discussão mais aprofundada sobre políticas de segurança pública no estado do Pará.

Para começar o debate eu encaminho duas perguntas:

1. Quais os mecanismos de controle interno de que dispõe o governo estadual para verificar a correta execução e a suficiência dos procedimentos definidos no âmbito da política de segurança?

2. Nos últimos doze anos e dez meses quais as avaliações realizadas no âmbito das políticas de segurança? Quais os resultados obtidos? Quais as providências foram decididas e implementadas?

As perguntas se referem a dois procedimentos básicos de políticas públicas (existem outros mais): monitoramento e avaliação. Sem eles, a obtenção de bons resultados na execução de políticas acaba se aproximando muito perigosamente de "eventuais desejos do acaso".

Com a palavra aqueles que estudam o tema e trabalham com politicas relacionadas a segurança pública.

Policarpo Quaresma

Yúdice Andrade disse...

Sem querer ser "tolerante" demais com a governadora, acredito que a alusão a crianças, em seu discurso, foi efetivamente um descuido, quem sabe fruto do nervosismo. As pessoas gostam de chamá-la de ignorante, mas qualquer pessoa, mesmo as mais sem instrução, sabe que crianças não são penalmente puníveis neste país.
E sem qualquer intenção valorativa, ressalto que a leis vigentes neste país impedem que adolescentes sejam postos em celas, como mencionado por um dos comentaristas acima. Logo, para esse público não há que se construir celas. Afinal, como toda pessoa deveria saber, educação se faz por inúmeros meios, especialmente pelo exemplo, mas nunca pela punição.

Unknown disse...

É isso professor.
E obrigado pela correção.
Eu já estava com a bunda doída de tanto cavalgar...rsrs
Abs

Anônimo disse...

Descuido, nervosismo , inércia,incompetência, descaso,falta de preparo.. e o pulso ainda pulsa!

Ana Julia, Waldir Ganzer, Paulo Rocha.. e o pulso ainda pulsa.

Rebelados, esfarrapados, delegados, descuidados, despreparados e o pulso ainda pulsa.

Hospitais regionais, insegurança pública, politicas sociais .. e o pulso ainda pulsa.

Até quando? não sei.. mas miha tolerância se esvai como sangue das veias dos inocentes assassinados todos os dias nesse Estado por falta de política de segurança Publica. Por causa de descuido, por causa dessa inércia e total desprepao da nossa Goveradora, minha tolerância se esvai como um rio nesse mar de corrupção, despreparo , desamparo que vive a nossa populaçao,Há de haver em breve um troco nas urnas.

JC

Anônimo disse...

A palavra criança que saiu da boca da governadora Ana Julia Carepa,não
compromete a sua administração, mas
impõe uma méta´para a adolescência.
.com

Unknown disse...

Monitoramento e avaliação de políticas pública (como bem indicou o "anônimo" um pouco mais acima) é dever de todos. De um poder público competente e, principalmente, de uma imprensa vigilante. Cabe a ela fiscalizar e tornar público os mandos (e desmandos) dos nossos governantes. O que podemos dizer do papel na mídia nesse quesito nos últimos 20 anos (para não ficar na retórica dos últimos 12 anos e 10 meses)?? O caso da adolescente em Abaetetura é só a ponta de um iceberg muito profundo. O que vemos acontecer hoje (ausência de comprometimento efetivo por parte dos Poderes e o esvaziamento do interesse público na cobertura midiática) são apenas sintomas do quanto estamos longe de um Estado competente e preparado para lidar com os desafios de um País desigual, no qual 45% da riqueza se concentra em apenas 5 mil famílias e de uma mídia com o foco no ser humano. Não adianta fazer a
apenas muito barulho agora e deixar que o tempo se encarregue de levar ao esquecimento nossas mazelas.
Arfh!! O que precisa mais acontecer para que homens, mulheres, crianças, adolescentes, negros, índios, idosos etc sejam tratados como prioridade de qualquer governo e "pauta da casa" dos veículos de mídia deste Brasil sem lei??

Anônimo disse...

