A CVRD transferiu a localização da fábrica de placas de aço de São Luís para o Espírito Santo. 4 bilhões de dolares a menos na economia maranhense e muita gritaria.
No blogue do jornalista Walter Rodrigues, em postagem da sexta,3, tem uma pista para a transferência: problemas no licenciamento ambiental.
Mas...as leis ambientais no Espírito Santo são diferentes do Maranhão?
A notícia, que deveria chamar atenção dos moradores e formuladores de políticas públicas num estado que prega a verticalização da produção mineral, sequer saiu nos jornais.
2 comentários:
Juca querido:
A Folha On Line dá essa notícia assim:
"Um dos principais entraves na realização da obra foi a liberação do terreno. O governo do Maranhão demorou mais de três anos nas diversas etapas do trâmite para consentir a construção da siderúrgica.
Houve também uma forte resistência de ambientalistas, que defendiam que uma usina poluiria o meio-ambiente e elevaria a temperatura da região."
Não creio que as leis ambientais do ES sejam menos rígidas. Creio até que há um forte controle da sociedade civil organizada por lá.
Com certeza os interesses e conveniências são outros, mas a Vale aproveita e dá sua estocada cínica para nos intimidar, nós, os daqui de cima, como a nos dizer pra pararmos com esse negócio de meio ambiente!
Beijão.
Também acho, Bia querida, que há sim outros interesses. Mas o link fala sobre o temor da construção de um gigantesco fumeiro de carvão nos arredores da cidade.
E o Walter é um excelente jornalista, pessoa duríssima.
Vamos ver o que a Vale vai dizer se algum jornalão comentar o assunto.
Bjão!
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