Do publicitário Orly Bezerra, comentando os comentários ao post Mote de Campanha.
Meu caro Juvêncio,
Parabéns, mais uma vez, pelo seu blog e pela oportunidade democrática dos comentários mais diversos. Muitos verdadeiros, outros exagerados, alguns engraçados.
Mas todos cumprindo um papel, ou pelo bem, ou pelo mal.
Imagino que não deve ser fácil manter um blog assim: atualizado com a informação e ,também, opinativo.E agora, em período eleitoral, ficará, com certeza, mais polêmico e participativo, o que é muito saudável.
Sem uma estrutura maior, acredito que você esteja fazendo , como se diz na giria popular: das tripas, coração.
Como fui citado nominalmente, resolvi colocar o meu bedelho entre os muitos comentários por causa do slogan: Almir Governador: o Pará que faz.
Realmente a sugestão é nossa e foi aceita pelo candidato e outros responsáveis pela campanha. Considero a frase mais fácil de ser criada.
É a mais óbvia, também, por tudo que o Almir Gabriel fez em oito anos governando o Pará. E o que é melhor: sempre com a aprovação da grande maioria da população que é , na verdade, o mais importante.
Os comentários contrários são perfeitamente compreensíveis.
Seria demais agradar a todos...
17 comentários:
Não é bom duvidar da estrela do Orly. Em 92 ele fez a campanha do Helio Gueiros para a prefeitura de Belém, e venceu. Depois ele fez a campanha do Almir Gabriel para o Governo do Estado, e venceu. Na reeleição do Almir em 98,venceu novamente e ainda deu uma surra no Jader. Ah, e ainda elegeu o Senador do Governador, o atual senador do jáder, o Luis Otávio. Arriscou tudo na campanha do Jatene para o governo.Começou com 3% nas pesquisas e riu por último.E como riu !!
Ah,já ía esquecendo de novo:elegeu o Dudu senador da república.(não foi culpa dêle)
Tá cansado de tanta vitória? Então aí vai a última: elegeu o Dudu prefeito de Belém. Mas eu juro, também não foi culpa dêle.
O Orly é tão bom que até na Unimed ele venceu. Ufa!
No entanto quando o adversário foi o Edmil50n, assessorado pelo Chico Cavalcante, o Orly só acumulou derrotas. Vamos esperar o resultado!
Anonimo, o ChicoMilitante derrotou o Orly duas vezes com Edmil50n..eheh...mas perdeu com a Maria em 2002.
Eu colocaria desta forma a questão: marketeiro não ganha eleição.Quem ganha é o candidato.
O que não desmerece esses dois profissionais, reconhecidamente os mais experientes e hábeis do Pará, sem esquecer Afonso Klautau, é claro.
Infelizmente campanha política no Brasil se limita a vender o sabão em pó que lava mais branco, sem discussão de programas ( tirando as inevitáveis maquetes eletrônicas que jamais dizem alguma coisa), sem discussão de idéias, sem contribuir em nada para a educação política do povo.
Todos os marqueteiros, todos, mostram a beleza externa e interna de seus candidatos e a feiúra idem dos adversários.
Assim ficam cada vez mais ricos.
Amigo, só uma a mais a favor do Chico Militante nesse embate versus Orly Bezerra. Se é verdade que Chico perdeu em 2002 com Maria contra Jatene, também é verdade que ganhou em 2004 em Santarém com Maria contra Alexandre Von, candidato do Orly. Eu acho que esse é o principal embate dessa eleição: a guerrilha do Chico Militante contra a propaganda arqui milionária do Bezerra.
Sim,Amigo Anonimo.
Eu também perdi em 2004 para o Chico ,Elaíde,Danielle Redig,Nelson Nunes,e uma ótima equipe montada para atender a campanha da Maria, reforçada pelo marketing de Antonio Rocha, comandado pelo gente muito boa Pelágio Gondim,jornalista paraense há muitos anos radicado em Brasília.
É preciso dar créditos também, e muitos, ao excelente trabalho feito pelo Stephane - ex "comandante" da Brigada Cabana de Ed - que coordenou os trabalhos de rua da campanha de Maria do Carmo.
Ao que se comentava na época (2004), esnobado pela campanha de Ana Júlia em Nova Déli,lá teve "as condição" e realizou um primoroso trabalho.
E, de fato,as condições objetivas da campanha de Edmil50n insinuam essa nuance do marketing de guerilha, especialidade do Militante.
Boa lembrança,Anonimo.
Vitórias eleitorais não tem uma só razão dizem os comentários aqui postos. Todos eles indagam e respondem as questões que estão postas. Por exemplo: o candidato é importante? É. O histórico partidário é importante? É. A organização partidária é importante? É. Pesquisas de opinião? Também. Marqueteiro? Sem dúvida. E neste último caso, se ele for bom mesmo, como diz um amigo, é capaz de eleger um poste ou uma garrafa de Coca Cola! Mas, afinal, o que faz a competência de um marqueteiro? Seria os rios de dinheiro que ganham, sacrificando a ética em nome dessa oportunidade, como alguém acima disse sem maiores reservas?
