26.7.07

Incompetência e/ou Improbidade

Vinha me perguntando ontem a tarde, na volta do Marajó, o porquê da demissão coletiva da diretoria sobrancelhuda da secretaria de Saúde do Pará.
A rigor, fora da politicagem, só há duas razões para exonerar alguém de um cargo de confiança: incompetência ou improbidade. E pensava: será que desta vez, ao contrário da demissão do chefe da Casa Militar, o governo vai se dignar a dizer aos cidadãos porque demitiu um membro do alto escalão do governo?
Ao chegar em casa e abrir o blog, liberando os comentários, verifiquei que alguns comentaristas do Quinta faziam a mesma indagação.
Ao ler a edição de ontem, 25, de O Liberal, e o ressuscitado blog do Mauro Neto pensou este poster que as dúvidas estavam dirimidas. Era improbidade.
Mas, ao final da noite, a Agência Pará divulgou uma nota da Sespa contestando a folha nariguda e o blog do filho da dona Maria Emília.
Então foi incompetência.
E aí, por oposição, a demissão do coronel Coêlho foi por improbidade.

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O blog, com todo o respeito, acha as notas da Agência Pará, nos dois lamentáveis episódios, tão verdadeiras quanto outra nota, esta de R$ 3,00.
Acha ainda que o motivo alegado para as dispensas de licitação dos serviços do HR do Oeste, depois de seis meses de encolhe espicha, não tem a mais remota possibilidade de convencer seu Ningas.
E espera que o MPE, como está fazendo em relação aos anos dourados, investigue a parada.

10 comentários:

Anônimo disse...

A exemplo dos escândalos desavergonhados que estão acontecendo no governo Lula, os exonerados queriam implementar algo parecido por aqui, todos os processos de aquisição se concentravam na DAF, até mesmo dos demais órgãos subordinados a SESPA que têm autonomia para isso, os processos já chegavam prontos, precisando só dos despachos dos diretores, foi por isso que retiram o Álvaro Tupiassu do 1o. CRPS, depois que ele se recusou a assinar alguns absurdos. Um exemplo, o aluguel de 40 mil mensais de um prédio na Dr. Moraes que ainda terá que passar por reformas.

Yúdice Andrade disse...

Alvíssaras, Juvêncio! Retornando à ativa de vez?
Eu estava mesmo curioso a respeito de tua opinião sobre o novo estilo do jornal "O Liberal". Quase todos os dias, o "Repórter 70" publica uma nota sobre o imbróglio da secretaria de saúde, deixando clara a sua intenção de atingir o PMDB, através de críticas aos seus indicados. Mas todas essas notas elogiam Ana Júlia pelas medidas tomadas e concluem com um "Viva a governadora!", com ponto de exclamação e tudo. É a técnica do morde-e-assopra ou seria a do devagar-se-vai-ao-longe?

Anônimo disse...

O próximo a rodar, deve ser lá pelas bandas da Presidente Vargas, o que assinou esse tal contrato de aluguel, substituindo o cardiologista, José Antônio, o contador.

Unknown disse...

Bom dia, alvissareiro professor!
Ainda tenho mais conco dias de férias prá tirar na semana que vem...eheh...férias fatiadas.
O "novo" estilo" da folha nariguda não é tão novo assim...rs...e está mais prá devagar se vai ao longe.
Mas voce tem razão: vivemos numa época onde a obrigação é festejada.
E voce, acreditou nos motivos das dispensas de licitações?
Abs

Anônimo disse...

Com tudo isso, o HR de Altamira, entrou em contato com diversos hospitais de Belém, tentando emprestar medicamentos.

Anônimo disse...

Humm, sei não...
Sobre a fase atual "devagar-se-vai-ao longe" ou "morde-e-assopra" do "melhor jornal", tá me cheirando a (mais) uma tentativa de (re)abrir negociações para acertar os ponteiros e correr para o abraço (ou para pegar as moedas governamentais, que parece estar fazendo falta, e muita).

Anônimo disse...

é ironia apenas, pressão ...

Anônimo disse...

AUDITORIA JÁ !!!!

Anônimo disse...

AUDITORIA JÁ NA TURMA DEMITIDA !!!!

Anônimo disse...

AUDITORIA JÁ NA TURMA QUE FICOU