Que vergonha ou falta de vergonha a foto da capa do caderno PODER de O LIBERAL, com o beijo dos eternos companheiros jader barbalho e a nossa Governadora eleita Ana Julia, sob o olhar atento do Vice Governador eleito que finalmente deixaram aparecer,depois da vitória, é claro! Foto pra todo petista histórico pendurar na sala de sua casa, com muito orgulho, ou vergonha.
O Jatene beijou as mãos do Jáder parqa se eleger em 2002 contra a Maria do Carmo, onde estava a indignação do anonimo tucano então? Esse comentário é típico do fariseu, está na Bíblia, aponta para os outros sem lembrar de si.
EXTRAAAAAAAAAA policia termina inquérito, sobre o desaparecimento da Pasta na RBA. concluiu que a pasta foi esquecida e que o documento mais importante era a pesquisa real que dava 10 pontos para a Ana Julia. hehehehehe
Anônimo das 11:07: dor de cotovelo se entende, mas me responda: tens na parede a foto do Jáder e do Almir se abraçando quando o doutor era filhote político do Barbalho? Com muito orgulho ou com vergonha?
Resumindo tudo o que foi postado: "nossos políticos" são todos, eu disse todos são farinha do mesmo saco apodrecido. Péssimo para o pobre Pará que necessita que surja uma nova mentalidade e enterre para sempre essa corja de sempre sedenta de poder e que só visa seus interesses pessoais.
Eu não diria todos.Eu diria que em todos os partidos há fedor, sacanagem,malinagem.Mas há homens sérios e preparados,ainda. Poucos, e não tão poderosos e famosos, mas há.
Meu amigo jornalista, deixa eu te dar uma informação: tu falas de Chico Cavalcanti e de Orly como se um e outro tivessem sido os responsáveis pelo marketing das campanhas de Ana e Almir. O outro foi, mas Chico não. Ele nem pisava na produtora. Trabalhou foi em Rondônia. Deu pitacos de longe, com toda certeza. Porém, quem cuidou dos programas, do que Ana Julia falava, dos debates, dos comerciais, jingôls, tudo, era um gaucho petista da mesma tendência de Ana Júlia chamado Paulo Raineck e sua equipe, que tinha muita gente, menos Chico, que é competente e sério, mas dessa vez tava fora. Dê o crédito a quem crédito merece. Embora não precise.
Voce pode ter toda a razão em seu comentário, amigo anonimo, não conheço a fundo a estrutura do marketing petista, embora o gaúcho Paulo já tenha sido objeto de posts, aqui no Quinta, em reconhecimento à seu trabalho. Julgava Chico engajado na campanha, e esse tema também foi palco de acirradíssimo debate aqui no blog. Sabia que Chico também atuou em Rondonia, aliás levando a candidata de 2 para 24% na urna -tanto que noticiei aqui no blog. Realmente,nessas condições de trabalho, Chico não poderia ter sido o diretor dos programas, debates,etc. Então, Anonimo colaborador,vamos dar o crédito a quem merece: Paulo Heineck. Mas eu não tenho amizade com ele a ponto de "convida-lo" para uma viagem em praias espanholas...rs. Obrigado pelo comments.
Meu caro Juca, Passada a eleição e o sufoco que você tão bem conhece, só agora abro o computador e vejo esse comentário no seu muito lido e eficiente blog. O que dizer depois de uma derrota em uma eleição? Contar a história pós acontecido é, sempre, mais fácil. Poderia usar o linguajar de jogador de futebol: é isso mesmo. Um dia a gente perde, no outro a gente ganha. Só que a coisa é mais séria. E importante para o Pará e sua população. Paciência: a democracia dá, inevitavelmente, lições que devemos levar pra casa, refletir bem e tirar os ensinamentos. É importante que reconheçamos a vontade popular, que é soberana. E é assim que deve ser, sempre, para o bem de todos e felicidade geral da nação. Já ganhamos e perdemos eleições. Mas por tudo que Almir Gabriel representa para o Pará, pelo que eu conheço dele e, por isso mesmo, aprendi a admirá-lo, é claro que fico sentindo uma dor maior pela derrota. Estamos de pé, certo de que fizemos o que estava ao nosso alcance. Sem deixar de reconhecer que, talvez, tenha faltado o "algo mais". Vamos em frente que a vida continua: parabéns aos vitoriosos. E que a Ana Júlia faça no seu governo as transformações anunciadas, onde a palavra de ordem "mudança" contagiou os seus eleitores. Quanto ao embarque, Juca, não vai dá. Os rescaldos da campanha precisam ser acompanhados de perto. E os compromissos honrados. Depois, sim, poderemos fazer uma viagem. Aí , eu dou o destino: os bons ventos do Marajó tomando uma bem gelada e colocando o papo em dia. Um forte abraço,
Ah, ta bom. Que o tal Heineck foi o obreiro nao discuto, mas a inteligencia de campo foi do Chico. Para esse papel ele foi contratado em virtude de seu profundo conhecimento da cena politica no Para. O informante acima pisou na bola, com um sotaque bem interessante. Tudo bem, afinal, a governadora esta eleita.
