No site Pará Negócios, do vascaíno Raimundo José Pinto.
A diretoria do Banco da Amazônia anulou a concorrência realizada para a contratação das agências de publicidade para o atendimento de sua conta. A decisão, tomada no dia 13, foi publicada na edição desta sexta-feira (24) do Diário Oficial da União. O aviso de anulação é assinado pela presidente da Comissão Especial de Licitação do banco, Eliana Melo dos Santos Porto.
O processo licitatório do Banco da Amazônia, uma das maiores contas publicitárias do setor público no Pará, no valor de R$ 8 milhões, provocou grande polêmica no meio publicitário. No total, 16 agências participaram do processo e nada menos do que 13 delas acabaram desclassificadas, sob a alegação de deficiência técnica nas suas propostas. Foram declaradas vencedoras a Gamma e a SIM, mas oito agências não concordaram com o resultado e apresentaram recursos. Algumas chegaram a ameaçar com recursos a instâncias superiores.
O aviso de anulação da concorrência faz referência a dois artigos da Lei nº 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos da administração pública. O artigo 41 diz que não podem ser descumpridas as normas e condições do edital da licitação. E o artigo 49 estabelece que a autoridade competente poderá revogar a licitação “por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado”.
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O blog tem sido informado da disposição para o trabalho do atual presidente do banco, Abdias de Souza Jr., registrada na coluna de Guilherme Augusto, edição de hoje da folha sobrancelhuda. Não raro chega antes das sete da matina, e já teria enfrentado uma primeira crise de gastrite por conta da rotina estressante.
Mesmo ocupado, Abdias bem que poderia restabelecer uma prática, rompida já faz algum tempo, em que os presidentes da casa acompanhavam de perto a condução da política de comunicação da entidade.
Numa época onde a concorrência exige performances cada vez difíceis no mercado financeiro, e margens cada vez mais estreitas, a comunicação pode trazer os diferenciais para o alcance de metas que se distanciam sem a produtividade máxima desta ferramenta. Com o presidente perto dela, fica mais fácil.
8 comentários:
E por falar em propaganda Juca, voce viu ontem,domingo, como o Liberal circulou com apenas cinco anúncios, sendo dois em permuta? O fato merece uma ánálise dos publicitários paraenses. Algo acontece.
Acontece o IBOPE e o IVC, das 2:23...eheh.
Mas que venham os publicitários.
Boa semana ;-)
Melhor agora!
Tomei vergonha e mandei um mail. Pode abrir.
Bjs e boa semana pra vc!
Vim te visitar e dizer que gosto muito do teu blog, tenha uma boa noite.
Mas como assim? Vem aqui rapídola assim? rsrsrs...obrigado, caríssima e volte sempre.
Bjão prá ti.
Essa novela do Basa está longe de terminar. Se mantida uma comissão de licitação local, sem a autoridade da Secom, qualquer resultado vai gerar uma enxurrada de recursos. Sugiro duas medidas para acabar com isso: 1) Fazer uma comissão de licitação mista, com pelo menos metade dos membros indicados pela Secom, não influenciávei$ pelos ditames do mercado local; 2) colocar no Edital, como fez o Estado agora, uma cláusula que determina que todos os que aceitam o edital abrem mão de impetrar recurso. Sem isso, será tudo de novo. Ou alguém acha que as 16 agências deixarão de partiipar ou que a Mendes verá sair de sua carteira uma conta como essa sem fazer uma grita geral?
É fácil resolver essa peleja do Basa: ao invés de duas agências, oito. O governo da Ana Júlia está ensinando como se evita um incêndio. Deu um tapa na cara dos que diziam que a licitação estava armada para a Double M ganhar. Agora, oito ganharão. Assim, distribui recursos no mercado. Por que entrar uma conta de oito milhões para apenas duas agências? Oito é muito? Ok. Então 6 agências. A tensão seria muito menor. Se ficar como está, vai dar merda. De novo.
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