Sobre o mapa de uma cidade todos desenham, com imaginário e delicado papel vegetal, os próprios mapas afetivos que, superpostos uns aos outros, devem fazer a tal da alma de um lugar. Uma alma que não tem nada de eterno e, para valer, vai se despedaçando a cada avanço do que já se chamou “progresso”, “especulação imobiliária”, e hoje não se chama mais de nada, destruição banalizada com a qual nos conformamos.Leia
aqui a cronica de Paulo Roberto Pires, sobre a demolição do Caneco 70, um dos
points preferidos do
poster nas férias dos anos 70.
Diga lá hein, Cjk!
2 comentários:
Pois é, vai subir mais um prédio para os bacanas, na faixa de mais U.S.$ 2 mi a unidade.
Nunca mais aqueles finais da tarde, com o mar batendo nas pedras do início da Av. Niemayer, o chopp gelado acompanhado de um cálice de steinhäger (um para um, o chopp para matar a sede e o steinhäger para dar um "barato"), os "torpedinhos" e os olhares marotos para as meninas, o "vou ali comprar uma ficha para ligar do orelhão" (celular ? só na série de tv Star Trek), acabou aquela história de lá pelas 10 sair dali andando sem pressa até o Baixo, e encontrar a turma do movimento na calçada do Jobi, este sim, graças ao Altíssimo ainda existe !
Tudo mais está se acabando...
Puxa vida,Cjk.Voce deveria escrever uma série de cronicas sobre aquele Rio, e essa Déli, dos anos 70/80...
O Caneco era uma referencia do chopp, em agradéveis fins detarde no Leblon, olhando aquelas meninas que só lá...putz!
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