25.4.08

Dedo na Ferida

O diretor geral do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, da Universidade Federal do Pará (UFPA), Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira, resolveu colocar o dedo na ferida da saúde na Amazônia.
Ele lança seu livro Desigualdade Regional e o Território da Saúde na Amazônia, nesta terça, 29, a partir da 14 horas, no estande do Instituto Evandro Chagas, durante o XIV Congresso Médico Amazônico, que ocorrerá no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a ser aberto neste domingo.
O autor revela em seu livro, entre outras denúncias, que cidades amazônicas com até 50 mil habitantes possuem riscos altos de frebre amarela, chagas, malária e dengue. Acima de 50 mil, os perigos são as doenças respiratórias, a contaminação pelo mercúrio e a dengue. Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, a saúde é atingida pelas doenças crônicas degenerativas.
E mais: no Amapá não existe faculdade de Medicina e as UTIs neonatal, no Pará, estão concentradas na capital paraense.

9 comentários:

Anônimo disse...

Seu Juca conheco bem o Paulo de Tarso camarada de muita competência e merece o nosso apoio e todos os parabéns

Unknown disse...

Sim, Junior.Tem razão.

Anônimo disse...

Eu espero que esse dedo encontre a ferida dos Braga (oftalmologia -Bettina), pois lá os índices de descasos estão altíssimos.Dá uma boa pesquisa!!!

Anônimo disse...

Meu camarada, mais uma vez venho utilizar esse blog para expor o que penso sobra as heresias Maquiavélicas e as mal aventuradas odisséias nu espaço do Bettina. Vamos lá:
Sob o título...

"A matança continua".
Como um bando (apenas dois!?) de caçadores ávidos por matar, numa caçada na savana africana, estão matando no Bettina. Não meus camaradas, não estão matando animais selvagens ou coisa parecida (o que ainda assim nada justificaria - existiria justificativa!?). Estão matando o que há de mais precioso no trabalhador: a vontade de trabalhar. Para alguns, essa vontade pode parecer obrigação, já que as pessoas "estão sendo pagas pra trabalhar". Mas pra outros, essa vontade é coisa rara que não se encontra em qualquer locus de trabalho. Mesmo naqueles que preferem o sentimento de exploração ao invés do sentimento da não exploração (Vivian Forrester) parecem preferir a não exploração (situação que nega a afirmação anterior). É verdade que o Betina nem é um lugar cheio dessa vontade (não precisamos negar a realidade... afinal só se nega o que...). Mas a vontade que lá havia e que ainda luta pra sobreviver está sendo duramente dizimada pelos caçadores de "vontade de trabalhar".
Soube que as pessoas estão sendo dizimadas a troco de, ao que me parece, uma demonstração de poder insaciável que não foi saciado noutro lugar onde os algozes caçadores passaram. É essa a impressão que fica ao se ouvir os relatos da vida pregressa de quem emana esse poder descomensurado e falso aos olhos de todos... um poder que tem sido pregado à revelia daqueles que não têm forças de se manisfestar, sob o risco de ter uma bala cravada, não no peito, para ter uma morte instantânea (Ah, que bom se isso fosse possível!!!), mas em algum outro lugar do corpo que lhe permita morrer (ou perder a vontade) lentamente...
Fiquei pensando no seguinte diálogo, que tento agora reproduzir:
Ele entra. Um raro livro. Jura ser a primeira edição. Chuto baixo, bem baixo. Quero que pense que não sei o que tenho ali. Ele me chama de ignorante. Reforço sua idéia dizendo, Baudelaire? Nunca ouvi falar. Heresia! Blasfema. "Le Fleus du Mal".
Não falo francês.
Nem inglês.
Nunca aprendi nem sequer a língua do P.
É a primeira edição francesa. Isso vale uma fortuna.
Isso quem diz é você.
O pior é que eu preciso da merda dessa grana.
E por falar em merda, o cheiro é do ralo.
Que cheiro? Ele não sente!
Quadruplico a oferta.
Ele põe a mão sobre o peito. Ele pede para sentar. Chamo a mocinha e peço um copo d'água. Se o senhor soubesse como eu preciso desse dinheiro. Tenho um filho doente. A vida é dura
(O cheiro do ralo - Lourenço Mutarelli).

Não sei se entendem o motivo pelo qual tentei reproduzir esse diálogo aqui... mas façam esse exercício de reflexão (pelo menos os que não têm tido essa oportunidade) e me digam a "conclusão de vocês.
Mas antes de deixá-los em reflexão, quero dizer-lhes algo antes de qualquer manifestação em contrário:
Não, não é isso. Sou anônimo em nome e em respeito às diversas pessoas que vêm relatar suas angústias nesse espaço que também serve para anonimatos. Não obstante, quero perguntar-lhes mais uma coisa. Por que será que há tantas manifestações anônimas por aqui, em relação ao cheiro do ralo em que o Bettina se transformou!? Bem, já dei uma dica sobre a primeira reflexão.

Anônimo disse...