É isso aí,Bezerra. Parabéns,muitos parabéns pelo trabalho,extensivos à toda equipe, que sei, não poupou esforços, vontade e coração, na luta que é produzir uma campanha. E agende a cerveja marajoara. Vai ser um prazer. Grande abraço.
Acho que o anônimo das 7:05 está mal informado ou então acordou muito cedo e está com as idéias desmontadas ainda: no orgonograma da campanha de Ana Júlia, colado na parede da produtora, estava escrito: "Chico Cavalcanti, coordenador de estratatégia; Paulo Heineck, coordenador de comunicação". Os redatores Humberto Farias e Giorlando Lima foram contratados por Cavalcanti, ambos na Bahia. A equipe de mídia da campanha era toda da Vanguarda. O fato do Chico não estar como redator do programa ou como editor de texto, não significa que ele não estivesse "por trás" da campanha, como estrategista. E como dizer que Duda Mendonça só fazia as campanhas onde estava presente fisicamente o tempo inteiro. É não entender como o marketing político funciona. Achar que alguém chega com uma equipe de estrangeiros (bahia, são paulo, porto alegre, florianópolis) e domina a política local em duas semanas é provincianismo demais. Paulo Heineck tem seu mérito como diretor do programa, como articulador do discurso na TV, mas sem um guia local, ele teria se perdido. Outro dia, o Cavalcanti deu uma entrevista ao Diário do Pará, falando como Coordenador de Estratégia da campanha da governadora eleita e ninguém o desmentiu. O nome da empresa de Cavalcanti aparece na prestação de contas da campanha de Ana Júlia como tendo recebido R$ 50 mil reais de soldo por serviços prestados. Se ele ganha R$ 50 mil para não fazer nada, imagine se fizesse. Em tempo: segunda feira, no entrevista que Ana Júlia deu ao jornalista Mauro Bonna, na RBA, quem a acompanhou foi justamente o Chico Cavalcanti. Se ele não teve nada a ver com nada, porque acompanhava a governadora em uma atividade pública? Sinceramente, pior que a inveja é a bajulação dos estrangeiros, essa síndrome de "Sexta Feira" que persegue a nossa gente.
Rapaz! "Chico, na Itália; Pancho, no México; Frank, nos EEUU; Paco, na Espanha. Meu Amor,em Belém". A anônima (suponho) das 10:52 PM resolveu se declarar ao Chicante aqui no Blog do Juca... Nada como ganhar uma eleição...
Anônimo das 9:06 AM, o anônimo das 9:41 PM já respondeu ao seu questionamento. Em Marketing Político, "inteligência de campo" é o mesmo que "coordenação de estratégia". Para exercer essa função é preciso ter um profundo e gabaritado conhecimento da realidade local, dos agentes políticos, da história política e da cultura do lugar. É preciso entender como os agentes políticos se movem e quais os movimentos possíveis a partir de determinada ação de comunicação. Quem faz isso não é o redator, o editor de texto, o editor de imagem, o jornalista. Quem faz isso é o estrategista de marketing, que emprega a inteligência de campo para ordenar escolhas, definir posicionamento. É uma função multidisciplinar. Está tudo lá no Michel Bongrand, em seu Le Marketing Politique (Press Universitaires de France, 1986, coleção Que Sais-Je?). Quem fez um bom básico de comunicação conhece.
