Em clima de intensos debates políticos e de disputa acirrada pela nova direção estadual, o PSOL encerrou na tarde de ontem (19) seu primeiro Congresso no Pará. O evento que contou com 221 delegados eleitos por 39 núcleos da capital e por plenárias de filiados de 21 municípios de todas as regiões do Estado.
Os delegados que debateram diversas teses e proposições foram unânimes em reafirmar que o partido nasceu para se constituir como uma nova alternativa política de esquerda e socialista, ocupando o espaço deixado pela crise ética e programática que atinge o PT. Entre as resoluções aprovadas está a que define o partido como oposição de esquerda aos governos de Lula e Ana Julia, ambos do PT.
"O PSOL é cada vez mais a referência para milhares de lutadores sociais em todo o país, que aos poucos vão se desiludindo com o governo Lula e com o PT. Quanto mais ficar clara a opção conservadora e neoliberal de Lula, mais o PSOL irá se fortalecendo como um partido com vocação para ser de massas, como bem demonstram os quase 7 milhões de votos obtidos por nossa presidente Heloísa Helena nas eleições do ano passado", comentou o professor Luiz Araújo, recentemente eleito Secretário-Geral nacional da legenda e que esteve na abertura do evento.
Para o novo diretório estadual de 27 membros, concorreram três chapas, sendo proclamada vencedora, com 117 votos (53% dos delegados presentes), a chapa "Organizar, lutar e vencer" encabeçada pela ex-deputada Araceli Lemos, que passa a presidir o partido no Pará. As demais chapas inscritas - "Por um PSOL classista, democrático e de massas" (87 votos, 39 %) e "PSOL radical de luta, democrático e socialista" (16 votos, 7 %). - também participarão proporcionalmente do diretório.
Para Araceli Lemos, que exerceu dois mandatos consecutivos na Assembléia Legislativa do Estado, o I Congresso encerrou uma importante fase na vida do partido. "Vencida a dura batalha da legalização e passado o primeiro teste eleitoral em 2006, o PSOL está pronto para ingressar em um novo período de crescimento e consolidação", afirmou. Para ela, o PSOL possui um amplo espaço para ocupar no campo da esquerda, e que agora a prioridade é preparar a legenda para as eleições de 2008, sem descuidar da presença junto aos movimentos sociais. "O PSOL terá candidaturas próprias nas principais cidades do Pará, mostrando que existe alternativa à direita tradicional e aos descaminhos do PT", concluiu.
O PSOL no Pará possui quatro parlamentares no Estado: o senador José Nery, representante do partido no Senado Federal, a vereadora Marinor Brito (Belém), além dos vereadores Rubenixson Farias(Castanhal) e Vanterlor Bandeira (Parauapebas).
As informações são da Assessoria de imprensa do PSOL/Pará
8 comentários:
HH teve apenas 6% do total de votos válidos para presidente da república em 2006. Curioso é observar que o PSOL nasceu trombeteando que seria um partido sem tendências. Não cumpriu o prometido. Prova está nas chapas que concorreram ao diretório estadual. Atualmente quem domina o PSOL é a extinta Ação Popular Socialista, ex-Força Socialista, da qual, no Pará, o maior expoente é o ex-prefeito Edmilson Rodrigues.
O PSOL nasce grande, têm todas as condições de se tornar maior ainda nas eleições municipais de 2008. Deve fazer uma oposição qualificada ao governo LULA, caso contrário, aquele espaço que tem junto aos movimentos sociais e aos eleitores de esquerda será ocupado, mas por outros. A imagem da Heloísa Helena é perfeita, vai ao encontro dos mesmos sentimentos que o povo tem por LULA. Se ela continuar a se opor a bolsa-família, transposição do rio São Francisco, bio-diesel, ela ao invés de se diferenciar, se aproxima da direitona. Penso que ela tá com a faca e o queijo ná mão. Tem um potencial de votos que nem ela sabe. Mas, se continuar a querer apontar o dedo pra cara do LULA, pode esquecer. Escolheu o inimigo errado, igual Brizola e Prestes.
É cruel pra ela!
Luluquefala avisa:
Se o Edmirssson não contar com o apoio da governadora Ana Júlia, será um grande cavalo de largada em 2008.
Luluquefala:
Agora me dêem licença que vou pra Doca comer o churrasquinho delicioso do Orly com aquela cerveja geladíssima e saber das últimas fofocas políticas.
Bye bye !!!!!
Fala Juv�ncio.
Pelo que vi n�o foste ao Congresso, mas est�s bem informado...
Gostaria s� de corrigir o an�nimo acima, por sinal bastante desinformado. O PSOL nasceu em 2004 justamente prevendo a forma�o de tend�ncias e � resultado da uni�o de diversos grupos que atuavam no PT, nos movimentos e, em menor escala, no PSTU. Ali�s, isso foi um dos motivos do PSTU n�o ter vindo construir o PSOL, pois � contr�rio a um partido de tend�ncias.
Assim, ningu�m domina o PSOL, pois nosso partido � uma constru�o conjunta. Nem a APS, que possui a presid�ncia do partido no Estado, tem maioria na Executiva Estadual. Nosso Congresso foi festivo, vitorioso, representativo e saiu unificado para construir as lutas, seja nas ruas ou no parlamento.
Um abra�o,
Max Costa
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NEZIMAR BORGES
Rodrigo, interessante tua análise.
Bom, li (vi) uma mudança qualitativa na postura do PSOL, após o congresso do Pará. A fonte é:
www.marinorbrito.net
O PSOL TEM TUDO PARA SER UMA ALTERNATIVA VIAVEL DE ESQUERDA NO PARÁ, E O CONGRESSO ESTADUAL APONTOU ESSE CAMINHO. CONTUDO É NECESSÁRIO AS TENDENCIAS PARA MANTER A PLURALIDADE DE IDÉIAS.
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