Ao ler as novas postagens nesse link em particular, fiquei pensando o quanto as feridas ainda estão abertas e correndo o risco de não fecharem como um câncer em último estágio. É ai que mora o perigo. A história já mostrou satisfatoriamente que um povo mal governado; ou que um governo ditador só tem uma consequência possível: A REVOLTA, tardia ou não. Não importando quantos já morreram e ainda correm o risco de morrer (aqui, lembrem-se que morrer significa vontade de trabalhar).
Não acreditemos em povo pacífico. Não acreditemos em não-resistência. Esses são discursos vazios que os covardes criaram para justificar, inculcar a aceitação do status quo. Assim, será que já não está mais do que na hora de se promover uma revolta contra os algozes caçadores!? Ou todos continuarão como os escravos felizes; como aqueles (do próprio bettina) que se submeteram às seduções corporativas e pré-fabricadas nalgum espaço ditatorial onde supostamente se discute nada mais do que "política de bom-senso"!?
Comecem a bater, pelo menos implicitamente (será preciso habilidade de guerra), pois sei que terão apoio dos funcionários idôneos (que são a maioria) que estão hoje no bettina. FORA AOS COVARDES QUE NECESSITAM DE AUTO-AFIRMAÇÃO ÀS CUSTAS E ÀS DURAS PENAS DOS OUTROS!!!
CHE AINDA VIVE CONTRA OS IMPERIALISTAS DESFARÇADOS COMO DEFENSORES DO "POVO OPRIMIDO, DAS FILAS FAVELAS"... ou dos "QUASE PRETOS, OU QUASE BRANCOS QUASE PRETOS DE TÃO POBRES E POBRES SÃO COMO PODRES...".

Anônimo disse...

Caro Dr. Paulo,

Parabenizo-o pelo lançamento de seu livro. Colocar o "dedo na ferida do SUS" não é nada fácil. Revelar alguns índices desfavoráveis no que diz respeito à questões de saúde básica, então, nem se fala. Mas sinceramente espero que o senhor coloque esse seu dedão na ferida da oftalmologia do Bettina. É lá, definitivamente, que os índices de descaso com o SUS (pacientes) continuam alarmantes. Explore essa ferida e faça dela um escárnio na vida daqueles que penalizam os outros em benefício próprio.

Anônimo disse...

Caro anônimo da "Matança continua"... Realmente, reflito que missão foi dada e por quem ao novo diretor geral do Bettina e sua vice, repito "SUA VICE". Pelo que, a distância acompanho, da trajetória do professor Alex como reitor, não acredito que esteja com conhecimento e concordância dos métodos perversos e desumanos aplicados pela "DUPLA", naquele HU. Em quase 3 meses de "GOVERNO"? dizimaram com o trabalho, às duras penas encaminhado pelas 3 gestões e meia do Bettina(Dr. Cascaes, dr. Maués, Dr. Valdir e dra Elizabeth). Só para justificar certificar o Bettina como complexo do Barros Barreto? Isso todos do Bettina já sabiam que é a única opção viavel. Dra elizabeth já havia colocado ao conselho de diretores de divisão e coordenadores de serviço do Bettina. Pelo discurso do novo diretor achou-se que ele faria essa "anexização" tranquilamente, pois já havia a aceitação do Hu. Mas, na posse, quando dr. Paulo de Tarso verbalizou:"...meu amigo recente José Braga..."Já se imaginou o desmonte que o bettina sofreria, mesmo assim, não se previu que seria de forma tão perversa, macabra, maquiavélica, tendo como "TESTA DE FERRO", a senhora IRENE, vice do diretor, pois vice do HU ela não é no dia a dia do Hospital e nem reconhecida pela comunidade do Bettina, só pelas perversas enfermeiras e os perversos Bragas.

Por, favor, vai aqui um apelo para professor Alex, façam chegar nele:
Professor, o anomimato as vezes é necessário para preservar a integridade e saúde mental dos anônimos...Olhe para esse momento de "MATANÇA" que está acontecendo naquele Bettina!!! Pois os métodos empregados pela dupla, principalmente, pela senhora IRENE, estão denegrindo a imagem do senhor e da professora Regina Feio, do final de gestão dos senhores.

Anônimo disse...

Didicilmente dr. Paulo de Tarso vai colocar o dedo na "ferida do Bettina:OFTALMOLOGIA? DOS BRAGAS?"Pois é de conhecimento público, desde a a sua posse pelo Reitor Alex, de que JOSÉ BRAGA é seu amigo!!!Os Bragas estão "GOVERNANDO" com Paulo de Tarso ou Paulo de Tarso está "GOVERNANDO" com os BRAGAS no BETTINA???Tem diferença o trocadilho?Dr. Paulo tem mostrado só discurso no que diz respeito a trnaparência, a não aceitar que as clínicas privadas dos Bragas e CHARONE usem o Bettina...Tudo acontecendo na frente dele e com o consentimento de IRENE, a confusa, a testa de ferro???
Talvez, Dr. Paulo seja bom só pra escrever livro, embora ainda não tenha lido sobre "SUA FERIDA"

Anônimo disse...

Há uma grande distância entre teorizar e colocala em prática. Dr Paulo de Tarso não sabe o que é "PRÁXIS"(só na teoria). Volte a ser estudioso teórico, pois como gestor daquele HU da UFPA sua fama está correndo a cidade de forma negativa. Sua vice, Irene alguma coisa, é "DESAGREGADORA", desrespeitosa com profissionias que tem opinião e as defendem. Vivemos em uma democracia, o debate , as divergências são reais, agora, "AMEAÇAR PESSOAS" é serio e preocupante, dr. Paulo e o senhor tem conhecimento de tudo que dona IRENE faz, junto com sua nova equipe, o senhor não é sego, surdo e nem mudo. Seu passado que hoje é presente pode lhe condenar no futuro.