Um episódio de preconceito contra minorias, e sua repercussão na opinião pública, é claro, fizeram a corporação sair atrás do prejuízo. Foi lá em Sampa, mas a experiência deve ser trazida para Déli, onde os gays estão expostos a riscos em vários pontos da cidade. Veja a nota da Folha de São Paulo de hoje.
PM quer aprender com gays a lidar com gays
Com auxílio de um transexual e de um bissexual, a Polícia Militar planeja para fevereiro um curso inédito, de dois dias, destinado a cem policiais militares da zona leste da cidade, para capacitar os integrantes da corporação a lidar com gays, lésbicas e travestis. As aulas estão previstas para ocorrer nos dias 9 e 10 defevereiro na USP Leste, onde, em setembro, duas universitárias foram levadas à delegacia por uma PM porque se beijavam. A preparação do evento começou a ser feita neste mês, em parceria como Instituto Ser Humano, ONG de defesa da diversidade sexual da zona leste.
Segundo o presidente da ONG, Edson Azevedo, 42, a intenção é dar informação aos policiais para que eles saibam lidar com as minorias."Orientação sexual não é uma questão de escolha", diz Azevedo, que falará da lei estadual 10.948, de 2001, que pune a discriminação por orientação sexual em locais públicos no Estado. Segundo ele, um dos benefícios do curso será diminuir, entre os policiais, a carga de preconceito contra homossexuais."Orientação sexual não é uma questão de escolha", diz Azevedo, que falará da lei estadual 10.948, de 2001, que pune a discriminação por orientação sexual em locais públicos no Estado.Segundo ele, um dos benefícios do curso será diminuir, entre ospoliciais, a carga de preconceito contra homossexuais. ."
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