29.12.05

Guardião

Atende por esse significativo nome o sistema de escuta telefônica posto em prática na Secretaria de Segurança do Espírito Santo, que culminou num monumental escândalo de escuta ilegal nos telefones da Gazeta do ES, o jornal de maior circulação naquele estado.
Pois bem, agora tem outra confusão no Rio Grande do Norte.
Bem que a repórter Dedé Mesquita - que foi notícia nos jornais de ontem, em Belém ,ao questionar o governador pelas dificuldades em conseguir informações sobre a segurança pública no Pará, dele recebendo o número de seu celular para reclamar quando não as conseguisse – poderia perguntar ao Secretário se o Guardião já atua no Pará e se a lisura do sistema está,digamos, bem guardada.

2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Juvêncio, aqui sou eu em pessoa e e-mail e surpresa com a citação. A minha conturbada relação com a Segurança Pública do Estado, mais exatamente, com a Polícia Militar, data de, pelo menos, 1 ano e meio, inclusive com direito a chantagem promovida por um oficial do CIOP. Já falei com Nélio Palheta, que prometeu providências "dentro das possiblidades", tive uma briga com a antiga assessora de imprensa do Manoel Santino, e nada foi resolvido. Naquele fatídico café, em meio a uma das maiores sessões de puxa-saquismo que já tive o desprazer de presenciar, decidi destoar o coro dos contentes e o resultado soube-se pela imprensa. Não tenho nada contra o governo Jatene, nem contra outro qualquer, mas tenho fama de ser "carrasca" no trabalho. Não à toa, tenho menos de 10 anos de redação, e sou a produtora do Amazônia Hoje, desde que ele iniciou. Quando tenho problemas, do tipo que relatei ao governador, viro onça, mesmo. Mas a vontade de brigar pelos meus direitos herdei de meus mestres na UFPA, Lúcio Flávio Pinto, Fábio Castro e Regina Alves. É isso, Feliz Ano Novo.

Dedé Mesquita

Unknown disse...

Olá Dedé.
De fato estamos numa terra em que artistas e jornalistas,mais os primeiros,insistem em quebrar a monotonia da paisagem.Ainda bem.
Quanto ao episódio do café,é interessante registrar,pela recalcitrãncia,a tendencia que autoridades - de qualquer partido -tem em personalizar as questões,o que nos leva a declinar que não temos nada contra este ou aquele governo.Que tédio, não é Dedé?
Quanto ao Nélio,sugiro que aguarde com comodidade as providencias.
Nem que ele queira,não as conseguirá tomar.
Mas poderia ser interessante denunciar este oficial à Corregedoria da PM,ao Sindicato dos Jornalistas e à Comossão de Direitos Humanos da OAB.
Quanto ao silencio da área de segurança pública é compreensível.
Não assumirão a incompetencia.
E,finalmente,quanto aos seus mestres -conheço e admiro todos tres - lamento não ter tomado aulas com eles,nas salas bem entendido.
Sempre os ouvi,e ouço, com muita atenção e respeito.
Obrigado pela visita e boa sorte,e Feliz 2006,Dedé.Abraço.