Acho que o anônimo das 9:41 só errou no posicionamento: Cavalcanti não estava "por trás" da campanha, mas "por dentro" dela. Toda a imprensa local (incluindo este blog) repercutiram a decisão de Cavalcanti de passar da campanha de Edmil50n para a campanha de Ana Júlia. Muitos o acusaram de "se vender" para o PT. Ele próprio se defendeu aqui, num post muito bem escrito. Agora tem gente colocando em dúvida seu papel na campanha? Pelo amor de Deus! Quem acha que uma trupe de estrangeiros poderia, sem ajuda de inteligência local, derrotar a maior máquina de poder que o Estado já conheceu, acredita em duende. Apenas o olhar local pode dar a precisão que a campanha de Ana Júlia possui. Se o Cavalcanti passava uma hora ou cinco minutos na produtora não importa. Dava para ver as digitais dele nas peças, especialmente no segundo turno. Até o ataque melhorou. E quem viu Santarém dar uma lavada no Almir não pode deixar de destacar a mídia diferenciada local. Será que foram os gaúchos que fizeram isso? Santa submissão.
Um anônimo escreveu que Chico Cavaclanti "deu pitacos de longe, com toda certeza. Porém, quem cuidou dos programas, do que Ana Julia falava, dos debates, dos comerciais, jingôls, tudo, era um gaucho petista da mesma tendência de Ana Júlia chamado Paulo Raineck". Ora, por essa ótica, o João Santana, marketeiro do Lula, não foi o responsável pela estratégia da campanha do presidente reeleito. Apenas "deu pitacos de longe", posto que ele ficou, a maior parte do tempo, em São Paulo e a campanha foi executada em Brasília. O anônimo confunde direção de TV, coordenação de programa ou até mesmo redação com coordenação de estratégia, que, em síntese, quer dizer "dar pitacos" que fazem toda a diferença. Exemplo: será que um estrangeiro saberia que Almir propôs a mudança da capital para Belo Monte ou que ele foi o mentor e defensor da privatização da celpa? Esses mesmos eixos estavam na campanha de Maria, em 2002, que perdeu para Jatene por 1,5% dos votos. Ou seja, Maria perdeu aquela eleição porque então o PT não fez o que acabou fazendo agora: atraindo o PMDB. A comunicação, entendida como estratégia, foi exatamente igual e quem fazia ali o que Paulo Reineck fez agora foi Elaide Martins o que, de modo algum se confunde com ser coordenador de estratégia.
Será que o Orly trabalhou como redator do programa de TV? Será que ele editava o programa de TV? Será que ele escrevia jingle? É improvável que um estrategista de marketing se preste a fazer esse tipo de tarefa. Para isso, ele tem equipe. Acho que questionar a presença de Cavalcanti na campanha do PT é ocioso. É público e notório que ele esteve na campanha. E no primeiro turno, acumulando com a campanha de Rondônia, para a qual obteve uma vitória política considerável.
Orly Bezerra é um homem honrado, competente e leal. Falo por experiência própria.Já presenciei todas essas qualidades. A lealdade, que no caso se confunde com admiração incondicional, não lhe permitiu ver, ou talvez não lhe permita dizer, o que está cristalino. A eleição foi decidida na estratégia pré-eleitoral, quando Almir atropelou Jatene, traiu Luiz Otávio, e rejeitou o PMDB. Aliás, Almir sempre foi um péssimo estrategista eleitoral. Sozinho, só conheceu derrotas. Ganhou quando Jader ou Hélio(como mentores) ou Jatene (como coordenador e estrategista) se encarregaram de pensar e agir por ele. Agora, pensando e agindo a partir da própria mente ditatorial, maoísta, levou uma merecida sova. Como dizem, o castigo vem a cavalo.
Mas que diabo de frescura pra render tantos comentários! E eu lá quero saber se o tal do Chico Cavalcante ficou pela frente, por trás ou por baixo da estratégia da Ana Júlia. Acho até que a maioria desses comentários defendendo com unhas e dentes o tal do Chiquinho, parece que são todos dele. Ninguém teria saco para defedê-lo tanto. Querem a minha opinião sincera? Vou dar. Esse tal de Chiquinho que já foi do Edimilson, agora quer ser da Ana Júlia. E tá na cara vermelha dele, que o que ele quer mesmo não é o reconhecimento pelo trabalhona campanha, mas sim o day after do primeiro dia do ano de 2007. Isso é o que interessa. O resto não tem pressa.
