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Apaga-se uma estrela no mundo da bola
Aos 51 anos, morreu hoje, em Campinas, um dos grandes ídolos palmeirenses dos anos 70: o meia Jorge Mendonça, que chegou a fazer parceria com Roberto Dinamite no Vasco e com Careca no Guarani e, na Copa de 78, botou Zico na reserva da Seleção dirigida por Cláudio Coutinho.
Revelado no Bangu, como Ademir da Guia, chegou a jogar com ele no Palmeiras. Habilidoso, destro, goleador, bom cabeceador, de estilo clássico e elegante na condução da bola, Jorge Mendonça gostava do futebol de toques e tinha fama de pipoqueiro. Em 1981, jogando pelo Guarani, foi artilheiro do Campeonato Paulista, com 38 gols, recorde na era pós-Pelé.
Derrubado pelo alcoolismo, morreu pobre e afastado da família, como tantos antigos craques do futebol brasileiro. O infarto que o matou é apenas um detalhe.
Vi algumas vezes Jorge Mendonça em campo. É o que descreve Roberto Benevides no post acima. Disseram certa vez para este poster que Mendonça começou a beber depois que acabou um namoro com uma conhecida repórter da Globo, hoje no exterior. Essa repórter também teria namorado um governador daqui da região norte, famoso pela sua afeição ao sexo frágil.
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