8.9.08

Entraves Políticos

O jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto mostra, por meio de uma pergunta, como a simplicidade pode encurralar a escumalha da política. Ele pergunta:

Por mais que a proporção de empregadores que utilizam trabalho escravo seja pequena diante do universo de produtores rurais, por que há parlamentares contrários à criação de instrumentos de combate a esse crime?

A resposta está aqui.

7 comentários:

Anônimo disse...

Resposta simples: quem faz as leis neste país é o Parlamento; que está pra lá de amarrado com as elites fazendeiras do país. Além do mais, a relevância e urgência do Lula não deixa entrar nenhum projeto de lei na pauta de votações do legislativo. O Lula passa uma vaselina bacana e enfia Medida provisória no parlamento, enquanto a Marta relaxa e goza. Outra coisa: O Pará concentra setenta por cento do trabalho escravo do país. O Congresso Nacional, fica bem longe do Pará. O pará fica no País? Que tem a ver o país com o Pará? Nossos Senadores e Deputados Federais, em vez de cuidar desse tipo de interesses, estão cuidando de tirar suas madames da manicure e colocar nas tetas do poder público. É o que há! Se o trabalho escravo se concentrasse lá no Brasil que de fato é Brasil, haveriam frentes de combate prontas para acabar com o grande mal. Enquanto a OIT não vem aqui, o Haiti continua sendo aqui.
Abraços Juvêncio.

Anônimo disse...

Vou te pagar uma passagem só de ida por Haití, pra tu sentires onde arde a pimenta.

Anônimo disse...

Poder,Poder e Poder meu caro Juca,parabens pelo retorno.

Anônimo disse...

Olha das 7:40 sua análise tem meia verdade.
O parlamento é o reflexo da postura das elites no Brasil, porém o fato de o Pará ser o campeão do trabalho escravo, diz respeito a fronteira agrícola e as relações de trabalho que para cá se transfere.Além do que ainda convivemos com o latifúndio, uma prga que não se acaba no Brasil.
E no sul do País, mais precisamente em Minas Gerais fiscais do Grupo Móvel foram mortos pela pistolagem e o latifundi´´ario que mandou matar depois se elegeu prefeito em uma cidadela do interior daquele Estado.
É um problema do Pará, da Amazônia e do Brasil.
E o parlamento assim como a Justiça não punem crime cometido unica e exclusivamente pelas elites agrárias e aventureiros que enriquecem grilando terras públicas e matando trabalhadores rurais.
Em pleno século XXI ainda temos o crime da pistolagem eda jagunçagem.

Anônimo disse...

Não precisa ir pro Haiti, pra saber onde arde a pimenta. Basta dar uma volta na Terra Firme.

Anônimo disse...

Dá uma passagem só de ida para a Terra Firme ao anônimo das 8:31. Como bom bairrista ofendido, ele com certeza não sentirá arder nenhuma pimenta, que, no dos outros, é sempre refresco.

Anônimo disse...

No seu, por exemplo, parece ser refresco. No de quem paga pedágio para entrar no bairro, é pimenta mesmo. E das mexicanas, aquelas, dedo de moça. Faça-me o favor. A vida é uma luta em todos os lugares onde há pretos e pobres. Se houverem indios então, é uma guerra.