A grande questão de fundo aqui é mais simples: não é quem fez isso ou aquilo, mas quem vai fazer, por quatro anos, a comunicação do governo do PT. É claro que Cavalcanti esteve na campanha. É claro que no carregamento de piano esteve o gaúcho Paulo Reineck. Mas se o PT repetir na comunicação do estado o que fez na prefeitura de Belém - importar secretários de outras paragens - a comunicação vai fazer água, como fez quando Jader importou o Terra, de triste memória. Ele meteu os pés pela mãos, fez um péssimo acordo com O Liberal, comprou mídia mais cara. É preciso ter trânsito com os veículos, conhecer a arte da negociação de mídia, conhecer as pessoas, ser reconhecido por eles, conhecer a diversidade da mídia em um estado continental. E aí é que a inteligência, o conhecimento local vai se impor. Lavareda tem feito todas as campanhas amarelas no Pará desde 1998, como estrategista, inclusive a de Almir agora, através das empresas MCI e MAPA. Mas ninguém vem aqui dizer que o Orly só dá pitaco e que o herói é Lavareda. Por que? Porque o Orly, em 12 anos, criou no meio uma curriola de puxa-sacos que os defende em todos os lugares, inclusive aqui. É claro, também, que isso vai acabar. Afinal, rei morto, rei posto. E o rei, agora, será Vermelho, com V de...
Paulo Heineck não sabe nem onde é o Murinim, quanto mais Belo Monte. É isso mesmo: síndrome do bom selvagem. Se é branco, alto e loiro, é herói. Certamente ele teve seus méritos em segurar o programa, coesionar equipe, manter o eixo do discurso. Mas, como já foi dito aqui, "sem um guia local" dando "pitacos" qualificados, o gaúcho teria sido comido vivo pelo Orly, pelo Glauco e pelo Zé Paulo, cobras criadas no marketing político vitorioso do PSDB.
Não sou partidária, mas como jornalista percebi que a derrota do PSDB no Estado foi culpa da prepotência do Almir - que jurou ser imbatível. Mediu forças, acho que sua arrogância (e isso inclui a equipe que lhe acompanhava, em especial, Orly e Mário Couto) não seria notada pela população e que a máquina do Estado e seu "inquestionável prestígio" lhe fariam Governador...se dizia tão experiente, mas esqueceu de fazer uma análise de antigas eleições. E o pior de tudo, acho que já era mais forte do que Jáder Barbalho... Oh Almir, que derrota einh...sua estratégia foi tão fraca e fora da realidade, que agora nem vc - que caiu do alto do seu pedestal - conseguiu engolir...tanto é verdade, que até hoje não apareceu na imprensa para dizer ONDE ESTÁ O ERRO?
O anônimo da 12:42 escreveu: "Mas que diabo de frescura pra render tantos comentários! E eu lá quero saber se o tal do Chico Cavalcanti ficou pela frente, por trás ou por baixo da estratégia da Ana Júlia". Realmente é ocioso, porque ou ele estava pela frente, por trás ou por baixo, mas estava na campanha. E é este o ponto. Dizer que esses comentários seriam do próprio é puro despeito. O tema foi colocado aqui, uma vez ou mais, apenas para repor a verdade dos fatos diante de um comentário mal formulado que o colocava de fora da campanha. Como militante do PT, testemunha ocular da campanha, sei de sua participação (no primeiro turno, levando a campanha de Mário Cardoso, inclusive) por isso resolvi, depois de ler vários comentários, fazer o meu para dizer o que vi, o que testemunhei. Quanto à opinião do próprio, quanto ao que ele quer ou deseja, isso sim é ocioso. Achar que esse personagem não terá papel na comunicação do PT à frente do governo do estado é o mesmo que o PT pode prescindir, para governar, daqueles que o ajudaram a chegar lá. Aì não seria apenas uma perda importante do aporte técnico e intelectual do publicitário, mas também uma postura canalha, que não se espera do PT. Anônimo das 12:42, um conselho: inveja mata.
35 comentários:
Dependendo do ponto de vista Monssaraz não fica tão longe assim de Ibiza.
E a Ilha do Fogo quando você vai lá?
Não sei qual o destino do Orly, mas que ele foi um guerreiro até o último segundo, ah isso ele foi.
Chico Cavalcanti,Canti,Cante,Cante!
Orly Bezerra, Bezrra, Berra, Berra!
Que vergonha ou falta de vergonha a foto da capa do caderno PODER de O LIBERAL, com o beijo dos eternos companheiros jader barbalho e a nossa Governadora eleita Ana Julia, sob o olhar atento do Vice Governador eleito que finalmente deixaram aparecer,depois da vitória, é claro!