Nem sempre eu diria, com base no que escreveu hoje o Chico Cavalcante em seu blogue.
Quanto ao slogan de campanha do Almir... é simplezinho demais. E incolor, insípido e inodoro apenas água faz sucesso!
Sendo assim a escolha reflete a auto-confiança de uma parada ganha. Mas, o deus da política às vezes se aborrece e gira a roda da história em contrário...
A verdade é que se depender dos candidatos e seus marqueteiros, a campanha eleitoral para o governo do estado será polarizada entre Edmilson Rodrigues e Almir Gabriel,apesar do jornal "maior de todos"tentar afastar esta hipótese. Neste sentido, toda campanha precisa de um bom candidato, mas é fundamental a participacão de um excelente marqueteiro.
Vamos acompanhar o processo eleitoral e esperar o resultado.
Nas condições em que voce coloca a questão -se depender dos candidatos e seus marqueteiros - a análise está correta.
Obrigado pelo comentário.
Existe um nomne mais simples que Maria?
Pois é, o Chico da Vanguarda traduziu Maria do Carmo Martins em simplesmente Maria e quase ganhou a eleição.
Antes, os marqueteiros dela se bateram para emplacar "Do Carmo", 'Maria do Carmo' etc.
Taí um nome simples, simples e direto quanto o slogan que Orly Bezerra ajudou a escolher para a campanha do Almir.
Miguel Oliveira
De fato o nome Maria evoca uma riqueza de talentos, sem propriamente da-los como propriedade da candidata. Designar a atual prefeita de Santarém pelo primeiro nome e deixar de lado o composto, evoca valores de riqueza imensurável - maternidade, doação, tranqüilidade, fortaleza, conformação e honestidade -, que se articulam no imaginário de um povo predominantemente cristão e que tem entre suas referências ética e religiosa uma personagem bíblico da dimensão de Maria, a Senhora de Nazaré. O jogo de significância com o eleitor não está no que é, ou no que foi, que pode ter envelhecido, ou não atendido os desejos e interesses do cidadão. Mas no que a candidata pode pela luminosidade do nome vir a ser, na realização de uma utopia que virá em contra-ponto a adversidade do concreto vivido. Ai está como é bem rica de significâncias a opção por Maria, e um exemplo de como os marqueteiros vendem sonhos de um modo simples, mas inteligente. E mais ou menos como termina o Falcão Maltês, quando é perguntado a Bogart: Mas, afinal de que matéria é feito esse falcão, que tanta ambição despertou? E ele lacônico responde: Da matéria dos sonhos.
Legal essa tua iniciativa de dar crédito às equipes que trabalham "por trás" de marketeiros estelares, famosos e ricos, como esse Chico Cavalcante. Tem que dizer mesmo. Eles ficam com os louros, mas quem carrega piano nunca aparece. Sò faltou você fazer o mesmo e listar quem carrega piano no teatro do Orly Bezerra. Ou ele faz campanha sozinho?
Algum louco escreveu que "Na reeleição do Almir em 98,(Orly Bezerra) venceu novamente e ainda deu uma surra no Jader." Surra? Almir dizia que ganharia aquela eleição no primeiro turno de maneira arrasadora. Jader foi para o segundo turno e perdeu a eleição, sabe-se deus como, com os estranhíssimos votos da região do salgado, onde não havia nenhum voto nulo, nem em branco e raríssimos em Jader. As urnas pariram à forceps Almir, numa eleição onde a maioria dos eleitores não compareceu às urnas. Almir foi o governador da minoria.
Não, primeiro Anonimo, é claro que marketeiro nenhum carrega o piano sozinho.E o Orly não é diferente.
Trabalhei muitas vezes com essas equipes, nas mais diferentes modalidades, e garanto a voce fazer um post sobre essa galera - e outras - muito em breve.
Obrigado pela pauta.
Ao segundo Anonimo,nunca ouvi histórias de fraudes em 98.
Almir ganhou com 7% de diferença.
Não se pode dizer que tenha sido um governo de minoria, acho.
8 x23 disse...
Para o anônimo desatento, esquecido e enfurecido: a eleição de 1998 já foi com voto eletrônico. Portanto sem a tradicional urna com o voto de papel, que dava oportunidade de fraudes. Quem não lembra da vitória do Jáder com os votos dos garimpeiros de Itaituba? A insinuação só vale mesmo como tentativa para desqualificar a vitória de Almir Gabriel frente ao, naquela época, invicto Jader Barbalho. Na verdade, a eleição foi limpa e linda, derrotando, ainda, o Hélio Gueiros que tinha se reconciliado com o Jader e formado um "frentão" para derrotar o Almir, que , ainda, elegeu o senador do governador Luiz Otávio, hoje, literalmente de mãos atadas com o Jader.
8 x 23 disse...
Complementando, anônimo: a vitória do Almir sobre o Jader foi, realmente, muito apertada: só 150 mil votos de diferença´...
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