22.10.07

Concorrência Agita o Mercado

Direto do Palácio dos Despachos, comentaristas do Quinta informam, em tempo real, as notícias da concorrência das agências que atenderão a conta do governo paroara.
Tá tudo na caixinha de comentários do post Disputa, de hoje.
E no blog Pó de Vídeo, de Ronaldo Salame, novos números e mais informações sobre os concorrentes.

São 29 agências que estão disputando o processo da licitação do Governo do Estado.
Dessas, 8 são agências de fora do Estado incluindo a multinacional EURO RSCG que tem como clientes internacionais como Nestlé, Danone, Air France, L'Oréal, MCI, Pfizer, Citroën e alguns outros.
Todas as grandes agências paraenses estão participando, com exceção da Griffo Comunicação, Norte Propaganda e Galvão Propaganda.
Amanhã mesmo a comisão dará o resultado da análise dos documentos apresentados hoje pelas agências concorrentes
.

A Galvão não concorre porque venceu a concorrência da Vale do Rio Doce, que não aceita que sua agência atenda a conta do governo do estado.
Pedro Galvão, que não é de ferro, preferiu o cobre certo ao duvidoso, no que está coberto de razão.

24 comentários:

Anônimo disse...

"Amanhã mesmo a comisão dará o resultado da análise dos documentos apresentados hoje pelas agências concorrentes". Curioso! "Amanhã mesmo" dá uma impressão, falsa, de celeridade, de rapidez. Na verdade a expressão correta seria "só amanhã a comissão dará o resultado". "Somente amanhã", porque era para analisar hoje e dar hoje esse resultado. Mas depois da merda feita durante o processo de seleção da logomarca, a ordem é pisar no freio para evitar acidentes.

Anônimo disse...

� preciso aten�o na rela�o entre o fato deste governo ser petista e a presen�a de tantas ag�ncias de fora. O PT � um partido nacional, com muitas rela�es em rede. Acordos podem ter sido fechados via S�o Paulo, via Bras�lia ou at� mesmo via Teresina, com o bem avaliado governador petista. Tudo pode acontecer. A verdade � que 90% das ag�ncias envolvidas nesta licita�o n�o t�m no�o do que � atender governo hoje em dia, pensam que � ficar fazendo campanha de vacina, C�rio, Sair� e dia das m�es. Ou seja, muitos vieram ou com a inten�o de fazer an�ncio criativoso ou visando uma conta pra faturar e s�. Imagina-se muitos desses tendo que opinar sobre conflitos de terra no sul do Par� problemas de imagem governamental no baixo-amazonas, acusa�es contra a governadora na Veja, os problemas de entendimento por parte da popula�o analfabeta em rela�o ao PTP ou PPPA. Iria sair cada p�rola!!!!

Anônimo disse...

Há uma confusão, profusa, entre publicidade e propaganda e que está no cerne das questões que bem ilustrou o anônimo das 7:47, com propriedade. Governo não faz publicidade (divulgação comercial); faz propaganda (difusão de idéias, de programas, de projetos, de pontos de vistas, de ideologias). Isso quer dizer quem quem faz propaganda para, por exemplo, a Schincariol, pode dar com os burros nágua quando tratar de conflitos agrários. Porque embora tudo pareça publicidade, uma o é, a outra está tão entranhada de política que é, mesmo, propaganda, no sentido em que os clássicos trataram do tema. Outra questão importante levantada pelo anônimo citado é o fato do PT ter se tornado uma rede de troca de interesses e isso pode implicar no loteamento NACIONAL da conta do governo do Pará, esquecendo-se os governantes de agora o poder da propaganda local, do mercado de agências e da necessidade de nutrir esse mercado com os recursos que, por força da Lei, serão dispendidos com mídia e comunicação. Se confirmada essa hipótese, do esquartejamento da conta para alimentar a máquina nacional do PT, a infâmia estará implantada. E a moral do governadora, arremessada à lama, junto com as pérolas.

Anônimo disse...

Quero ver quem conseguiu resolver, pela esquerda (esse governo é de esquerda), um briefing tão árido quanto o apresentado pela CCS para esta licitação. Alguns decanos da propaganda local devem ter se contorcido antes de escrever um texto que, por força do Briefing, ataca o latifúndio e prepara as bases para a reforma agrária.

Anônimo disse...