Foto pra todo petista histórico pendurar na sala de sua casa, com muito orgulho, ou vergonha.
O Jatene beijou as mãos do Jáder parqa se eleger em 2002 contra a Maria do Carmo, onde estava a indignação do anonimo tucano então? Esse comentário é típico do fariseu, está na Bíblia, aponta para os outros sem lembrar de si.
Oc, quando voce me convidar.O verão ainda está aí...rs
Abraço.
Anonimo das 10:43.
Com certeza, quem conhece o cara sabe.
Poeta das 10:43...rs
O bom cabrito não berra...eheh
E o Chico canta sim.
EXTRAAAAAAAAAA
policia termina inquérito, sobre o desaparecimento da Pasta na RBA.
concluiu que a pasta foi esquecida e que o documento mais importante era a pesquisa real que dava 10 pontos para a Ana Julia.
hehehehehe
Anônimo das 11:07: dor de cotovelo se entende, mas me responda: tens na parede a foto do Jáder e do Almir se abraçando quando o doutor era filhote político do Barbalho? Com muito orgulho ou com vergonha?
Resumindo tudo o que foi postado:
"nossos políticos" são todos, eu disse todos são farinha do mesmo saco apodrecido.
Péssimo para o pobre Pará que necessita que surja uma nova mentalidade e enterre para sempre essa corja de sempre sedenta de poder e que só visa seus interesses pessoais.
Eu não diria todos.Eu diria que em todos os partidos há fedor, sacanagem,malinagem.Mas há homens sérios e preparados,ainda.
Poucos, e não tão poderosos e famosos, mas há.
Meu amigo jornalista, deixa eu te dar uma informação: tu falas de Chico Cavalcanti e de Orly como se um e outro tivessem sido os responsáveis pelo marketing das campanhas de Ana e Almir. O outro foi, mas Chico não. Ele nem pisava na produtora. Trabalhou foi em Rondônia. Deu pitacos de longe, com toda certeza. Porém, quem cuidou dos programas, do que Ana Julia falava, dos debates, dos comerciais, jingôls, tudo, era um gaucho petista da mesma tendência de Ana Júlia chamado Paulo Raineck e sua equipe, que tinha muita gente, menos Chico, que é competente e sério, mas dessa vez tava fora. Dê o crédito a quem crédito merece. Embora não precise.
Voce pode ter toda a razão em seu comentário, amigo anonimo, não conheço a fundo a estrutura do marketing petista, embora o gaúcho Paulo já tenha sido objeto de posts, aqui no Quinta, em reconhecimento à seu trabalho.
Julgava Chico engajado na campanha, e esse tema também foi palco de acirradíssimo debate aqui no blog.
Sabia que Chico também atuou em Rondonia, aliás levando a candidata de 2 para 24% na urna -tanto que noticiei aqui no blog.
Realmente,nessas condições de trabalho, Chico não poderia ter sido o diretor dos programas, debates,etc.
Então, Anonimo colaborador,vamos dar o crédito a quem merece: Paulo Heineck.
Mas eu não tenho amizade com ele a ponto de "convida-lo" para uma viagem em praias espanholas...rs.
Obrigado pelo comments.
Chico, na Itália;
Pancho, no México;
Frank, nos EEUU;
Paco, na Espanha.
Meu Amor,em Belém
Meu caro Juca,
Passada a eleição e o sufoco que você tão bem conhece, só agora abro o computador e vejo esse comentário no seu muito lido e eficiente blog.
O que dizer depois de uma derrota em uma eleição? Contar a história pós acontecido é, sempre, mais fácil. Poderia usar o linguajar de jogador de futebol: é isso mesmo. Um dia a gente perde, no outro a gente ganha.
Só que a coisa é mais séria. E importante para o Pará e sua população. Paciência: a democracia dá, inevitavelmente, lições que devemos levar pra casa, refletir bem e tirar os ensinamentos. É importante que reconheçamos a vontade popular, que é soberana. E é assim que deve ser, sempre, para o bem de todos e felicidade geral da nação. Já ganhamos e perdemos eleições. Mas por tudo que Almir Gabriel representa para o Pará, pelo que eu conheço dele e, por isso mesmo, aprendi a admirá-lo, é claro que fico sentindo uma dor maior pela derrota.
Estamos de pé, certo de que fizemos o que estava ao nosso alcance. Sem deixar de reconhecer que, talvez, tenha faltado o "algo mais".