Espero que se faça justiça, inclusive contra a própria justiça que até onde sei estava informada e não se manifestou, e que de uma vez por todas nosso policiais ajam de acordo com a lei e não com sua própria lei,Por uma cultura de Paz!!!

Anônimo disse...

Agora a pouco ouvi um relato de uma servidora do MP de Abaetuba que afirma que os promotores que deveriam dentre outras coisas fiscalizar essas ilegalidades, passam semanas sem aparecer na cidade, quando o fazem deixam de cumprir com suas obrigações como a de acompanhar determinadas situações. Agora a casa caiu, a sociedade exige uma resposta,os organismos internacionais também e querem acompanhar o desenrolar disso tudo. Jabor acaba de se pronunciar no Jornal da Globo, debochou com toda razão do decreto da Governadora, da lei que já existe e não é cumprida. Vergonha! é tudo que eu sinto desse governo, enquanto Ana Júlia dançava o carimbó com o vice José de Alencar a adolescente dançava nas mãos dos presos, sendo vitima de todo tipo de abuso, isso pra não falar da coação que fizeram com o humilde lavrador pai da menina, uma sucessão de crimes que me deixa pasmo. Ana Júlia, parabens você conseguiu colocar o Estado em franca evidencia internacional em razão da sua incompetência.Criticou tanto e tá fazendo pior.

JC - Indignadissimo

blog do bacana-marcelo marques disse...

Juvêncio
Acho enquete sempre válida, além de dar muito o que falar. A dois anos fazemos no nosso site, desde perguntas simples relacionadas com nosso trabalho até questões mais sérias, já chegamos a ter mais de 3 mil votos em uma sobre eleições estaduais - as últimas.
Inclusive nessa o Ed ganhou com mais de 40%, o que não ocorreu no final, como sabemos.
Mas são válidas, pelo ti-ti-ti pelo menos.
abraço baiano
marcelo marques

Unknown disse...

hahaha...Bacana essa cerveja aí na Bahia, hein seu Marcelo?
Abs

Anônimo disse...

Olá Juvêncio,

Deve-se cobrar responsabilidade política do atual Governo do Pará a respeito do assunto em tela. O episódio é lamentável para a cidadania e delituoso ao rigor da lei. Uma rápida punição daqueles que contribuíram à ação delituosa, deve ser objetivamente providenciada.
Debitar a conta da tragédia à Governadora, fechar o intervalo da conduta policial ao seu governo e circunscrever a praxe delituosa ao território paraense, é pintar um quadro expressionista para o fato, como se a ela, ou a qualquer governador, fosse possível a onisciência do cotidiano das cadeias públicas.
Administrar intervenções sobre o fato com a conotação que tenho lido, dando a impressão de que isto é uma ocorrência única no Brasil, e só agora no Pará, é um alvoroço abaçanado: 70% dos municípios brasileiros não têm prisão para mulheres e nem recintos adequados à acomodação de menores.
É sabido, nas crônicas policiais do Brasil, que a “pena” imediata aplicada pela polícia civil a algumas mulheres, sem conferir idade, e menores que delinqüem, é jogá-los na jaula dos homens, como eram jogados os cristãos aos leões.
No meu primeiro mandato em Tucuruí, o governador do Pará era Almir Gabriel, recebi um grupo de mulheres que me reivindicavam a construção de uma delegacia para mulheres, pois que a praxe na cidade era aprisionar mulheres com homens que delas abusavam sexualmente: apesar de ser uma competência do Estado, ergui o prédio e despendi o custeio para acabar com a orgia que era feita aos olhos da polícia civil e à negligência do governo: isto não quer dizer que Almir Gabriel sabia do fato e a ele dava os ombros.
Já no governo de Simão Jatene, em meu segundo mandato, um prefeito, que prefiro não declinar o nome, contou-me, aos risos, que em seu município, a alegria dos presos era quando uma mulher adentrava a cela: aconselhei não tratar a questão daquela forma e que providenciasse resolver o problema.
Sabemos o que ocorre em cadeias pelo Brasil afora, mas, a mídia veio a ser, providencialmente, avisada, no Pará.
O Pará, doravante, não poderá mais tergiversar sobre a precária situação do seu sistema de segurança pública. E isto está assim devido à negligência recorrente dos governos pretéritos.
O governo atual, doravante, não pode mais tratar a questão com retórica ou paliativos: recebeu a lição de que muito mais que aptidão são necessárias atitudes para equacionar as complicadas variáveis que envolvem o sistema.
No entanto, querer jogar a governadora na mesma cela que a menor desditosamente viveu, é uma inconseqüência da mesma forma tenebrosa.