Há erros de grafia típicos de quem escreve muito, muito rápido no texto do anônimo das 12:17. Não são erros, no sentido do não domínio da língua ou da ignorância de suas regras, mas da velocidade compulsiva, doentia, com que escreve. Eu arriscaria um nome para esse anônimo, mas para não ser leviano, vou apenas dizer que ele é professor e está lotado hoje na Seduc.

Anônimo disse...

Juvêncio, veja essa demonstração de "modéstia" e "humildade" que foi publicada hoje no blog Pó de Video, do Ronaldo Salame, pelo publicitário Glauco Lima, titular da conta da prefeitura de Belém e um eterno bajulador de quem está no poder (agora, de Duciomar e Ana Júlia; antes, de Edmilson e Almir e Jatene).

"Todo mundo diz que a DC3 é a melhor agência do Pará. Menos a gente. Estamos todo dia nos questionando, nos corrigindo, nos cobrando. Para honrar pessoas como esta que nos chama de soberbos e para não ter a soberba de ignorar a crítica um tanto inconformada de quem diz que o elogio a nós é exagerado. Agora de uma coisa pode ficar certo; se tem uma coisa que fazemos bem é ajudar a desenvolver o mercado. Se você sair da cômoda postura de crítico anônimo, e fizer um levantamento junto a anunciantes, veículos de comunicação, fornecedores, profissionais e até estagiários, vai comprovar nossa contribuição modesta, mas efetiva para o fortalecimento do negócio da propaganda no Pará.

Um abraço a todos e todas!!!

Glauco LIma"

Anônimo disse...

Eu arrisco o nome: o tal professor se chama Vinícius e foi militante da extrema esquerda do PT nos idos dos anos 80 do século passado.

Anônimo disse...

Reafirmando: Double M, OMG, Sim, Chaves Mais e Dahas, entre outras, atuam como agência de publicidade sem ter estatuto legal para tal. São Micro-Empresa. Devem ao mercado sua atualização cadastral no Junta Comercial e um pedido de desculpas.

Anônimo disse...

Só sei que das 8 agências, está faltando apenas uma pra o loteamento.Algumas delas certas no seleto grupo:Double,FAX,Vanguarda,OMG,C8 Comunicação,Mendes.A CA é carta fora do baralho!!

Anônimo disse...

Eu não daria como carta fora do baralho uma agência que preparou para o Governo a bela campanha do Círio de Nazaré (O Pará de Todas as Marias) e nem que cumpriu o desafio de preparar em 48 horas uma apresentação, no Rio de Janeiro, para "vender" Belém como sede da Copa do Mundo.
Mas tudo é possível.

Anônimo disse...

Vamos lá, gente!!!! Cadê o espírito participativo de vocês? Minha seleção é a seguinte: Euro RSCG, Mendes, Vanguarda, Double M, CA, Fax, OMG (que entra para dar mais um pedaço para a Double M) e Sim. A Dc3 está fora, apesar do lobby fortíssimo feito por um vereador e empresário do ramo da educação, que queria ver a agência entre as mais mais. A vinda da Euro é parte de um acordo nacional com o PT e deixá-la fora provocaria um escândalo, ainda que eles não entendam bulhufas de comunicação de governo (nem vem aqui para isso, mas para cumprir tratos e contratos feitos em Brasília). Aliás, a última multinacional da propaganda que esteve por aqui foi a NewCom Bates, que fez a campanha de Hildegardo Nunes em 2004, fazendo o sujeito desabar de 24 pontos para 4, de intenção de votos.

Anônimo disse...

O anônimo das 12:54 fala besteira, como falam todos que criticam as novas empresas do mercado de publicidade de Belém. Ninguém nasce grande (só em Belém), já diz o ditado. Não sei pq tanto "auê" com as pequenas agências, as mais novas principalmente. Medo? Essa suposição já foi levantada em blogs anteriormente. Não acho que seja isso. Talvez a velha e tola renúncia ao novo, à renovação necessária a qualquer coisa - e a qualquer mercado.
Certamente, as novas agências devem se regularizar, competindo (até onde podem) em pé de igualdade com as demais, com anos de estrada.
Talvez seja o ranço de uma cultura gestada no seio de uma cidade que passou muito tempo em ostracismo, alheia às necessidades de mercado (digo, no ritmo dos maiores mercados, onde buscavam beber suas influências e referências).
Hoje, como todos bem sabem, Belém, Cingapura, Lion, e todas as demais cidades do mundo não vivem apenas suas realidades. Somos o conjunto de influências, referências, teorias e non-senses globais.
Não há como negar a renovação.
Apenas os tolos acham que ainda é possível tapar o sol com a peneira.
Abraços, Juca.