Vamos em frente que a vida continua: parabéns aos vitoriosos. E que a Ana Júlia faça no seu governo as transformações anunciadas, onde a palavra de ordem "mudança" contagiou os seus eleitores.
Quanto ao embarque, Juca, não vai dá. Os rescaldos da campanha precisam ser acompanhados de perto. E os compromissos honrados.
Depois, sim, poderemos fazer uma viagem. Aí , eu dou o destino: os bons ventos do Marajó tomando uma bem gelada e colocando o papo em dia.
Um forte abraço,
Orly Bezerra
Ah, ta bom. Que o tal Heineck foi o obreiro nao discuto, mas a inteligencia de campo foi do Chico. Para esse papel ele foi contratado em virtude de seu profundo conhecimento da cena politica no Para. O informante acima pisou na bola, com um sotaque bem interessante. Tudo bem, afinal, a governadora esta eleita.
É isso aí,Bezerra.
Parabéns,muitos parabéns pelo trabalho,extensivos à toda equipe, que sei, não poupou esforços, vontade e coração, na luta que é produzir uma campanha.
E agende a cerveja marajoara.
Vai ser um prazer.
Grande abraço.
Afinal, o que vem a ser mesmo inteligência de campo, anônimo das 5:53?
Meu caro chará, de aeroporto parisiense, a Mudança desejada pelo povo não era tão grande coisa:
Era só mudar o Almir.
Acho que o anônimo das 7:05 está mal informado ou então acordou muito cedo e está com as idéias desmontadas ainda: no orgonograma da campanha de Ana Júlia, colado na parede da produtora, estava escrito: "Chico Cavalcanti, coordenador de estratatégia; Paulo Heineck, coordenador de comunicação". Os redatores Humberto Farias e Giorlando Lima foram contratados por Cavalcanti, ambos na Bahia. A equipe de mídia da campanha era toda da Vanguarda. O fato do Chico não estar como redator do programa ou como editor de texto, não significa que ele não estivesse "por trás" da campanha, como estrategista. E como dizer que Duda Mendonça só fazia as campanhas onde estava presente fisicamente o tempo inteiro. É não entender como o marketing político funciona. Achar que alguém chega com uma equipe de estrangeiros (bahia, são paulo, porto alegre, florianópolis) e domina a política local em duas semanas é provincianismo demais. Paulo Heineck tem seu mérito como diretor do programa, como articulador do discurso na TV, mas sem um guia local, ele teria se perdido. Outro dia, o Cavalcanti deu uma entrevista ao Diário do Pará, falando como Coordenador de Estratégia da campanha da governadora eleita e ninguém o desmentiu. O nome da empresa de Cavalcanti aparece na prestação de contas da campanha de Ana Júlia como tendo recebido R$ 50 mil reais de soldo por serviços prestados. Se ele ganha R$ 50 mil para não fazer nada, imagine se fizesse. Em tempo: segunda feira, no entrevista que Ana Júlia deu ao jornalista Mauro Bonna, na RBA, quem a acompanhou foi justamente o Chico Cavalcanti. Se ele não teve nada a ver com nada, porque acompanhava a governadora em uma atividade pública? Sinceramente, pior que a inveja é a bajulação dos estrangeiros, essa síndrome de "Sexta Feira" que persegue a nossa gente.
Rapaz! "Chico, na Itália; Pancho, no México; Frank, nos EEUU; Paco, na Espanha. Meu Amor,em Belém". A anônima (suponho) das 10:52 PM resolveu se declarar ao Chicante aqui no Blog do Juca... Nada como ganhar uma eleição...
Anônimo das 9:06 AM, o anônimo das 9:41 PM já respondeu ao seu questionamento. Em Marketing Político, "inteligência de campo" é o mesmo que "coordenação de estratégia". Para exercer essa função é preciso ter um profundo e gabaritado conhecimento da realidade local, dos agentes políticos, da história política e da cultura do lugar. É preciso entender como os agentes políticos se movem e quais os movimentos possíveis a partir de determinada ação de comunicação. Quem faz isso não é o redator, o editor de texto, o editor de imagem, o jornalista. Quem faz isso é o estrategista de marketing, que emprega a inteligência de campo para ordenar escolhas, definir posicionamento. É uma função multidisciplinar. Está tudo lá no Michel Bongrand, em seu Le Marketing Politique (Press Universitaires de France, 1986, coleção Que Sais-Je?). Quem fez um bom básico de comunicação conhece.
