Ainda o “caso” Maria, no Setenta de hoje em O Liberal.
Valores
A prefeita de Santarém explica também que, após ouvir do próprio governador que não concordava com a reeleição, dando a entender que não seria candidato, ela também afirmou que não seria candidata e que a política se ressentia da ausência de pessoas que colocam os interesses do povo de Santarém acima dos interesses pessoais. Maria do Carmo diz que é “capaz de reconhecer o trabalho que Jatene está fazendo em Santarém, sem se deixar cooptar” e “sem renegar os valores” que norteiam sua vida: “Sou do Partido dos Trabalhadores e vou continuar no PT”.
Dizer que não “renega os valores que norteiam” sua vida equivale dizer que outras vidas renegam seus próprios valores. Até aí morreu Neves.
Quanto a ela ser contrária à reeleição o blog prefere aguardar o momento certo de separar o discurso da atitude: 30 de junho de 2008.
Mas lembra que em relação ao estado do Tapajós Maria disse uma coisa, lá em Santarém na campanha de 2000, e em 2002 outra,na sua campanha ao governo do estado. Os marqueteiros de Jatene, antenados, fizeram uma peça de trinta segundos para TV que lhe foi devastadora no segundo turno daquela eleição.A peça mostrava as duas Marias.
A mesma Maria – qual delas? – era contra a Cargill, a entrada da soja, e o asfaltamento da Santarém-Cuiabá. Antes da campanha de 2004, é claro.
Mad Maria?
Não, apenas um estilo de política, que insiste em achar que ninguém tem memória.
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