Do blog do Jeso Carneiro, contando que o governo dos Martins foi pro "pára prá acertar".
Pelo comentário, dá prá perceber a estratégia e a tática.
Levanta a saia, Jeso.
O secretário municipal de Governo, Inácio Corrêa está menor.
A nomeação do advogado Roberto Vinholte para o cargo de consultor de marketing e comunicação do governo Maria do Carmo é a prova dos nove.Os dois vão dividir espaço e poderes na Secretaria de Governo, porque a paciência dos irmãos Everaldo e Maria com Inácio chegou no limite.
O secretário não tem dando conta do recado.
Crises e mais crises se sucedem no governo e ele não tem sido competente para evitar que elas caiam no colo da prefeita.
O episódio do "Ia, ia, ia, a culpa é da Maria", quando estudantes foram às ruas contra o reajuste da passagem de ônibus , é um dos mais eloqüentes neste sentido. Há outros de igual gravidade e que poderiam ser evitados se Inácio tivesse o mínimo de talento.
Nem mesmo para liderar a tropa-de-choque governista o secretário tem mostrado habilidade.
Conclusão: Maria tem sido alvo fácil da oposição.
Para reverter essa situação, convocaram Vinholte, com trânsito livre em todos os meios de comunicação da cidade, inclusive a mídia-viúvas de Lira Maia, para o papel que Inácio Corrêa não tem correspondido.
A cartada vai dar certo?
O governo torce por isso. Do jeito que estava é que não podia continuar.
Menor, Inácio baixa a cabeça e segue no caminho que não tem mais volta, o de deixar os companheiros e tocar sua vida de comerciante no ramo de baterias.
Um comentário:
Jeso Carneiro errou. Mirou no alvo errado e atirou no próprio pé. Inácio, o secretário de governo, não está menor nem maior mas está longe, muito longe, de voltar ao comércio de baterias. Ele próprio, a prefeita, seu marketeiro de Belém e Everaldo Martins urdiram a idéia de trazer à luz Roberto Vinholte, que jamais saiu do governo, apenas fora defenestrado da secretaria de cultura - para onde jamais deveria ter ido. A idéia é que Beto sirva não apenas de "pára-choque", tirando Inácio, Maria e Everaldo do fogo-cruzado, mas também sirva como "quebra-mato", rompendo a resistência dos veículos de comunicação através de pressão aberta, direta e sem pudor. O que Vinholte diz, com sua presença, é que agora é pau. Bateu levou. A separação entre os que estão com o governo e os que estão contra se aprofunda com a presença de Beto na posição de porta-voz, mas a voz continuará a ser emitida pela mesma fonte de sempre. Achar que algo diferente disso passa por aqui é doce ilusão. Às margens do Tapajós, está tudo como dantes, embora o esforço de fazer crer que algo mudou tenha fisgado até experientes observadores, como Jeso Carneiro e alguns de seus ilustres leitores.
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