Abraços

Parsifal Pontes

blog do bacana-marcelo marques disse...

E não é que eu errei de nota, fiz um comentário da ¨¨enquete¨¨ na ¨¨Gov¨¨.
Acho que vou parar de beber - mentira!!!!!!!!!!
abs
m marques

Anônimo disse...

Que a Ana se "enganou" na estória das celas é verdade. Agora vamos combinar: TUCANO tirar sarro é oportunismo barato. E tem mais, cadê o Judiciário, o MP, e a Defensoria Pública? será que essas autoridades só estão preocupadas em ganhar bons salários? Se em Abaetetuba, que é bem ali, tem um vargonha dessas, imagine naqueles locais bem afastados da capital. Será que só no Pará acontece isso? Vamos pesquisar. Nada, nadica de nada, vai atenuar essa aberração. Esse escândalo nacional só perde para os 19 mortos do Almir. Não vamos esquecer, tá?

Anônimo disse...

Para o das 4h26 PM: este caso VAI SER (já é) o Eldorado de Carajás da governadora Ana Júlia. Todo governo, em maior ou menor escala teve e terá o seu escândalo-de-estimação, o que será amplamente divulgado nas campanhas eleitorais.

Para o Yúdice: a governadora anda muito "nervosa" desde que começou essa desastrada passagem pelo Palácio dos Despachos.

Para Juvêncio: outro escândalo está acontecendo e é tão grave quanto o caso da garota de Abaeté: a gloriosa Polícia Militar do Estado, mais precisamente três integrantes da 11a. Zona de Policiamento (Zpol), do Guamá, é acusada da prisão, tortura, mutilação e morte de um ajudante de pedreiro de 21 anos, chamado Rafael. Ele desapareceu no dia 1o. de novembro e desde então, a mãe e a irmã dele fazem buscas que não deram em nada. Na noite de quinta-feira, 22, a irmã dele, Aline, por meio de fotos da necropsia de um corpo, já enterrado como indigente pelo IML, o identificou como sendo do irmão por causa das tatuagens e de chaveiro que estava no bolso da vítima. Quem viu o desespero da mãe, pela tevê, acusando o diretor do IML, Miguel Wanzeler, de omissão, não conseguiu deixar de se indignar. O IML afirmava, categoricamente, que a família nunca havia procurado aquele instituto, e só admitiu a verdade quando a promotora Rosana Cordovil, na sexta-feira, pela manhã, deu uma prensa no Miguel Wanzeler, que deu a ridícula desculpa de que "não sabia do caso" (está saindo em todos os jormais desde o início do mês, com direito a palavra de um PM envolvido); que está "muito envolvido com assuntos de governo" (podemos imaginar quais); e que houve um "erro de comunicação" da família com o IML, e além disso "como o corpo, que Aline diz ser do irmão, estava em avançado estado de putrefação, não foi para a "geladeira", onde era procurado pela equipe do IML, quando solicitado pela família, e sim encaminhado para o enterro".

Ainda bem que a necroposia foi feita a contento.

Os três PMs já foram afastados, o caso está na Corregedoria da PM, mas ainda falta o exame de DNA para saber se é Rafael ou não.

Em suma, é mais uma para a descuidada e nervosa governadora se "virar nos 30".

Dedé Mesquita

Anônimo disse...

O último apagar a luz...Fuiii

Anônimo disse...

Parsifal que pena que voce já sabia destes fatos e nunca denunciou.
Talvez por se tratar de mulheres pobres.Porque as filhas dos bacanas jamais pisarão dentro de uma delegacia por mais delitos que comentam.
Fico angustiada, entristecida e desanimada com declarações como estas. E voce ainda está como representante do povo do Pará.