Primeiro foi de Marabá, no jornal Opinião.
Agora vem de Santarém, na coluna do titular do jornal Estado do Tapajós, novas informações sobre as verbas de propaganda do governo Jatene, objeto de acusações do jornal Diário do Pará.
Embora o governo do Pará se recuse a comentar o volume de seus gastos com propaganda, análise das prestações de contas das administrações nos últimos 20 anos revela que em 1994, no governo Jader Barbalho, a despesa com publicidade representava 0,5% do orçamento estadual. *** No ano passado, por exemplo, apesar do crescimento da arrecadação própria, as despesas com propaganda consumiram 0,7% do orçamento da administração direta o que, ao contrário do que muita gente pensa, demonstra que os tucanos gastam menos que os peemedebistas que ocuparam o governo estadual.
Aos comentários.
Primeiro que o estado não pode se recusar a dar as informações, que são públicas. Um simples exame das contas no TCE vai indicar o montante.
Mas o blog desconfia que o Diário não tem interesse em escarafunchar mais do que já fez.
Segundo, a comparação com os gastos do período Barbalho pode ficar prejudicada pelas próprias diferenças de custos, tecnologias, condições do mercado da informação e aumento do tamanho da máquina pública, entre outras variáveis.
Terceiro que é apressado resumir a discussão a "quem gasta mais".
O que realmente deveria interessar é o perfil do gasto. Um exemplo: quem gastou mais com campanhas educativas, de estímulo a cidadania, ou em promoção do turismo?
Quem melhor dividiu esses recursos nos diferentes meios de comunicação, na capital e no interior, do pequeno ao grande mídia?
Quem sabe algum passarinho sopra esses números, ou algum repórter faz a investigação?
3 comentários:
Perfeito seu comentário. Não me incomodaria por exemplo, se entre os gastos com propaganda, estivesse incluída uma sólida campanha de estímulo à doação de órgãos. Coisa que o CNCDO local se ressente: falta de doadores.
Juca,
Acredito que o Governo do Estado já esteja com a resposta na agulha. E que só não se manifestou , ainda, por conta de uma estratégia jurídica. Os comentários são muito pertinentes. A matéria do Diário do Pará, Rádio Clube e TV RBA, todos veículos do deputado Jader Barbalho, denunciam o gasto pelo Governo de mais de 40 milhões em propaganda. Mas, no balanço geral do Estado, ano 2005, esse número chega a pouco mais de 20 milhões, o correspondente a menos da metade que a constituição permite gastar.Fontes fidelíssimas indicam que a quantidade de veículos de comunicação utilizados como mídia , principalmente no interior do Estado, é muito significativo e diversificado,o que comprovaria a divisão do bolo. É importante, também,como bem observou o Carlos Barreto, indicar as campanhas educativas e de serviços. Nâo vamos esquecer que, hoje, temos rádio, tv e jornais menores por esse Pará afora. Bem diferente dos tempos dos Barbalhos que jogaram toda mídia pra dentro de casa: em 1982, na campanha do Jáder, o Diário era um pasquim com impressão quente. Passados 20 anos e alguns governos é só contar quantos veículos o grupo RBA tem hoje.Em Belém e no interior.
Tens razão,Barretto, e ao Anonimo, seu comentário sobe à ribalta.
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