Anônimo disse...

O anônimo das 12:23 fala besteira. E o que é pior, por ser digamos, canalha: fala besteira em defesa própria. Não sou de agência nenhuma e portanto falo aqui como cidadão atento que observa a disputa. A legislação que rege as empresas de publicidade no Brasil IMPEDE que agências de publicidade sejam MICRO_EMPRESAS. Não é uma OPINIÃO minha sobre o tema. É o que diz a Lei. Mas Double M, Sim, OMG, Chaves Mais e Dahas são micro-empresas, portanto, não poderiam estar funcionando como agências de publicidade. Estão IRREGULARES, funcionam na ilegalidade acobertada por uma permissividade de mercado, que acoberta o erro dos "parceiros" para que seus próprios erros também sejam acobertados. Não se trata de medir competências, o que é uma grande bobagem em se tratando de agências de publicidade: são todas iguais, como os sabões em pó são todos iguais e as cervejas são todas iguais. Hoje, com a expansão tecnológica, as possibilidades técnicas estão horizontalizadas. Qualquer um com cinco mil reais monta uma agência. Mas tem que ter o estatuto legal certo, recorrer às escalas de tributos correta, senão participa das disputas de maneira desleal. Não é que se postule uma reserva de mercado para "as grandes agências" (elas não existem em Belém; em São Paulo qualquer pequena agência fatura o que faturam as chamadas grandes do Pará). É que não se pode ter uma política de cotas, prevendo que "por ser micro-empresa" uma agência qualquer poderia ter regalias. Não pode. Aliás, nem pode se agência.

Anônimo disse...

Veja porque ME não pode ser agência. A Lei determina que o enquadramento da Agência se fará em conformidade com a escala abaixo, a qual poderá ser revisada pelo Conselho Executivo do CENP:

GRUPO RECEITA BRUTA ANUAL
(EM R$)

1 Acima de 50.001.000
2 De 20.001.000 até 50.000.000
3 De 7.001.000 até 20.000.000
4 De 3.001.000 até 7.000.000
5 De 3.501.000 até 3.000.000
6 De 201.000 até 500.000
7 Até 200.000

Todas as escalas estão acima do que é definido como limite para o funcionamento de uma Micro-Empresa.

Anônimo disse...

Eu não disse que a CA ERA CARTA FORA DO BARALHO.Acabou de sair a seleção e ficaram apenas 20.A CA já era!!

Anônimo disse...

Juvêncio, veja aí se consegue para nós a lista das habilitadas e das inabilitadas. Se possível com os motivos da inabilitação.

Unknown disse...

Já estou tentando,das 3:58

Anônimo disse...

Terei sido mais rápido no gatilho?

Habilitadas (por ordem alfabética):
Amazon
Borges
Bastos
Castilho
DC3
Double M
DQV
EURO
FAX
GAMA
Ivo Amaral
Jimenez
Mendes
OM & D
OMG
SIM
Sotaque
Vanguarda
Verve
Wired

Anônimo disse...

Inabilitadas:

CA
DAHAS
DAVINCE
IMP
NOVA
P2
Estratégia
Tango

creio que está faltando uma das inabilitadas.

Anônimo disse...

E agora meus palpites, depois de análises das restantes (não está na ordem de classificação, que aí seria demais):

Mendes
DC3
Double M
Fax
Gama
Vanguarda
Verve

Ficaria faltando uma vaga, entre a SIM, Euro e Castilho.

Unknown disse...

Das 4:16, é possível que sim...rs
Acabo de fazer um contato com a CCS e soube que, neste momento, a Comissão está reunida com o corrdenador Fábio Castro.
A funcionária da CCS ficou de informar ao blog a relação oficial,tão logo esteja oficialmente disponível.

Anônimo disse...

faltou a C8 nas inabilitadas

Unknown disse...

Valeu. Já corrigi no post Por Enquanto, de Fora.

Anônimo disse...

Juca, sobre esse tema de atendimento de conta pública, vale a pena ler a boa entrevista com o jornalista Franklin Martins, no site da ABRACOM: http://www.abracom.org.br/descricao.asp?id=2194