No Repórter Diário, edição de ontem da folha sobrancelhuda.
Prefeito Duciomar Costa (PTB) não escondia a mágoa ao sair da cerimônia de liberação das verbas do PAC, em Brasília, sexta-feira. Tudo porque teria sido escalado para discursar em nome dos prefeitos e terminou desconvidado. Na última hora, falou o prefeito de Porto Velho.
Pode se afundar no pote de mágoa o prefeito de Nova Déli. Não verá a cor de tostão algum do PAC - diretamente, é claro, pois é o governo quem tocará as obras - não auferirá ganhos políticos das obras na capital - a gov já percebeu e se adiantou - e logo logo vai saber que partiu do Palácio do Planalto a orientação de última hora que lhe deixou se segurando no pincel.
E as notícias ruins não param por aí.
O Banco Mundial, que também ouve línguas distantes da prefeitura, já começa a puxar o freio de mão.
O nacional mantém-se no cargo graças a cara de pau de parte da Câmara Municipal, que vai afundar junto com ele, anotem para conferir ano que vem, e por conta da velocidade de quelônio com que trafegam seus processos na Justiça.
4 comentários:
Procon urgente. O Reporter 70 agora só faz repetir o que já foi publicado no Dário. Só hoje eles ficaram sabendo que a Atlas comprou a Palmetto e que metade da sede do Remo poderá ser vendida.
Não conheço o Dário.
Ah,Ah,Ah,Ah...
Juvêncio, observe o seguinte: outro dia os jornais de Belém, todos da base aliada do prefeito, publicaram que seria feita em Belém, uma espécie de operação Kasab que retiraria das ruas placas de lojas e propaganda irregular. Existe, desde 1998, uma lei acerca disso, que jamais foi adiante. Mas essa manobra de agora tem, na verdade, uma indisfarçável aura de, por assim dizer, sacanagem. É que Carlinhos e Silvia Randel, ambos inseridos até o fim na administração desastrosa do Dr Dudu, são os principais beneficiários da operação. Com as empresas CPP Outdoor e Prisma, eles controlam 70% de toda a mídia exterior da capital. A eles interessam, nessa operação, abocanhar os 30% que não lhes pertencem. Belém, graças ao casal Silvia e Carlinhos, é a única capital brasileira onde áreas públicas (escolas, quartéis, hospitais militares, órgãos públicos) são explorados comercialmente com totens ou outdoors, o que é proibido por Lei. Quer dizer, no Brasil é proibido, mas aqui na África pode. A pergunta que nunca ninguém me respondeu é COMO ELES PODEM EXPLORAR COMERCIALMENTE ÁREAS PÚBLICAS SE NUNCA HOUVE LICITAÇÃO NO GOVERNO FEDERAL, NO ESTADO OU NA PREFEITURA para exploração dessa mídia? Vc tem uma resposta?
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