Acho que o anônimo das 9:41 só errou no posicionamento: Cavalcanti não estava "por trás" da campanha, mas "por dentro" dela. Toda a imprensa local (incluindo este blog) repercutiram a decisão de Cavalcanti de passar da campanha de Edmil50n para a campanha de Ana Júlia. Muitos o acusaram de "se vender" para o PT. Ele próprio se defendeu aqui, num post muito bem escrito. Agora tem gente colocando em dúvida seu papel na campanha? Pelo amor de Deus! Quem acha que uma trupe de estrangeiros poderia, sem ajuda de inteligência local, derrotar a maior máquina de poder que o Estado já conheceu, acredita em duende. Apenas o olhar local pode dar a precisão que a campanha de Ana Júlia possui. Se o Cavalcanti passava uma hora ou cinco minutos na produtora não importa. Dava para ver as digitais dele nas peças, especialmente no segundo turno. Até o ataque melhorou. E quem viu Santarém dar uma lavada no Almir não pode deixar de destacar a mídia diferenciada local. Será que foram os gaúchos que fizeram isso? Santa submissão.
Um anônimo escreveu que Chico Cavaclanti "deu pitacos de longe, com toda certeza. Porém, quem cuidou dos programas, do que Ana Julia falava, dos debates, dos comerciais, jingôls, tudo, era um gaucho petista da mesma tendência de Ana Júlia chamado Paulo Raineck". Ora, por essa ótica, o João Santana, marketeiro do Lula, não foi o responsável pela estratégia da campanha do presidente reeleito. Apenas "deu pitacos de longe", posto que ele ficou, a maior parte do tempo, em São Paulo e a campanha foi executada em Brasília. O anônimo confunde direção de TV, coordenação de programa ou até mesmo redação com coordenação de estratégia, que, em síntese, quer dizer "dar pitacos" que fazem toda a diferença. Exemplo: será que um estrangeiro saberia que Almir propôs a mudança da capital para Belo Monte ou que ele foi o mentor e defensor da privatização da celpa? Esses mesmos eixos estavam na campanha de Maria, em 2002, que perdeu para Jatene por 1,5% dos votos. Ou seja, Maria perdeu aquela eleição porque então o PT não fez o que acabou fazendo agora: atraindo o PMDB. A comunicação, entendida como estratégia, foi exatamente igual e quem fazia ali o que Paulo Reineck fez agora foi Elaide Martins o que, de modo algum se confunde com ser coordenador de estratégia.
Será que o Orly trabalhou como redator do programa de TV? Será que ele editava o programa de TV? Será que ele escrevia jingle? É improvável que um estrategista de marketing se preste a fazer esse tipo de tarefa. Para isso, ele tem equipe. Acho que questionar a presença de Cavalcanti na campanha do PT é ocioso. É público e notório que ele esteve na campanha. E no primeiro turno, acumulando com a campanha de Rondônia, para a qual obteve uma vitória política considerável.
Orly Bezerra é um homem honrado, competente e leal.
Falo por experiência própria.Já presenciei todas essas qualidades.
A lealdade, que no caso se confunde com admiração incondicional, não lhe permitiu ver, ou talvez não lhe permita dizer, o que está cristalino.
A eleição foi decidida na estratégia pré-eleitoral, quando Almir atropelou Jatene, traiu Luiz Otávio, e rejeitou o PMDB.
Aliás, Almir sempre foi um péssimo estrategista eleitoral.
Sozinho, só conheceu derrotas.
Ganhou quando Jader ou Hélio(como mentores) ou Jatene (como coordenador e estrategista) se encarregaram de pensar e agir por ele.
Agora, pensando e agindo a partir da própria mente ditatorial, maoísta, levou uma merecida sova.
Como dizem, o castigo vem a cavalo.
Mas que diabo de frescura pra render tantos comentários! E eu lá quero saber se o tal do Chico Cavalcante ficou pela frente, por trás ou por baixo da estratégia da Ana Júlia. Acho até que a maioria desses comentários defendendo com unhas e dentes o tal do Chiquinho, parece que são todos dele. Ninguém teria saco para defedê-lo tanto.
