23.5.06

Diagnóstico

Da Agencia Reuters, pinçado do site Yahoo Notícias.

O Brasil foi criticado pela Anistia Internacional pela falta de implementação de reformas na área de segurança pública e de ações políticas contra a violação dos direitos humanos.
"Os governos estaduais falharam na implementação consistente das reformas de segurança pública delineadas na proposta de criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e o governo federal concentrou a sua atenção na formação policial em vez de introduzir reformas mais abrangentes com base no respeito pelos direitos humanos", disse a entidade em seu relatório.

Leia a matéria completa aqui.

6 comentários:

Anônimo disse...

É porque a Anistia Internacional não chegou a conhecer a política de segurança do governo Jatene, tão excelentemente executada pelo secretário Manoel Santino..rs.rs.rs

Anônimo disse...

A afirmação da Anistia explica São Paulo e Rio, os covões da violência nacional. Agora eu quero ver a tucanada espernear e ter convulsões (o Jeressaiti vai espumar na frente das câmaras).
Dessa vez os "professores" de política pública foram chamados literalmente de incompetentes por um orgão internacionalmente respeitado. Com certeza responderão com estatísticas que só eles acreditam, irão vociferar impropérios e denúnciar que a Anistia está articulada com alguma conspiração que reúna FARCS, Bin Laden, Evo Morales, Fidel Castro, Hugo Chaves, Madame Mim, Drácula, Coringa e Lula, todos unidos contra eles. Putz!

Unknown disse...

Eh eh...
mas tem governos que não são tucanos no mesmo balaio.E tem governo federal também.E a questão se arrasta há muitos governos,há muito tempo.

Anônimo disse...

É verdade, seu Juvêncio; em matéria de insegurança pública o Brasil é de fato uma federação coesa. É colocar todos os partidos no liquidificador e dá uma massa fedorenta.
Pior é ver os rotos criticando os esfarrapados. Nos dias de terror em São Paulo, o que não faltou foi petista - a começar pelo presidente da República, que não honra a dignidade que o cargo exige- tucano, pemedebista, pe-escambauista tirando sua casquinha e tentando conseguir mais votinhos. Cambada de criminosos, disputam com PCC e CV, tranqüilamente!

Unknown disse...

Seu Anonimo, obrigado pelo comentário e pela nova expressão - pe- escambauista.
Não conhecia e achei ótima.
E continua faltando moral aos nossos políticos brasileiros para acusar o outro de responsabilidade naquestão da segurança pública.Foram,e são, todos,irreponsáveis.
Voce tem razão.

Anônimo disse...

É verdade. O problema da violência e do crime vem de longa data. A Anistia tem toda razão. Os que ficam na superficialidade da matéria não sabem nem o que vem a ser Sistema Único de Segurança Pública. Nunca leram. Certamente no assunto existem culpas e culpas, e atribui-las exige isenção de quem opina. É possível? Difícil em terreno tão armado, com o perdão do trocadilho.
Mas, é inegável a paresia do governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso em relação ao tema, mesmo estando chefe do executivo nacional por oito anos. Nele explodiu e se enraizou fortemente a violência no campo, superando o perfil de crime de encomenda para assumir o de crime organizado.
Se algum pecado pode ser atribuído a Lula sobre o assunto, tribute-se à escassez de recursos de financiamento conduzida a ferro e fogo pela ortodoxia do Ministério da Fazenda.
Qualquer que seja a leitura por onde comecemos, certamente, terminaremos na culpa maior dos governos estaduais, habituados a fazer da lei potoca quando dela não tiram dividendos imediatos. Não aplicam recursos na segurança pública, como não aplicam o que a EC-29 estabelece para a saúde. E quando o jabá chia na frigideira, apontam para o Planalto como o grande culpado das mazelas a que eles próprios submetem o seus eleitores.
Óbvio que o problema não é só de SP. Mas, pela gravidade do episódio (leiam Época desta semana), está claro que o governo Alkmin não priorizou a segurança pública, do mesmo modo que ocorre aqui no Pará, ou alguém em sã consciência concebe que o nosso estado esteja com a agenda em dia sobre o assunto?
Também não dá para ficar na epiderme do combate ao crime, pregando mais e melhores cadeias para todos, mais carros vistosos assemelhados à polícia norte-americana, quando, sabe-se, não poucas vezes não existe combustivel para mover a frota do lugar, nem balas para abastecer o pente dos revólveres. É necessário que os governos federal, estadual e municipal tenham um plano nacional de desenvolvimento que considere a criminalidade como elemento de inviabilização do país a curto e médio prazo.
Vamos assim por os pingos nos iis e dar a César o que é de César. Sem isto ficaremos sozinhos com nossos botões, até quando esses existirem, pois haverá tempo, se nada for feito ou feito pela metade, até esses nos levarão.
E não adianta também financiar milícia particular e grupos de extermínio, porque eles também, tanto quanto os criminosos, representam a falência do Estado e o desespero da população.