Do Seventy, na edição de hoje de O Liberal.
Candidato
O governador Simão Jatene e seu antecessor no cargo, Almir Gabriel, já acertaram toda a estratégia dos tucanos para as eleições de outubro. O jogo foi definido previamente, em longa e amistosa reunião na granja do Icuí, residência oficial do governador, há duas semanas, quando os dois decidiram que o nome do candidato ao governo somente será conhecido em junho, poucos dias antes da convenção regional do PSDB.
Estratégia
Ao deixar para anunciar o nome do candidato para os 45 minutos do segundo tempo, Jatene e Almir imobilizam os adversários e se livram, nos próximos dois meses, de denúncias de uso da máquina na pré-campanha eleitoral, a exemplo do que ocorre com o presidente Lula da Silva, que responde a ações do PSDB e do PFL no Tribunal Superior Eleitoral por já estar supostamente fazendo campanha nos estados.
É inteligente a estratégia tucana.
Complica a vida dos adversários, economiza recursos, atrai adesões, evita complicações com a Justiça, aguarda a clarificação das intenções de voto, estimula o aumento do tom das críticas, induz à revelação- antecipada- de possíveis "trunfos" ou estratégias dos competidores.
Enquanto isso, aguarda as definições do panorama nacional: qual a profundidade do poço onde caiu o PT, para onde irá o PMDB,e se o PPS terá um candidato à presidencia.
Tá ficando mais animado o quadro político paraense.
E o blog aguarda os comentaristas.
6 comentários:
Provavelmente os demais partidos, os de oposição ao governo estadual se esfacelem e venham sem densidade eleitoral para enfrentar a situação.
Ao analisar as prefeituras, 97% estão com a situação.
É só navegar devagar, que o favoritismo de Jatene ou Almir será referendado nas urnas.
É quase certo. Quase.
Muita coisa pode acontecer aqui em Brasília e mudar radicalmente o quadro.
Boa Páscoa e Paz! Juvêncio.
Na quadra eleitoral em que estamos só corre o risco de ser denunciado por uso da máquina oficial quem esteja fora do governo.
O governador pode utilizar as prerrogativas de exercício do mandato; afinal o governador não deixa de governar o Estado apenas porque pode ser candidato à reeleição. Ele tem o dever e o direito de viajar, participar de inaugurações, promover reuniões, etc., tudo financiado pelo Erário, neste período que antecede a escolha oficial, que só ocorrerá em junho.
Já quem está fora e deseja voltar tem que ter mais cautela, para evitar denúncia do Ministério Público(federal, claro), multas, impugnações eleitorais...
Esta nota do Seventy quer dizer muito, embora só resvale na superfície.
Val-André, como disse Hélio Gueiros na coluna de ontem, é possível sim que Brasília mude o quadro das eleições paraenses.Mas não é provável. Eu não contaria com essa alternativa.Obrigado pelos votos, os mesmos que lhe desejo.Abs.
Cjk,como sempre bem informado.Mas acho que vamos continuar na superície até os 45 do segundo tempo.
Aí mergulharemos..eheh.Abs.
Em suma: fica tudo dantes, como no quartel de Abrantes. Aos 45 dos segundo tempo ou aos 45 (PDB) do terceiro tempo (mandato)?
Só saberemos aos 45 do segundo tempo, ou do quarto - permita a correção - mandato.
Até lá promete-se água,muita água pór baixo da ponte.
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