18.7.06

Orçamento da Gente

Um post de altíssima combustão, estampado na segunda,17, no blog do Jeso, chamou atenção da Folha de São Paulo. Depois de muita luta, a repórter Renata Batista conseguiu falar com a subprefeita Maria do Carmo.
Amanhã, um link da Folha on line será disponibilizado pelo blog do Jeso, e por este aqui também, para o acompanhamento do caso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Para lembrar que a análise é mais complexa do que simples álgebra, faço as seguintes afirmações para baixar o fogo de palha:
1)Difícil comparar primeiro quadrimestre 2005 com o primeiro quadrimestre de 2006, que expressa o desenvolvimento do programa de governo, que, portanto, tem execução orçamentária distinta do primeiro.
2)Além disso é grave, quando se analisa orçamento, ignorar-se o impacto do aumento do salário mínimo (SM) nas suas despesas de pessoal e encargos e outras despesas correntes na Prefeitura de Santarém.
3)Exercício aos neófitos: em 04/05, ao fim do 1o. quadrimestre, o SM era R$260; encerrado o primeiro quadrimestre/06 o SM era R$350, acumulando um aumento de 35%.
4)Lembro também que a ampliação do salário base significa correspondente multiplicação dos encargos sociais;
5) Quanto ao item “outras despesas correntes” vale lembrar, que, neles estão agregados vários serviços públicos essenciais para a população (limpeza urbana, compra de medicamentos e insumos para a saúde), que são reajustados anualmente.
6) Estranha-se que um aumento significativo na despesa com o ensino fundamental (dobrou entre 2005 e 2006) não seja destacado como positivo da administração municipal, e que ao ampliar-se a despesa com o ensino fundamental, necessariamente há uma série de despesas que irão sobrecarregar o orçamento.
7) Injustificável terem ignorado a função saúde. Uma parte significativa da atenção às crianças e idosos se dá por meio de programas desenvolvidos na rede SUS. Logo, afirmar que a prefeitura ignora esses grupos sem considerar essas transferências é de uma precariedade técnica aceitável em leigos, digamos, para usar de educação;
8) Por fim para chegarmos à análise isenta da função comunicação é imprescindível o valor gasto-2005. Só assim é possível fazermos comparações aceitáveis. Nesse item é bom lembrar que neste ano eleitoral, de junho a dezembro, por lei, ficam suspensas despesas dessa ordem. Portanto, o valor-2005 mais o gasto de janeiro a junho de 2006 representam o total dos dois primeiros anos da administração Maria do Carmo.