Querem a minha opinião sincera? Vou dar. Esse tal de Chiquinho que já foi do Edimilson, agora quer ser da Ana Júlia. E tá na cara vermelha dele, que o que ele quer mesmo não é o reconhecimento pelo trabalhona campanha, mas sim o day after do primeiro dia do ano de 2007. Isso é o que interessa. O resto não tem pressa.
A grande questão de fundo aqui é mais simples: não é quem fez isso ou aquilo, mas quem vai fazer, por quatro anos, a comunicação do governo do PT. É claro que Cavalcanti esteve na campanha. É claro que no carregamento de piano esteve o gaúcho Paulo Reineck. Mas se o PT repetir na comunicação do estado o que fez na prefeitura de Belém - importar secretários de outras paragens - a comunicação vai fazer água, como fez quando Jader importou o Terra, de triste memória. Ele meteu os pés pela mãos, fez um péssimo acordo com O Liberal, comprou mídia mais cara. É preciso ter trânsito com os veículos, conhecer a arte da negociação de mídia, conhecer as pessoas, ser reconhecido por eles, conhecer a diversidade da mídia em um estado continental. E aí é que a inteligência, o conhecimento local vai se impor. Lavareda tem feito todas as campanhas amarelas no Pará desde 1998, como estrategista, inclusive a de Almir agora, através das empresas MCI e MAPA. Mas ninguém vem aqui dizer que o Orly só dá pitaco e que o herói é Lavareda. Por que? Porque o Orly, em 12 anos, criou no meio uma curriola de puxa-sacos que os defende em todos os lugares, inclusive aqui. É claro, também, que isso vai acabar. Afinal, rei morto, rei posto. E o rei, agora, será Vermelho, com V de...
Paulo Heineck não sabe nem onde é o Murinim, quanto mais Belo Monte. É isso mesmo: síndrome do bom selvagem. Se é branco, alto e loiro, é herói. Certamente ele teve seus méritos em segurar o programa, coesionar equipe, manter o eixo do discurso. Mas, como já foi dito aqui, "sem um guia local" dando "pitacos" qualificados, o gaúcho teria sido comido vivo pelo Orly, pelo Glauco e pelo Zé Paulo, cobras criadas no marketing político vitorioso do PSDB.
Ahahah...ficou ótima a modinha nessa versão joanesca...
Não sou partidária, mas como jornalista percebi que a derrota do PSDB no Estado foi culpa da prepotência do Almir - que jurou ser imbatível. Mediu forças, acho que sua arrogância (e isso inclui a equipe que lhe acompanhava, em especial, Orly e Mário Couto) não seria notada pela população e que a máquina do Estado e seu "inquestionável prestígio" lhe fariam Governador...se dizia tão experiente, mas esqueceu de fazer uma análise de antigas eleições. E o pior de tudo, acho que já era mais forte do que Jáder Barbalho...
Oh Almir, que derrota einh...sua estratégia foi tão fraca e fora da realidade, que agora nem vc - que caiu do alto do seu pedestal - conseguiu engolir...tanto é verdade, que até hoje não apareceu na imprensa para dizer ONDE ESTÁ O ERRO?
Ei Juca, por que não entrou a da Joaninha?
O anônimo da 12:42 escreveu: "Mas que diabo de frescura pra render tantos comentários! E eu lá quero saber se o tal do Chico Cavalcanti ficou pela frente, por trás ou por baixo da estratégia da Ana Júlia". Realmente é ocioso, porque ou ele estava pela frente, por trás ou por baixo, mas estava na campanha. E é este o ponto. Dizer que esses comentários seriam do próprio é puro despeito. O tema foi colocado aqui, uma vez ou mais, apenas para repor a verdade dos fatos diante de um comentário mal formulado que o colocava de fora da campanha. Como militante do PT, testemunha ocular da campanha, sei de sua participação (no primeiro turno, levando a campanha de Mário Cardoso, inclusive) por isso resolvi, depois de ler vários comentários, fazer o meu para dizer o que vi, o que testemunhei. Quanto à opinião do próprio, quanto ao que ele quer ou deseja, isso sim é ocioso. Achar que esse personagem não terá papel na comunicação do PT à frente do governo do estado é o mesmo que o PT pode prescindir, para governar, daqueles que o ajudaram a chegar lá. Aì não seria apenas uma perda importante do aporte técnico e intelectual do publicitário, mas também uma postura canalha, que não se espera do PT. Anônimo das 12:42, um conselho: inveja mata.
Os cães ladram, a caravana passa.
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