14.12.05

Folgados

Acredite, contundiu-se numa animada pelada, no último dia de novembro, o mandante da morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro deste ano no Pará, e precisou ser encaminhado a um hospital.
Taradão, como é conhecido na região o ordinário Regivaldo Galvão, já recebeu alta, mas quer continuar no hospital. Não vai não. Vai voltar prá chorar onde mamãe não pode ouvir.
Enquanto isso a esposa chora na redação de O Liberal, que lhe dedica um quarto de página para ela dizer que o Taradão “está sendo condenado pela imprensa”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mas calma aí, um dos princípios do jornalismo não é dar voz aos dois lados, independentemente, de quem sejam eles? Não vejo onde há erro do jornal ao publicar uma reportagem dando voz a esposa do cara. Ela é uma parte da história bem como os irmãos da Dorothy, que já vieram a público para expor suas opiniões a respeito do caso. Será que só é certo dar voz a família da vítima? Ao menos teoricamente, quem decide se ele é culpado é a Justiça, e o júri se ele for julgado perante um.

Unknown disse...

Oi Karla S.
Os folgados,neste caso,são Taradão e esposa.Não tem nada a ver com o jornal que aliás,deu um grande "furo" com a matéria pois o Taradão já estava há dias no hospital e ninguém noticiou.O jornal,de fato,não pode ser responsabilizado pelo teor das declarações da esposa.Se ela só tinha isso a dizer...
Obrigado pelo comentário.