9.10.06

Cadê os Prefeitos?

O poster acaba de conversar com um prefeito amigo.
Ele acertou as previsões : segundo turno, derrota em Marabá e sul do Pará, salto excessivamente alto.
O alcaide continua preocupado.
Acha que os deputados, eleitos, não vão sair a campo com a mesma, digamos, garra do primeiro turno.
E aponta os prefeitos como interlocutores e cabos eleitorais mais fortes neste turno.
"Mas tem que ter compromisso", garante. "Senão tá difícil".
Tem mais: já fez as contas, e concluiu que se Almir não capturar metade dos votos de Plutão e Edmilson na Grande Nova Déli, pode vir como vier do interior, que perde a eleição.
A conferir.

8 comentários:

Anônimo disse...

Amigo
A ressaca de quem perdeu vc conhece como é, o prefeito tá certo, a coisa tá feia , mas em politica tudo é possivel, agora que os deputados que se elegeram vão fazer tudo para puxar voto para o seu governador e seu presidente a isso vão,
com certeza a disputa vai ser mais acirrada que Simão e Maria em 2002.
Bráz

Unknown disse...

É Braz, a vitória tem muitos pais, e a derrota é orfã.
Mesmo concordando que os palamentares vão trabalhar- quem quer ficar na oposição dessa galera que tá aí? - também concordo com o prefeito em tela.Eles podem decidir a eleição.
Será que vai ser tão apertado assim, repetindo os 3,5% do segundo turno de 2002?

Anônimo disse...

Em Belém Almir colherá pouco. Sua rejeição na cidade é elevado em razão das pixotadas que por lá pregou. Uma delas chama-se Duciomar Costa.

Anônimo disse...

A avaliação do seu amigo prefeito é a mesma que escapa pelas frestas das salas onde o alto comando tucano, anda se reunindo. Mas, acreditam os tucanos de bico grande, e um reeleito deputado pêfêlista, ser esta meta plenamente possível, num movimento tático semelhante ao que levou a eleição do Jatene em 2002.
As decisões de campanha estão agora entregues quase que pessoalmente ao candidato, que já tem um estilo naturalmente centralizador, mas que não está mais aceitando nem tendo a paiciência de ouvir as sugestões de alguns conselheiros, ao quais ele culpa (em alguns casos, com razão) por não ter conseguido "decidir" a parada em turno único. As ações da Heathrow Incorporated continuam em "alta" na Bolsa almirista, mesmo que alguns tenham defendido mudanças de rumo.
Não se ouve da parte do candidato queixas contra o atual governador; não ocorre o mesmo por parte de alguns áulicos almiristas.

Unknown disse...

Certo,Cjk.
E ai de quem se meter a querer mexer nas ações da HC.
Quero ver quem pode mais, e melhor, do que ele.
Mas tem que chamar mais os prefeito, sob intenso assédio da adversária.Com toda a legitimidade, diga-se de passagem.
Um abraço.

Anônimo disse...

Pefelista reeleito responde:
O que houve no primeiro turno foi uma pré das eleições municipais de 2008.
Cada liderança local,prefeito ou ex prefeito, cuidou da sua pele, mostrando o seu pretígio pessoal já para 2008. E a única forma de demonstrar forças foi a quantidade de votos que cada uma poderia dar para os seus deputados. O atual prefeito de um lado e o ex do outro. Todos com Almir, diga-se de passagem. Só que trabalhando somente pelos seus candidatos proporcionais. Pensaram assim: de que adianta eu me matar trabalhando pelo Almir se no final das contas ainda vão dizer que foi o fulano que trabalhou mais.Eu vou é mostrar minha força provando que os meus deputados tem mais votos. O Almir já está eleito! Erramos todos nós,prefeitos,ex prefeitos e candidatos, como eu também.
Foi isso o que aconteceu. Está aí a explicação da quantidade de votos dos proporcionais ligados a Almir, bem superior a dele.
Quanto ao Mario Couto, mais simples ainda: Mario começou como candidato a Federal e com o seu estilo trator acabou ficando sempre com a oposição aos prefeitos que lhe negavam apoio. Depois escolhido senador, acabou sendo apoiado por todas as bandas. Por isso teve mais votos do que Almir.
Quanto ao Prefeito Duciomar, parece que no segundo turno,a pedido do governador, ele entrou de cabeça na eleição. Aleluia!
Agora é outra eleição e os deputados eleitos e não eleitos sabem que sem Almir no governo vão roer uma pupunha daquelas. E os prefeitos, agora sob a orientação direta do governador, vão se entregar de corpo e alma na campanha de Almir e Valéria.
Agora é olhar pra frente, tirar o sapato alto, trabalhar muito, e vencer as eleições no segundo turno. Se Deus quiser.
Vic Pires Franco

Unknown disse...

O blog agradece a colaboração, deputado.

Anônimo disse...

Belém não irá esquecer a redução pela metade do repasse do ICMS de 44% para 22%,capitaneada pelo Almir ao longo dos seus oito anos de governo, tão prejudicial à cidade.