Definido o alto comando da campanha de Ana Júlia(PT) ao governo do Pará.
O coordenador da campanha será o fiscal de tributos Charles, da Democracia Socialista, corrente da senadora. A área financeira será controlada pelo vereador petista de Nova Déli,Edilson Moura. E o coordenador de comunicação sairá dos quadros nacionais da DS.
Como se vê, nem sinal de Paulo Rocha, Maria do Carmo, e seu irmão, o prefeito Beiçola.
8 comentários:
Ana Júlia, ao que parece, comete o mesmo erro de campanhas passadas quando tentou se desvincular de outras lideranças petistas daquela época, uma das quais, o prefeito de Belém Edmilson Rodrigues. E deu no que deu: duas derrotas seguidas.
Agora, Ana Júlia parece querer desvincular sua candidatura à imagem do PT, afetado no Pará pela crise do mensalão. Mas isso poderá lher custar, também, alguns dissabores.
Até porque quem detém o comando da 'máquina partidária' no interior é o grupo de Paulo Rocha.
No caso da prefeita Maria do Carmo, as pesquisas mostram que seus indíces de popularidade empurram para baixo qualquer candidato. Talvez tenha sido por isso que Maria e seu irmão Everaldo não tenham conseguido influenciar diretamente na escolha dos coordenadores da campanha majoritária do PT no Pará.
Mas outra facção do PT reconhece que o popular 'Beiçola' também não faria nenhum esforço para ajudar Ana Júlia, em represália ao 'corpo mole' que a candidata teria feito no segundo turno das eleições passadas, quando Maria do Carmo perdeu para Simão Jatene.
Sim, Miguel, parece que é o mesmo filme de 2002/2004.
Quem ficou feliz foram os trabalhadores da campanha, que não vão encontrar Beiçola pela frente desta vez.Na última campanha, depois de mais de ano dando beiço nos jornalistas, ele finalmente pagou.
Mas só depois que aceitaram um ,digamos, deságio de 50% nos valores a que tinham direito.
Este é o modus operandi desse elemento, que faz e acontece, e ainda se aborrece...eheh
O Partido está mais desunido do que nunca e Ana Júlia parece não está tendo a competência necessária para esta tarefa, o que abre espaço para a chapa do PMDB chegar ao segundo turno com certa folga, se a Justiça não incomodá-los, claro.
Só para colocar os fatos como eles são. "Maria do Carmo perdeu para Simão Jatene", disse um comentarista. Não é verdade. Maria perdeu para Ana Júlia. Aquela eleição foi decidida por 1,5% dos votos (até hoje questionados na Justiça pelo Ministério Público). Havia um acordo possível: o PT retiraria o nome de Neuton Miranda e o PMDB apoiaria Maria. Ana Júlia vetou o acordo. Com isso, o PMDB foi empurrado a apoiar Jatene, o que fez a diferença na contagem final, quando se percebeu o crescimento do candidato do PSDB em redutos pemedebistas, como Oeste, Sul e Nordeste do Pará. Quanto aos índices de aprovação da prefeita de Santarém, levantados por instituto a mando da Direção nacional do PT aponta: 15% de ótimo; 33% de bom; 23% regular positivo. Apenas 14% acham o governo de Maria do Carmo "pésimo". Ou seja, não é desprezível seu apoio a um projeto que se pretenda viável para o Pará. O comando de Ana Júlia demonstra o isolamento de sua candidatura e coloca por terra qualquer intenção de buscar chegar ao segundo turno que, por certo, acontecerá, colocando o destino do Estado ou nas mãos de José Priante ou nas mãos de Edmilson Rodrigues.
Bem, trocadilhos à parte, Maria perdeu para Jatene, e ponto final. Até para os anônimos que não entenderam as consequências de uma carta aberta assinada por Ana Júlia 'detonando' Elcione Barbalho, o que lhe rendia, até pouco tempo, uma ogeriza enorme ao nome dela pelo Diário do Pará.
Quanto à populalidade de Maria, quero esclarecer que não me baseio em dados alheios. Tenho em mãos pesquisa paga pelo jornal que eu dirigo com resultados nada animadores para o governo de Maria do Carmo, feita no período de 9 a 13 de junho. Maria tem apenas 38% de aprovação.
Ora, Oliveira, você na realidade concorda com o anônimo ao acrescer o dado da pixotada de Ana Júlia em cima de Alcione. No entanto, com respeito a Presfeita de Santarém, apesar de faltarem mais elementos para considerar sua pesquisa, e considerando, portanto, apenas a sua afirmação final, eu lhe diria que 38% de aprovação não tem nada de calamitoso para alguém que governa há dois anos e tem outros dois para melhorar o desempenho. Eu concluiria com base na sua afirmação e na do meu nick-homônimo que Maria do Carmo está é muitíssimo bem.
Quis ser elegante. 38% de aprovação. 62% de desaprovação. 12% a mais que a metade dos consultados.
Sem mais comentários.
Combinemos assim. Pois daqui pra diante obrigaria analisar a metodologia da sua pesquisa para constatar estatisticamente a validade interna dela.
Boa sorte.
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