De Lucio Flavio Pinto, na mais nova edição do Jornal Pessoal, já nas bancas de Nova Déli e no Estado do Tapajós, edição de hoje.
Metralhadora Giratória
Quem quiser que tenha memória: O Liberal não tem.
Em defesa dos seus interesses comerciais, está disposto a dizer uma coisa num dia e desdizê-la no outro, sem constrangimentos. Para não atacar diretamente – e sistematicamente – a governadora Ana Júlia, ao menos enquanto ela permanecer em cima do muro (ou do lado de sempre, ao lado dos Maiorana), atacam seus aliados.
Quando a pressão exige uma estocada mais direta, num dia o jornal morde e exatamente no outro, assopra (como fez na coluna Repórter 70 com o novo secretário de cultura, ironizado por seu gerúndio e exaltado por suposto apoio ao teatro).
Na roleta russa voltada contra terceiros, o foco imediato é o “Jader Gazeteiro Barbalho”, que tenta conquistar a primeira posição de força no jogo do ano colocando “Domingos Cheio-de-Processos Juvenil” na presidência da Assembléia Legislativa, conforme os dois políticos passaram a ser tratados pelo R-70, na escalada de ataque.
Para evitar a consumação desse movimento estratégico, O Liberal não hesita em hostilizar os aliados de ontem (a ideologia do deputado Afonso Sefer passou a ser a dos seus quatro hospitais, até então poupados de qualquer perturbação investigativa) e exaltar os nem tão próximos de ontem (o vice-prefeito de Belém, Manoel Pioneiro, virou quase-estadista por sua pretensão de terçar armas com Helder Barbalho em Ananindeua, embora os dois estejam conversando).
Nessa voragem, O Liberal corre o risco de entrar na linha de tiro da sua própria metralhadora giratória (e cega). Num dia atacou o concorrente Diário do Pará por aceitar propaganda da Clean, a empresa de limpeza visada pela Operação Rêmora, da Polícia Federal, que prendeu vários peixes pequenos do desvio de dinheiro público e um pescado maior, Marcelo Gabriel, filho do ex-governador Almir Gabriel.
No outro dia, O Liberal nem piscou ao fazer o mesmo, aceitando propaganda da Clean sobre o aniversário de Belém.
Parece que, apesar das origens, os Maiorana da segunda geração nunca leram Maquiavel.
Ou qualquer coisa.
9 comentários:
Taí por que o Liberal está sendo rebaixado, pelo IBOPE, para a 3ª divisão.
Bem feito.
Por falar em 3ª...o bicolinha tá que tá, hein seu Juvêncio??!! (com todo o respeito, claro.)
Dizem as más línguas que a diretoria tá procurando localizar o Chico Spina para fazer dupla com o Deputado Robfaziagol.
A primeira parte de seu comentário é ótima.
A segunda é péssima...rs.
Saudades do Chico Spina né? Sofreu muito naquela época, né?
Essa Spinha já atravessou a garganta faz tempo. É coisa de museu, assim como os troféus do nosso vizinho.
Temos que utilizar um coador de bom senso ao ler tais jornais...
Ah,quanto ao "o Principe",Ele deve ter lido, só que não entendeu...
JUCA , DOMINGOS NãO TEM NENHUM PROCESSO DE PEDOFILIA, TEM?
AMANHÃ É O FERIADO, DIA DE ALMOÇAR FORA, HEHE
M.TOSHIBA
ABS
Não,Milton, embora tenha uma monumental gang de pervertidos na cidade onde ele foi prefeito,Altamira, inclusive alguns já na vara.
Mas ainda falta a fila andar.
Bom apetite amanhã...eheh
Abs
Foi com espanto e revolta que percebi que nos últimos dias do governo tucano havia se cometido mais um crime contra o interesse público. O prédio da Escola de Governo, adaptado a partir da reforma do secular Asilo D. Macedo Costa, na avenida Almirante Barroso, em Belém, recebeu a denominação de “Escola de Governo Governador Professor Simão Jatene”. Custei a imaginar que uma atitude abertamente ilegal e imoral pudesse ser feita às vistas de todos, sem que nenhuma houvesse uma pronta resposta por parte do Ministério Público Estadual, órgão constitucional encarregado de fiscalizar a Lei e defender os interesses sociais difusos.
Araceli Lemos
Luluquefala pergunta para a simpática e adorável quase ex deputada:
Com tanta coisa pra se preocupar no nosso estado a senhora vem logo com essa história de nome de escola! Tenha a santa paciencia minha comadre Araceli.
A senhora ainda 7 dias de trabalho, pagos com o nosso dinheirinho. Então eu tenho uma proposta para lhe fazer: compre um macacão de maquinista, atravesse a praça Dom Pedro e tente colocar para funcionar o seu bondinho, aquela idéia maravilhosa do seu mentor intelectual Edimilson Rodrigues.
Com todo o respeito, minha quase ex. Deputada é claro!!
Concordo com a Araceli e com a Lulu, porque não se pode sonegar o personalismo que norteou a administração passada. E, há outras coisas com que se preocupar também, mas em vez do bondinho preferia que a Bienal de Música fosse prioridade, viu Edilson.
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