É gravíssima a denúncia oferecida hoje pelo procurador geral da República contra o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), o senador Expedito Jr (PR), e mais 11 membros da quadrilha comandada pelos marginais listados.
A escutas telefônicas mostraram a utilização do aparato de segurança policial na intimidação de testemunhas de um processo de compra de votos - envolvendo o governador e o senador - carcterizando o estado nas mãos de bandidos.
Vamos ver por quanto tempo o STF deixará que Rondônia continue subjugada pela gang de Cassol, e o que dirá o presidente do PPS, Roberto Freire, habitual crítico da corrupção, e âncora dos comerciais de seu partido, onde apregoa honestidade e limpeza.
3 comentários:
Ao Roberto Freire dei meu primeiro voto para Presidente. Era, naquele tempo, ao meu ver, o melhor. Passado tantos anos e vendo seu comportamentom hoje, concluo o quanto me enganei. Não pela oposição que ele faz ao governo LULA, que é justa e correta, mas por se aliar aos vendilhões da "Brazil", aos cansados e cínicos partidários do PSDB/Demos. Ao firmar tal aliança ele desqualifica suas críticas, ainda que verdadeiras.
Ele tinha luz própria e não se apercebeu disso.
Juca,
Além do Pará (Ana Júlia), fiz campanha também para o PT de Rondônia (Fátima Cleide) nas eleições do ano passado. Nem imaginas o terror que é enfrentar aquela quadrilha. A intimidação é aberta e sem qualquer pudor. Equipes de TV são agredidas na rua. Até tiro de escopeta foi disparado contra a produtora que utilizamos. Torço para que a denúncia oferecida pelo procurador geral da República surta o efeito desejado. Quanto a Roberto Freire... bem, ele não apenas fez campanha para Cassol, como atacou abertamente seus adversários, que classificou de "caluniadores". No primeiro debate de TV, o candidato do PSOL, com medo de enfrentar cara a cara o governador, tergiversou: "Governador Ivo Cassol, o senhor é do PPS. Que tipo de socialismo o senhor defende?". Com um sorriso cínico no rosto, Cassol respondeu: "Socialismo nenhum. 'Tô no PPS porque me ofereceram a legenda". É impossível ser mais claro.
Fátima Cleide, professora, sindicalista e senadora pelo PT, partiu de 3% de intenção de votos e chegou a 33%, ficando em segundo lugar naquele pleito.
Abs,
Chico.
O problema da falta de HONESTIDADE, HONRADEZ, HOMBRIDADE, está diretamente ligado à lígua portuguesa: o "H" é mudo!
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