10.10.06

Largada

Começou bem o segundo turno do horário eleitoral.
Os dois agradeceram os votos recebidos, e trabalharam a idéia de vencedor (Almir), e vetor da mudança (Ana Júlia).
Locuções e sonorizações abaixo do esperado, nos dois programas, à exceção de uma peça no programa de Almir.
O programa de Ana Júlia trabalhou mais a imagem da mulher e do jovem. Pediu votos dos eleitores dos candidatos que não passaram ao segundo turno, e até do que passou.
Sim, ela pediu votos de quem votou em Almir!
Essa eu ainda não tinha visto.
O final do programa, relacionando sua campanha ao Círio, e aos seus ícones - fé e luta - bem escrito e ousado.
Ousado demais, talvez. Populista com certeza.
Será que os evangélicos gostaram?
De apoios, só o vice presidente.
E o Sobrancelhudo? Cadê o cara?
A apresentadora do 13, sòzinha, põe a dupla do 45 no bolso.
Se ela fosse candidata...
Cenário ameno, regional, quase "de época", diria.
O "fala povo" do 13 foi mais animado, natural e convincente.
Tudo indica que chegou gente nova no programa. Gente boa.
E Ana Júlia pareceu mais à vontade com as linhas escritas pelos novos redatores.

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O programa de Almir continua inteligente e racional.
Não dá prá ser diferente, com o perfil do candidato. Tem mais é que explorar mesmo a diferença entre razão e emoção, sem medo de ser feliz.
Lembro de umas inserções da campanha que levou De La Rua, um notório aburrido, à presidencia da Argentina. As peças perguntavam, simplesmente, se estavam elegendo um contador de piadas, ou um presidente da república.
Na terceira peça, a rejeição à cara amarrada do candidato estava desfeita.
O tucano enfrentou de cara os boatos sobre sua saúde, e disse com todas as letras: eu não tenho cancer. Cruel, né?
Deve ter aparecido nas qualis a suspeita da doença, ou a força do boato.
Por isso o candidato apareceu até subindo em caçamba.
Alckmin presente. Tem mais peso que o vice Alencar.
Foi um programa mais propositivo, voltou a teclar nos quantitativos de seus projetos.
Cenário impessoal, escuro, administrativo.
Tinha mais interior, mais estado do Pará, no programa do 45.
A sugestão, na fala de Almir, para que se examinasse a história pessoal dos candidatos merecia ser acompanhada de uma peça biográfica.
A sua trajetória no serviço público é valiosa.

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Bem, ainda restam 18 programas.
E vou abster-me de comenta-los, como fiz no primeiro turno.
Por uma razão muito simples: não tenho mais paciencia para ver todos.
Agora, que vai ser briga de cachorro grande, vai.
Desconfio que os tucanos estão se coçando para o Sobrancelhudo entrar no programa de tv.
Aí a coisa pega fogo.
Tomara que não mordam o eleitor, ou queimem os candidatos.

5 comentários:

Anônimo disse...

Perguntar não ofende. Já não passou da hora da candidata Ana Julia sair da cadeira de rodas e deixar de fazer drama?
Que respondam os ortopedistas de plantão. Só não vale o intenso Carlinho.

Unknown disse...

Anonimo, por gentileza, deixe o Carlinho fora disso.
Já pensou se a senadora apresenta um atestado da ProSaúde?

Anônimo disse...

Como assim Juquinha? Comente os programas por favor... eu imploro... Uma fã.

Unknown disse...

Eheh..já estou velho demais prá fazer coisas que deixei de gostar ...rs.
Seu fã, Juquinha.

Anônimo disse...

Quem tem que apresentar um atestado de saúde é o Almir, para comprovar a sua negativa ao que é de domínio público. Pode ser até do ProSaúde.